Servidora da Pampulha lança livro de poesias

Na tarde do dia 18, a sede da Regional Pampulha, à Avenida Antônio Carlos, nº 7.596, São Luís, se transformou em um aconchegante espaço cultural: ao som da voz e violão do cantor e compositor Alex Bocão, a servidora Vitalina de Assis apresentou para colegas de trabalho, amigos e familiares o livro A Palavra ConVida, lançado pela Bárbara Editora, no qual foram publicados quatro poemas de sua autoria. 

Gerente de Atendimento ao Cidadão na Pampulha, Vitalina explicou que a vontade de escrever surgiu na infância, influenciada pelos livros de contos comprados por seu pai. Na adolescência se aventurou pelo mundo das palavras, escrevendo os primeiros poemas. Anos mais tarde, a ideia de se tornar escritora foi ganhando força, quando passou a publicar contos e poemas em seu blog. “Era a oportunidade para que meus textos tivessem visibilidade”, disse.

O blog abriu portas para Vitalina: ela participou de um processo seletivo que reuniu 60 blogueiros, entre brasileiros e portugueses, que escrevem poemas. Destes, 21 escritores foram selecionados para participar da coletânea, organizada pelos editores Anderson Fabiano e Helena Chiarello. “Este foi o primeiro passo. Agora, quero me dedicar à divulgação deste trabalho coletivo e, no final de 2014, publicar um de meus livros já finalizados”, disse. 

Chefe de gabinete na Pampulha, Carlos Alberto Damasceno prestigiou o evento, parabenizando a servidora pela sensibilidade de seus textos: “Achei louvável a iniciativa da Vitalina de escolher o local de trabalho para compartilhar com os colegas um momento tão importante de sua vida, principalmente nesta época em que as pessoas estão mais sensíveis. Que este fato sirva de incentivo para outros que também queiram revelar seus talentos. Neste sentido, a Regional Pampulha está aberta para a realização de eventos culturais que proporcionam uma ambiência favorável e melhoram a interação no trabalho”, finalizou. 

Os poemas, contos e outros textos de Vitalina podem ser lidos no blog www.avessamente.blogspot.com.

Pampulha promove treinamento para o atendimento de população atingida por desastres

A Regional Pampulha, por meio da Gerência Regional de Políticas Sociais, realizou, no dia 16, um treinamento para as pessoas que atuam como voluntários no atendimento da população atingida por desastres. O evento, realizado no auditório da Regional Pampulha (Avenida Antônio Carlos, 7569, 2º andar, São Luís), contou com a participação de 65 pessoas, entre gerentes, técnicos e servidores.

O treinamento foi planejado com os objetivos de padronizar as informações referentes a desastres para todo o Sistema Municipal de Defesa Civil (SIMDEC), contribuir para a celeridade das ações na Pampulha e subsidiar a declaração de situação de emergência. Vistoriador da Defesa Civil, o guarda-municipal Cristiano Petris distribuiu o formulário único do SIMDEC, ou seja, um cadastro de atendimento aos atingidos por desastres, mostrando o preenchimento correto de cada quesito do formulário. 

Gerente de Políticas Sociais da Pampulha, Heliane de Guadalupe Alves explicou a importância do treinamento para os servidores que trabalham no atendimento da população atingida. “Estamos trabalhando com uma escala de sobreaviso composta por um coordenador e mais 5 servidores escalados semanalmente durante o período de chuvas, ou seja, de outubro/2013 a março/2014. Nossa equipe está organizada de forma a trabalhar com maior celeridade no atendimento das situações de emergência”, disse.

Estudantes da Escola Municipal Professor Amilcar Martins conquistam medalhas na Olimpíada Brasileira de Robótica

Três estudantes da Escola Municipal Professor Amilcar Martins, região da Pampulha, participaram da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), realizada no mês de setembro, conquistando medalhas pelo bom desempenho no exame, de nível nacional.

Entre os mais de 30 mil inscritos no país, 2000 participantes foram medalhistas, entre eles, os estudantes Hisabella Alvarenga da Silva, 13 anos, com a medalha de Honra ao Mérito e Carolayne Ribeiro Procópio e Misael David Alves Fidêncio, ambos de 13 anos, com as medalhas de bronze nacional. Estudante do 7º ano, Hisabella ficou muito satisfeita com a experiência: "Tive a oportunidade de fazer a prova e não podia desperdiçar a chance. Quando soube o resultado da premiação, fiquei muito feliz e para completar, ainda ganhei uma medalha. Bem, como ficar triste com isso?”

A professora e coordenadora Peônia Pires explicou que, para preparar os alunos para o exame, o ensino da robótica foi trabalhado em conteúdos transversais como matemática, português, inglês e conhecimentos gerais, o que exigiu dos participantes o máximo do raciocínio lógico. Para Peônia, foi uma alegria a conquista alcançada por seus alunos: "Competições como essa provam o ótimo nível de nossos alunos. No ano que vem, pretendemos participar tanto da etapa teórica quanto da prática, em que os alunos apresentam projetos específicos de robótica. É importante salientar que, por se tratar de uma olimpíada que abrange todo o território nacional, o resultado dignifica ainda mais a conquista de nossos estudantes. Estou muito orgulhosa deles."

Incentivo para o desenvolvimento tecnológico

A Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) é uma das olimpíadas científicas brasileiras apoiadas pelo CNPq que utiliza-se da temática da robótica para estimular os estudantes às carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro. Possui duas modalidades de competição para adequar-se tanto ao público que nunca viu robótica quanto ao público de escolas que já têm contato com a robótica educacional. Anualmente a OBR elabora e gere a aplicação de provas teóricas e práticas em todo o Brasil utilizando essa temática. A OBR destina-se a todos os alunos de qualquer escola pública ou privada do ensino fundamental, médio ou técnico em todo o território nacional, e é uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos.

Pampulha realiza conferências locais de saúde

O Conselho Distrital de Saúde Pampulha (CODISAP) e a Gerência Regional de Saúde Pampulha realizaram, durante o mês de outubro, as conferências locais de saúde em todos os centros de saúde da região. Coordenadas pelos Conselhos Locais de Saúde, as conferências constituem etapa preparatória para a Conferência Distrital de Saúde da Regional Pampulha, que será realizada nos dias 21 e 22/11/2013.

Nas conferências locais são elaboradas propostas para o aprimoramento do SUS BH, além da eleição dos delegados de cada unidade de saúde para participação na etapa distrital.  Na Pampulha, foram realizadas 12 conferências locais, com a participação de 536 pessoas. Foram eleitos 218 delegados, sendo 110 delegados representantes dos usuários, 76 representantes dos trabalhadores e 32 representantes dos gestores. Todos os delegados eleitos participarão da Conferência Distrital.

Gerente de Saúde na Pampulha, Vanessa Wilke ressaltou a importância da participação popular na construção do Sistema Único de Saúde (SUS) que é garantida por lei e se dá através de dois mecanismos principais: a conferência de saúde e os conselhos de saúde. “Para se efetivar as políticas públicas de saúde é necessária a articulação de três segmentos: usuários, trabalhadores e gestores que, juntos, elaboram propostas para a construção de políticas públicas para melhoria da saúde da população”, disse. 

Pampulha promove ações que tratam da questão da igualdade racial

Em comemoração ao Mês da Igualdade Racial, a Regional Pampulha, por meio do Grupo Gestor de Promoção da Igualdade Racial na Pampulha (GGPIR), deu início à realização de intensa programação de atividades para tratar a questão da igualdade racial junto aos seus diversos públicos.

No dia 21/10, o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS Pampulha), realizou, no auditório da Regional (Avenida Antônio Carlos, 7.659, 2º andar, São Luís), uma formação para servidores com o tema Noções sobre Direito Étnico Racial e Política Pública de Igualdade Racial. O encontro teve a presença de mais de 30 servidores.

Representante da Equipe Pedagógica da Gerência de Educação Pampulha e uma das coordenadoras do Grupo Gestor de Promoção da Igualdade Racial (GGPIR), Rosane Pires explicou sobre as ações do GGPIR Pampulha, desenvolvidas de acordo com o plano municipal e acompanhadas pela Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial (CPIR). A seguir, a advogada da Coordenadoria Especial de Política Pró-Igualdade Racial (CEPIR/ Sub-DH/ SEDESE) Clécia Costa Dias apresentou as ações afirmativas, programas e políticas públicas do Estado de Minas Gerais para promoção da igualdade étnica e racial. Em Minas Gerais, as ações afirmativas são voltadas para negros, ciganos e indígenas. Os participantes assistiram ainda a uma reportagem que abordou sobre a intolerância racial, mostrando a diferença de tratamentos que pessoas negras e brancas recebem em algumas situações.

No dia 24/10, a Gerência de Saúde Pampulha promoveu o Work Shop “A igualdade racial na saúde” para 62 Agentes de Combate a endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Para discutir sobre o tema, foi exibido o filme “O xadrez das cores” que trata da questão da discriminação racial.  Divididos em grupos, os participantes apontaram sugestões de ações para promover a igualdade racial em seu ambiente de trabalho.

Agente de Combate a Endemias do Centro de Apoio à Zoonoses Pampulha (Cazop), Uelington Souza Ferreira disse que as informações que recebeu trouxeram uma nova maneira de enxergar a questão da discriminação racial: “Antes desta formação, eu agia como uma pessoa desinteressada e não me importava com o tratamento que recebia por causa da minha cor. Agora, quero alterar nossa realidade no trabalho e lutar pela igualdade racial”, disse.

Estudantes da rede municipal de educação prestam homenagem aos servidores da Pampulha

Na tarde de 29 de outubro, servidores da Regional Pampulha foram surpreendidos com a presença de um grupo de crianças declamando poemas de Vinícius de Moraes e João Guimarães Rosa. Eram os “Invasores poéticos”, grupo formado por 22 estudantes da Escola Municipal José de Madureira Horta, que fizeram as apresentações em alguns setores como uma homenagem aos trabalhadores pelo Dia do Servidor, comemorado em 28 de outubro.

A ideia da homenagem foi da gerente de Recursos Humanos, Valéria Emília Evaristo, que viu uma matéria sobre este grupo no jornalzinho da escola: “Queria fazer uma coisa diferente para os servidores e achei que seria interessante homenageá-los através da poesia recitada pelas crianças. Os Invasores Poéticos se apresentaram impecáveis, com um visual lindo e emocionaram muitos servidores. Agradecemos à E.M. José de Madureira Horta por esta parceria”, disse.    

Para a enfermeira Débora Coelho da Gerência de Atenção à Saúde Pampulha, a apresentação foi uma surpresa: “Achei lindo, tanto a vestimenta quanto a performance das crianças. Fiquei feliz de ver que escola pública também pode ofertar coisas diferentes. É importante  incentivar o gosto pela leitura.”

Invasores poéticos: uma forma de promoção da cultura
Idealizado pela professora Ângela Lisboa, o projeto “Invasores Poéticos” tem o objetivo de sensibilizar as crianças, promover a cultura, incentivando a prática da poesia e a disciplina: “A ideia é que essas crianças criem o hábito e o gosto pela leitura”, explicou Ângela. A professora contou que ela mesma escolhe os temas e também ensaia as crianças para as apresentações. “O tema deste ano foi escolhido em função do centenário de Vinícius de Moraes. Em anos anteriores, outros personagens como Carlos Drummond de Andrade e Paulinho Pedra Azul também já foram homenageados”, disse.

Implantado desde 2006, o projeto tem colhido bons frutos. O aluno André Luiz Lisboa Pereira, de oito anos, contou que gosta de se apresentar em vários lugares e ressaltou: “Acho muito legal fazer as pessoas sorrirem.” 

Tráfico de pessoas é tema do Fórum da Criança e do Adolescente na Pampulha

A Regional Pampulha, por meio do Fórum da Criança e do Adolescente, realizou, no dia 22, no auditório da Regional, à Avenida Antônio Carlos, 7.596, São Luís, um encontro para discutir sobre o enfrentamento ao tráfico de pessoas. Compareceram 27 representantes do poder público, da sociedade civil e da rede de proteção à criança e ao adolescente na região.

O encontro foi conduzido pela equipe do Programa de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas de Minas Gerais (NETP/MG): Letícia Barreto, gerente do Programa e as técnicas sociais Rafaela Costa e Ana Terra. Os participantes conheceram o conceito de tráfico e seus indícios, a estrutura do Programa de enfrentamento ao Tráfico do Estado de Minas Gerais, os marcos  legais da Política Nacional de enfrentamento ao Tráfico e as situações que qualquer pessoa pode observar para identificar a ocorrência deste fenômeno. Rafaela explicou que a questão do tráfico é de difícil solução, pois nem sempre a pessoa explorada se reconhece como vítima. “A maioria das vezes, as pessoas são atraídas por promessas de sucesso e realizações. E neste caso, a vítima acha que não está havendo exploração, mas uma relação de troca.”

Para Rafaela, o poder público e a sociedade civil precisam agir em rede de maneira bem articulada para o enfrentamento ao tráfico: “O tráfico de pessoas constitui um grande desafio, pois é um crime de grande ocorrência, porém invisível. Enquanto rede, é necessário pensar em estratégias que sensibilizem o maior número de pessoas para conseguirmos respostas rápidas. Nosso compromisso é pensar a garantia de direitos”, finalizou.

O Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas de Minas Gerais (NETP/MG) funciona na rua rio de Janeiro, nº 471, 12º andar, centro e os telefones para contato ou denúncias é o nº 100 ou 180.

Gerência de Recursos Humanos da Pampulha promove formação para gestores das unidades de saúde

Com o objetivo de atualizar as informações relativas a Recursos Humanos, a Regional Pampulha, por meio da Gerência de Recursos Humanos, realizou, no dia 25/10, no auditório da Regional, à Avenida Antônio Carlos, nº 7.596, São Luís, uma formação para os gestores das unidades de saúde localizadas na região da Pampulha. Participaram os gerentes das unidades básicas de saúde, dos Centros de Referência em Saúde Mental (CERSAM), do Centro de Convivência Pampulha e das gerências de Vigilância Sanitária, Epidemiologia, Controle de Zoonoses, Saúde do Trabalhador e de Atenção Básica, totalizando 33 profissionais.

Os participantes tiraram dúvidas sobre férias regulamentares, quinquênio, concessões de benefícios, tipos de licenças, plano de saúde, entre outros assuntos relativos a direitos e deveres do servidor. Gerente de Apoio em Recursos Humanos na Pampulha, João Paulo Rezende Coelho falou sobre a importância desta formação: “Já realizamos a formação também com os diretores e secretários das escolas municipais. É importante estreitar os laços, pois o trabalho de recursos humanos depende de uma parceria afinada com os gerentes das unidades. Quanto mais claras estiverem as informações, melhor os servidores poderão desenvolver suas atividades e ficar tranquilos quanto aos seus direitos”, disse.

Para a gerente do Centro de Saúde Santa Rosa, Silvana Maria Lopes Guimarães esta foi uma boa oportunidade para se esclarecer dúvidas: “Sempre há muitas questões em relação a Recursos Humanos. É bom relembrar, pois às vezes somos surpreendidos com alguma situação nova. É importante também ter a oportunidade de buscar informação.”

Para a gerente de Recursos Humanos na Pampulha, Valéria Emília Evaristo, a formação atingiu seu objetivo: “Apesar de estarem inseridas na rotina diária e mensal das unidades, as questões relativas a Recursos Humanos têm sempre que ser atualizadas. Este momento de troca de informações com os gestores é de fundamental importância também para que a Gerência de Recursos Humanos preste cada vez mais um atendimento de qualidade aos servidores da Regional Pampulha.”

Igualdade Racial é tema do Fórum do Idoso na Pampulha

A Regional Pampulha, por meio da Gerência de Políticas Sociais e da Coordenadoria dos Direitos da Pessoa Idosa de Belo Horizonte, realizou, no dia 23/10, o Fórum do Idoso da Pampulha com o tema de promoção da igualdade racial. O evento aconteceu no auditório da Regional (Avenida Antônio Carlos, 7.596, 2º andar, São Luís) com a presença de 36 participantes.

A proposta do evento foi reunir os usuários da terceira idade para a exibição do filme “O xadrez das cores”, do diretor Marco Schiavon. O curta-metragem trata do relacionamento de uma idosa e sua empregada no qual predomina a discriminação racial. Após a exibição do filme, foi aberto um espaço para debate e reflexão sobre a desigualdade racial.

Estagiária da Gerência de Políticas Sociais na Pampulha, Daniele Cristina Moreira acha que as atitudes de discriminação não se limitam à cor da pele: “Essa discussão vai além do racismo. Há discriminação contra aqueles que se comportam de maneira diferente, que se vestem de forma diferente. Mas, quando se conhece melhor a pessoa, passamos a pensar diferente”, disse. O aposentado Pedro Luiz de Arruda, 68 anos, participante do Grupo de Convívio do bairro Santa Rosa, mostrou vitalidade na hora do debate, se levantando da cadeira todas as vezes que ia falar: “Somos todos iguais, negros, brancos, qualquer pessoa. Nós viemos do pó e para o pó voltaremos, a bíblia nos ensina assim”, finalizou.

O Fórum do Idoso na Pampulha é realizado mensalmente. Outras informações pelo telefone 3277-7899.

Servidora da Pampulha participa de livro com coletânea de poemas de escritores brasileiros e portugueses

Há quatro anos trabalhando no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Regional Pampulha, a escritora Vitalina de Assis nunca pensou que poderia ficar famosa com seus textos. No dia 12 de setembro, na Livraria Catarinense do Shopping Newmarket na cidade de Blumenau (SC), ela conseguiu realizar um sonho: a publicação de quatro de seus poemas no livro A Palavra ConVida, lançado pela Bárbara Editora, que traz uma coletânea de 84 poemas de escritores brasileiros e portugueses.

A vontade de escrever surgiu desde a infância, influenciada pelo pai que sempre comprava livros de contos que aguçavam seu gosto pela leitura. O interesse pela escrita surgiu um pouco depois, já na época de colégio, quando escrevia poemas e mostrava aos colegas de classe.  A ideia de se tornar escritora ficou meio esquecida, depois do ensino médio, quando se casou e teve filhos. Somente anos mais tarde, por meio da internet, ela voltou a se interessar pela escrita, quando passou a publicar contos e poemas em seu blog. “Vi ali a oportunidade para que meus textos tivessem visibilidade”, disse.

O blog lhe rendeu bons frutos. Além dos diversos comentários que passou a receber, Vitalina participou de um processo seletivo que reuniu 60 blogueiros, entre brasileiros e portugueses, que escrevem poemas. Deste total, 21 escritores foram selecionados para participarem do livro. O trabalho de reunir, slecionar e organizar os poemas foi de responsabilidade do casal de editores Anderson Fabiano e Helena Chiarello, que tinham o objetivo de abrir espaço para este gênero textual.

Esta grande conquista incentivou Vitalina a sonhar voos mais altos. Ela planeja lançar este livro também em Belo Horizonte e já trabalha na possibilidade de colocá-lo à venda em alguma livraria. Para o final de 2014, Vitalina pretende publicar um de seus dois livros já finalizados: “Reflexionar: a arte do pensamento”, com crônicas e contos e “Todo mundo tem um dia de Spike”, com texto motivacional, que trata da questão comportamental do ser humano: “O título do livro faz referência ao meu cachorro que, um dia, ao ser insultado, teve uma reação surpreendente, mostrando que não aceitaria mais aquele tipo de tratamento. Muitas pessoas agem dessa forma e quero discutir um pouco sobre isso”, explicou.

Para os interessados, os poemas de Vitalina podem ser lidos no blog www.avessamente.blogspot.com

Pampulha abre exposição com trabalhos fotográficos de estudantes da rede municipal de educação

A batida forte de tarois, repiniques, surdos e timbaus ecoou pelo ar, surpreendendo as pessoas que circulavam pela sede da Regional Pampulha, na tarde do dia 21/10. Era o grupo de percussão Arrasta a Massa, formado por alunos da Escola Municipal Dom Orione, convidando a todos para a abertura da exposição fotográfica “Um olhar, uma luz: O belo que vejo em BH”, que apresenta 75 trabalhos fotográficos de estudantes das escolas da Rede Municipal de Educação (RME).

A abertura da exposição foi feita pelo secretário da Regional Pampulha, Humberto Pereira de Abreu Júnior, que, ao dar as boas vindas aos presentes, ressaltou a importância de se incentivar o envolvimento dos alunos: “Parabenizamos à coordenação do projeto, à direção das escolas e principalmente aos estudantes que participaram. Esta é uma forma de incentivar talentos e de proporcionar um aprendizado além do ambiente das salas de aula”, disse.

A seguir, a escritora e servidora da Gerência de Atendimento ao Cidadão na Pampulha, Vitalina de Assis, leu o poema Um olhar de luz, escrito especialmente em homenagem ao projeto. O público pôde também apreciar a música Outono, do cantor e compositor Djavan, interpretada pelo monitor de cultura da oficina de percussão do Programa Escola Integrada na E.M. Dom Orione, Alex Bocão. Para finalizar, o grupo Arrasta a Massa deu novamente um show, animando a todos com o som vibrante dos instrumentos de percussão.

Autor de uma das fotos que compõem a mostra, o estudante do 9º ano da E.M. Dom Orione, César Augusto Sampaio de Brito, achou bem interessante participar do projeto: “Eu já tinha o desejo de ser fotógrafo. Pra mim, foi um incentivo, uma porta que se abriu.”

Este é o 3º ano em que o projeto “Um olhar, uma luz” é realizado. Para a coordenadora do Programa BH para Crianças da SMED e idealizadora do projeto, Mariléa Antônia da Paixão, é um desafio e um grande prazer realizá-lo: “Nossa proposta é que os estudantes das escolas municipais conheçam os diversos espaços da cidade e se tornem divulgadores destes por meio de produções fotográficas”, disse.

As fotografias estão expostas no Espaço Inspirarte da Regional Pampulha, à Avenida Antônio Carlos, nº 7.596, 2º andar, e podem ser vistas até o dia 20/11/2013. 

Centro de Saúde Jardim Alvorada comemora o mês do Idoso na Pampulha

Com o objetivo de promover o Dia Internacional do Idoso, comemorado em 1º de outubro, o Centro de Saúde Jardim Alvorada realizou, nos dias 16, 17 e 18, na sede da Associação Comunitária do bairro, à Rua Flor D’água, nº 771, uma intensa programação de atividades para os usuários da terceira idade, com a presença de, aproximadamente, 50 pessoas em cada dia.

As atividades foram variadas: no dia 16, aula de aeróbica com educadores físicos da Secretaria Municipal de Esportes, apresentação de dança cigana com um grupo de idosas e o show de talentos da comunidade. No dia 17, os idosos participaram do Dia do Relaxamento, com a ginástica chinesa Lian Gong, limpeza de pele e maquiagem com consultoras de beleza. Os participantes puderam usufruir também de massagem corporal e de um relaxante escalda pés,  feito com ervas e pétalas de rosas. Para finalizar a manhã zen, a farmacêutica do C.S. Jardim Alvorada Arlene Lima Moreira explicou sobre as propriedades terapêuticas do chá, servindo chás de diferentes ervas e sabores.

O baile de encerramento, realizado no dia 18, teve a banda Trem Chique animando a todos com brincadeiras, cantigas de roda e músicas para dançar. Para a usuária Magda Martiniano esses momentos são muito importantes: “Hoje eu me senti uma criança, pude brincar, dançar, cantar e me lembrar um pouco da infância. Cheguei aqui meio estressada, e vou sair tranquila para poder trabalhar feliz”. A usuária falou também do apoio que recebe no dia a dia do grupo: “Agradeço a todos do posto de saúde, pois, há oito anos, cheguei aqui hipertensa, pensando 120kg. Aqui fui me educando com ginásticas, eventos e já perdi 20 kg.”

Fisioterapeuta do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), Amanda Cruz Rocha Franco, destacou a importância de se manter a comemoração do Dia Internacional do Idoso, um evento tradicional para o Centro de Saúde: “Esse tipo de atividade reforça o vínculo com a população e favorece a integração da equipe em uma atividade de promoção da saúde.”

Professor da Rede Municipal de Educação participa das maratonas de Berlim e Bruxelas

Atleta amante das corridas desde 2006, o professor José Álvaro Pereira da Silva participou de duas importantes maratonas na Europa: a de Berlim (Alemanha) realizada em 29/09 e a de Bruxelas (Bélgica) em 06/10, ambas com percurso de 42,195 Km. Formado em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Álvaro trabalha em duas escolas da rede municipal de Educação: na Escola Municipal Dom Orione, na região da Pampulha, com alunos do 3º ciclo e com uma turma do Projeto Entrelaçando e na Escola Municipal Maria da Assunção de Marco, região Nordeste, com uma turma do Programa Floração.

O esporte sempre fez parte da vida do professor Álvaro: praticou natação por sete anos e, durante os treinos, foi se identificando com as corridas: “Comecei praticando a corrida como forma de aquecimento para a natação. Aos poucos, o espaço da quadra foi ficando pequeno e meu corpo exigindo mais. Então, resolvi trocar de esporte e passei a investir nas corridas com maior dedicação”, disse.

Os treinos de preparo para as maratonas são intensos: Álvaro corre em torno de 21 quilômetros, quatro a cinco vezes por semana e, nos finais de semana, a cada 15 dias, estende o trajeto para o que ele chama de “longão”, um percurso que varia de 28 a 32 quilômetros. A preparação não para aí: faz musculação, natação, ciclismo, recebe orientação nutricional e fisioterápica. Toda esta dedicação trouxe resultados positivos e, aos poucos, vem melhorando seu tempo nas provas, o que lhe proporcionou um troféu em sua categoria na corrida do Cruzeiro em 2012. Sua meta agora é melhorar ainda mais sua condição física para encarar a ultra-maratona Comrades, na África do Sul, uma prova realizada anualmente entre as cidades de Durban e Pietermaritzburg, com percurso que varia de 87 a 89 km e se caracteriza como de subida ou de descida, totalizando mais do que o dobro de uma maratona normal.

Sobre a experiência na Europa, Álvaro contou que foi desgastante, mas maravilhosa: “Foi difícil enfrentar o desafio de correr duas maratonas num intervalo de apenas uma semana, mas ao mesmo tempo proporcionou um aprendizado muito grande. Em Berlim, especialmente, o percurso é lindo e parece que em cada esquina você está em um quadro que foi pintado à mão. Para mim o mais bacana disso tudo é que a corrida pode ser feita por qualquer pessoa, cada uma no seu ritmo, num movimento que é coletivo e colaborativo, em que compartilhamos o prazer da superação de limites. O esporte aumentou minha autoconfiança e concentração e também me ajuda a ter mais energia em tudo que faço”, finalizou.

Violência infantil é tema de seminário para educadores da Pampulha

“Violência x Infância: O silêncio que machuca” foi o tema de um seminário realizado pela Regional Pampulha, por meio da Gerência Regional de Educação, no dia 27 de Setembro, na Escola Municipal Dom Orione (Rua Expedicionário Benvindo Belém de Lima, 500, Ouro Preto), para os profissionais da educação infantil. Compareceram aproximadamente 120 pessoas entre coordenadores pedagógicos, professores e representantes da educação infantil, diretores das instituições da rede conveniada, ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), além da equipe pedagógica da GERED-P.

Considerando a necessidade de discutir e formar profissionais da educação infantil de nossa regional acerca da violação de direitos das crianças nas instituições educativas, a proposta da formação foi de conscientizar professores e profissionais da educação infantil sobre as diferentes formas de violência a que as crianças podem estar submetidas tanto nos espaços domésticos quantos institucionais.

Os participantes ouviram a palestra de Rebeca Lloyd, representante do programa “Rede pela Paz” da Gerência de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania da Secretaria Municipal de Educação (SMED) que apresentou um panorama sobre os diversos tipos de violência infantil, as implicações na vida adulta e as políticas públicas existentes para dar apoio às crianças que sofrem violência. “É importante não banalizar a violência. Enquanto educador, você não pode perder a capacidade de se indignar e tomar a atitude correta”, disse. A seguir, foi exibido o filme “A árvore” que trata sobre violência infantil para fundamentar o debate sobre o tema.

A professora da creche Patati-Patatá, localizada no bairro Suzana, Adriana Viana de Oliveira considerou que a formação alcançou seu objetivo: “É uma orientação para que os profissionais fiquem mais atentos no dia-a-dia em relação aos diferentes comportamentos, reações, manifestações e medos das crianças. Importante também porque ampliou a compreensão do conceito de violência sexual e esclareceu sobre o fluxo de encaminhamentos”, disse.

Gerente de Educação na Pampulha, Romênia Ayla de Morais o encontro foi fundamental para refletir e debater sobre o tema da violência, além de reafirmar o compromisso e a responsabilidade de todos os educadores com a integridade e proteção das crianças.

Artífices que trabalham nas escolas da Pampulha recebem capacitação

A Regional Pampulha, por meio da Gerência Regional de Manutenção de Próprios, realizou, nos dias 14, 15 e 16/10, uma capacitação para 15 artífices que trabalham nas escolas municipais da região.

A capacitação foi realizada em três escolas da Pampulha: as escolas municipais Lídia Angélica, Anne Frank e Maria de Magalhães Pinto. Cada grupo de cinco profissionais se reuniu em uma escola diferente para observar, in locco, as diversas possibilidades de atuação de um artífice. Os trabalhadores receberam orientações sobre troca de lâmpadas, limpeza de calhas e canaletas, pequenos reparos hidráulicos, esclarecendo dúvidas e descobrindo maneiras mais eficazes de realizar um serviço. Edvaldo Pereira Sander, artífice na Escola Municipal Henfil há sete meses, gostou muito do curso: “Aprendi uma novidade sobre a inversão de lâmpadas.”

Além das orientações da Gerência de Manutenção de Próprios, a equipe da Gerência de Zoonoses distribuiu cartilhas educativas sobre a dengue, orientando sobre a importância da prevenção. Os pontos mais críticos para focos de dengue como calhas, canaletas e caixas d’água foram vistoriados e limpos. Para a artífice na Escola Municipal José de Madureira Horta há cinco anos, Cecília Teixeira das Neves Horta, a capacitação vai melhorar sua atuação no trabalho: “Gosto muito do que faço na escola. Este curso me mostrou uma nova maneira de ver e de fazer o serviço, trazendo economia de tempo e mais rapidez na execução das tarefas”, disse.

Gerente de Manutenção de Próprios na Pampulha, Maurício Fonseca Brandão, explicou que a ideia da capacitação surgiu em razão da necessidade de reduzir custos com o pessoal de sua equipe e otimizar o profissional que atua na escola: “Muitas vezes, deslocamos nosso pessoal para executar pequenos reparos que podem ser feitos pelo profissional que está à disposição na escola. Desta forma, ganhamos em redução de custos para o serviço público”.

Artífice é o profissional contratado pela Caixa Escolar de cada escola para realizar serviços de manutenção como troca de lâmpadas, pequenos reparos em banheiros e cozinhas, dentre outros. Na Pampulha, há 15 artífices que atendem as demandas das 15 escolas municipais e 06 UMEIs.

Profissionais de Saúde na Pampulha recebem curso de capacitação

Com o tema “Abordagem ao usuário de drogas na atenção primária”, a Regional Pampulha, por meio do Núcleo de Educação Permanente da Gerência de Saúde, realizou, nos meses de agosto e setembro, no auditório da Regional, à Avenida Antônio Carlos, 7.506, São Luís, cinco encontros com profissionais de saúde que atuam nas unidades básicas de saúde da região.  Compareceram aproximadamente 160 profissionais entre agentes comunitários de saúde, auxiliares de enfermagem, enfermeiros, médicos e profissionais da saúde mental.

Psicóloga e referência técnica da Gerência de Atenção à Saúde Pampulha, Vanessa Fileto explicou que a capacitação foi pensada para sensibilizar as equipes de saúde das unidades e discutir a forma de acolhimento oferecida aos usuários de drogas. “É um momento de conversa aberta com os trabalhadores que estão em constante contato com os usuários, mas que ainda têm muitas dúvidas sobre a melhor forma de abordagem. É possível perceber que há muitos mitos que precisam ser pensados e desconstruídos”, disse.

Os participantes foram divididos em grupos para a realização de dinâmicas e tarefas com a proposta de levantar o conhecimento e mitos inerentes à abordagem do dependente químico, apontando dificuldades e necessidades relacionadas ao atendimento deste público. “Ao final da tarefa, percebemos que não há como determinar um padrão para o dependente químico. Eles são usuários comuns, que frequentam a unidade de saúde e podem se apresentar das mais variadas formas”, esclareceu.

Os profissionais deverão também cumprir uma tarefa de caráter prático na própria unidade de saúde: em equipe, será feita a análise de um caso mais complexo para trabalhar de acordo com a metodologia do Projeto Terapêutico Singular, buscando auxiliar o usuário que faz uso abusivo de drogas. “Esta foi a maneira encontrada para que os trabalhadores analisem os casos concretos de sua unidade, fazendo um estudo que poderá contribuir e desenvolver estratégias para outros casos”, concluiu Vanessa.
Para dar continuidade à capacitação, os próximos encontros serão realizados nos meses de outubro e novembro.

Moradores do bairro Santa Terezinha são beneficiados com a reforma e ampliação do Centro de Saúde

A comunidade do bairro Santa Terezinha será beneficiada com a obra de reforma e ampliação no centro de saúde. A obra, aprovada com recursos do Orçamento Participativo 2009/2010, foi iniciada em agosto deste ano com previsão de término em março/2014. Serão investidos aproximadamente R$ 781.000,00 para a reforma da recepção, salas de observação e de espera, hall de acesso, sanitários feminino e masculino, além da ampliação de seis consultórios, farmácia, salas de curativo, higienização, vacina, coleta, reunião e sanitários, correspondentes a 263m².

Para não comprometer o atendimento aos usuários, a Secretaria Regional Pampulha locou um imóvel à Rua Botumirim, nº 70, que, desde o dia 02/09, está funcionando como sede provisória do centro de saúde. A casa, um espaçoso imóvel de dois andares, passou por adequações para melhor atender os usuários, como a instalação de divisórias, bebedouros, telhados, dentre outros. Moradora no bairro, Ilda de Oliveira, 56 anos, ficou satisfeita com o novo espaço: “O atendimento aqui é ótimo. Todos são atenciosos. Gostei muito deste novo local, pois é bastante agradável”.

Gerente Adjunto do Centro de Saúde, Márcia Maria Dellacqua Machado explicou que todos os serviços continuam a ser oferecidos normalmente na unidade: “Estamos em uma unidade provisória e, felizmente, conseguimos um imóvel onde podemos atender aos usuários da melhor forma possível , sem alterar a qualidade do atendimento”, disse.

Secretário da Regional Pampulha, Humberto Pereira de Abreu Júnior visitou a sede temporária da unidade e ressaltou a importância de não comprometer o funcionamento: “A comunidade está recebendo a obra de ampliação do centro de saúde. Em razão da não compatibilização de obra e atendimento aos usuários acontecendo no mesmo espaço, alugamos esta casa para garantir a qualidade do atendimento”.

Baile na Pampulha relembra os tempos de criança

A Regional Pampulha, por meio do Centro de Apoio Comunitário (CAC) Serrano e com o apoio do Grupo de Convivência Cantinho da Amizade (GRUCA), realizou no dia 11, o baile “Nos meus tempos de criança”. O evento, sediado no CAC à Rua Tocantins, 445, Conjunto Celso Machado, teve a presença de 120 pessoas.

Os participantes foram contemplados com a apresentação de dança e músicas de cantiga de roda, com a coreografia da monitora Neuza Souza. Ela também é coordenadora das oficinas de Dança de Salão, Forró e Dança Cigana para os usuários de terceira idade, juntamente com os monitores Dôra e José Mendes.

Gerente do CAC Serrano, Celma Levy Januário explicou que os bailes oferecem aos usuários da terceira idade um espaço de entrosamento e convivência saudável: “A proposta é integrar este público que geralmente não tem opção de lazer e cultura acessível na região”, disse. 

Vigilância Sanitária orienta representantes de Instituições de Longa Permanência para Idosos na Pampulha

Com o objetivo de padronizar as ações de fiscalização da Vigilância Sanitária nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) localizadas na região, a Secretaria Regional Pampulha realizou, no dia 30/09, no auditório da Regional, à Avenida Antônio Carlos, 7.596, São Luís, uma reunião com a participação de 43 representantes destes estabelecimentos na Pampulha.

O encontro foi conduzido pelas fiscais sanitários municipais Mariângela Dias Moura, Elaine Vieira e Adriane Damasceno, que explicaram como as vistorias são realizadas, as legislações vigentes, documentações exigidas para o correto funcionamento, as irregularidades passíveis de multas, dentre outros assuntos de interesse. Atuando neste tipo de fiscalização desde 2003, Mariângela Dias Moura falou do papel da Vigilância Sanitária: “As ações fiscais têm o objetivo de orientar, fiscalizar e autuar quando necessário. Precisamos estar atentos que o mais importante é o bem estar do idoso, por isso a necessidade de se cumprir a lei. O alvará sanitário é um indicativo de que o estabelecimento atende às exigências”, disse.

Presidente da ILPIs “Lar da Vovó”, Maria Isaura de Almeida aprovou a iniciativa: “Precisamos fazer um trabalho bem feito e aqui podemos esclarecer várias dúvidas. Acho que com essas exigências, as instituições, e o próprio Lar da Vovó melhoraram bastante. Todos estamos em busca de melhor qualidade para os idosos”, concluiu.

As vistorias nas ILPIs são realizadas semestralmente ou em atendimento a denúncias, solicitações de outras gerências ou da Promotoria de Idosos. Mais informações pelo telefone 3277-7892.

Ciclo de Debates na Pampulha trata sobre a questão sócio familiar

O auditório da Regional Pampulha (Avenida Antônio Carlos, 7.569, 2º andar, São Luís) recebeu, no dia 26 de setembro, cerca de 20 participantes para mais um Ciclo de Debates na Pampulha, organizado pela equipe técnica do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS). O encontro teve como tema a “Matricialidade Sócio Familiar: Diagnósticos sociais e manejos éticos”, ministrado pela professora doutora da PUC-Minas, Roberta Carvalho Romagnoli.

Com o objetivo de discutir o diagnóstico social das famílias e as condutas técnicas em relação ao seu atendimento, a palestrante falou da importância de se ter uma visão mais ampliada das condições dos usuários. “É necessário pensar uma nova conduta dos técnicos sobre a formação das famílias e como elas se organizam. Para um atendimento efetivo e eficaz, os técnicos precisam saber se relacionar com essa diversidade de formação familiar”, disse.

Assistente Social e mediadora desta edição do Ciclo de Debates, Márcia de Jesus Borges esclareceu que, no SUAS (Sistema Único de Assistência Social), a família é um dos eixos estruturantes e que, atualmente, o grupo familiar foge à regra do padrão patriarcal: “Hoje em dia temos muitos casos em que a família é formada não só por laços consanguíneos, mas afetivos também, por isso a necessidade dos profissionais estarem atentos às transformações pelas quais o grupo familiar passa.”

O Ciclo de Debates na Pampulha acontece a cada última quinta-feira do mês com participação de profissionais, estudantes e comunidade interessada. O objetivo principal é pautar temas relevantes em políticas públicas, principalmente a assistência social, saúde e educação, criando um espaço para trocas de informações, expressões e vivências.

Centro de Apoio Comunitário Serrano completa 17 anos no mês de setembro

A Regional Pampulha, por meio do Centro de Apoio Comunitário Serrano (CAC), realizou, no dia 13, o Baile da Primavera, uma festa de confraternização para comemorar os 17 anos do equipamento. O baile, realizado na sede do CAC à Rua Tocantins, nº 445, Conjunto Celso Machado, teve a participação de, aproximadamente, 200 pessoas, entre usuários dos projetos desenvolvidos no CAC, funcionários e demais convidados.

O evento teve ainda a presença de sete cidadãos haitianos que, apoiados pela comunidade do CAC, estão participando das atividades locais, inclusive das aulas de português oferecidas pela Escola Aberta da PBH, ministradas pelo Padre Gilmar Luppi da Paróquia São Dimas, localizada no próprio bairro. Os irmãos haitianos, Cratchit e John Mack, alunos do projeto, disseram que estavam muito felizes pela oportunidade de participarem da festa e de conhecer pessoas novas.

Como parte das comemorações de aniversário, no dia 21 de setembro foi oferecido também um almoço para 80 convidados que se deliciaram com um caprichado cardápio ao som de música ao vivo.

Espaço para convivência social

Inaugurado em setembro de 1996, na gestão do então prefeito Célio de Castro, o CAC Serrano tem como objetivo desenvolver políticas sociais, visando propiciar a construção solidária da cidadania, através de uma rede de atendimento e serviços. Educação de Jovens e Adultos (EJA), Programa Vida Ativa, Inclusão Digital, Academia da Cidade, aulas de Dança Cigana e de Salão, ginástica chinesa Lian Gong, entre outras, são algumas das atividades disponibilizadas no local.

Administrado por uma gestão participativa, por meio de uma Comissão Executiva eleita pela comunidade, o CAC Serrano tem se firmado como um espaço de formação espontânea para grupos de terceira idade. Para Noeme Santos, membro do Grupo de Convivência Cantinho da Amizade (GRUCA), o CAC é o único lugar que ela tem como opção de lazer, diversão e convivência social.

Gerente do CAC, Celma Levy Januário, explicou que o espaço procura atender as demandas da comunidade do entorno: “Compete à equipe que atua no CAC incentivar, desenvolver e acompanhar projetos para a população no que se refere à Assistência Social, cultura e desportos, trabalho e geração de renda, profissionalização, projetos destinados às crianças, adolescentes e terceira idade, conforme suas demandas e necessidades”, disse.

Família Acolhedora é tema do Fórum da Criança e do Adolescente na Pampulha

A Regional Pampulha, por meio do Fórum da Criança e do Adolescente, realizou, no dia 17, no auditório da Regional, à Avenida Antônio Carlos, 7.596, São Luís, um encontro para discutir sobre Família Acolhedora, serviço da Gerência de Proteção Especial de Alta Complexidade da Secretaria Municipal de Assistência Social (GEPE/SMAAS). Compareceram mais de 50 pessoas, entre servidores da Regional, representantes da sociedade civil, do Conselho Tutelar e estudantes de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais.

Os participantes assistiram à palestra da técnica da GEPE/SMAAS Valéria Cardoso que explicou sobre o serviço Família Acolhedora, previsto na política de Assistência e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A proposta do serviço é fazer o acolhimento de crianças, adolescentes, idosos e adultos com deficiência que sofrem violação de direitos e necessitam serem retirados de suas famílias. O trabalho de acompanhamento é feito pela equipe técnica da GEPE/SMAAS juntamente com a Pastoral do Menor em Belo Horizonte, coordenado pela sra. Maria Margareth Pereira, e a família de origem da criança. Para Valéria, o grande desafio é a mudança de paradigma: “O acolhimento é um serviço de alta complexidade no SUAS. Temos experiências muito positivas, mas é preciso que mais pessoas conheçam o serviço e sintam vontade de participar”, disse.

Os presentes ouviram o depoimento de Maria do Carmo Martins, que foi a primeira família acolhedora em Belo Horizonte a receber uma criança em casa, estando atualmente no oitavo acolhimento. Maria do Carmo cuida de um casal de gêmeos de 3 anos e 9 meses e conta com o apoio das duas filhas, já adultas, que colaboram nesta tarefa. Ela relatou suas experiências, as dificuldades encontradas, os desafios e as alegrias: “Filho temporário exige as mesmas responsabilidades que um filho biológico. As dificuldades, como por exemplo crianças agressivas ou que querem ficar invisíveis, são superadas quando começam a se sentir seguras”, disse. Maria do Carmo conta também com o apoio do que ela chama de ‘comunidade acolhedora’ que envolve familiares, amigos, vizinhos e a equipe técnica do serviço. “Muitas pessoas me ajudam com a doação de brinquedos, roupas, entre outros itens. O mais satisfatório de tudo é dar a esta criança uma identidade, ajudá-la a se reconstruir como pessoa”, concluiu.

A seguir, o público se divertiu e se emocionou com a esquete teatral “Um lugar no coração” encenada pelo grupo de teatro Mobs da SMAAS que abordou o tema de maneira lúdica. Gerente de Políticas Sociais na Pampulha, Nádia Sueli de Paula Alves ressaltou que é preciso conhecer a metodologia para colaborar na divulgação do serviço: “Cada um de nós pode ser um multiplicador do serviço, promovendo sensibilização em seu lugar de trabalho”. Estudante do 3º período de Psicologia na UFMG, Rebeca Mendes Fonseca achou que participar do Fórum foi esclarecedor: “Foi muito bom saber que uma criança em situação de direito violado tem outra opção além do abrigo. Acho que esta é uma forma de causar menor impacto na vida da criança".

Famílias Acolhedoras: No seu coração cabe mais um!

O serviço Famílias Acolhedoras é uma iniciativa em que famílias voluntárias se comprometem a receber e cuidar, temporariamente, de crianças e adolescentes afastados de sua família de origem até que elas possam voltar para casa ou ser encaminhadas para adoção. Alguns dos critérios para que uma família possa se cadastrar no serviço, são:

- Morar em Belo Horizonte há mais de dois anos;

- Ter, no mínimo, 21 anos de idade;

- Não ter antecedentes criminais;

- Concordância de todos os membros da família;

- Estar disposto ao acolhimento temporário, não tendo a intenção de adotar;

- Não ter dependentes químicos na família;

- Aceitação e comprometimento com as diretrizes do serviço.

Orçamento Participativo da Pampulha reúne membros da Comforça

A Regional Pampulha, por meio da Gerência de Orçamento Participativo, reuniu, no dia 10, no auditório da Regional, à Avenida Antônio Carlos, nº 7.596, bairro São Luís, mais de 40 membros da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização da Execução do Orçamento Participativo (COMFORÇA) com o objetivo de apresentar um panorama das obras do Orçamento Participativo na região e das ações de despoluição da Lagoa da Pampulha realizadas em parceria com a Copasa. O encontro, coordenado pela gerente do Orçamento Participativo, Miriam Félix Nogueira Lôbo, teve ainda as presenças do Chefe de Gabinete da Pampulha, Carlos Alberto Damasceno, da técnica da URBEL, Adriana Duval, do engenheiro da Sucedap, Paulo Ribeiro e do engenheiro da Copasa Marcos Flávio de Almeida. 

A convite da Regional Pampulha, o engenheiro Marcos Flávio de Almeida apresentou o Programa de Saneamento de Recuperação da Bacia da Pampulha, realizado em parceria com as Prefeituras de Belo Horizonte e Contagem e esclareceu as dúvidas em relação ao lançamento de esgoto na Lagoa da Pampulha. Para o engenheiro, o esforço deve ser conjunto: “O trabalho está sendo realizado para que a despoluição da Lagoa aconteça o mais breve possível. Por isso, são necessárias a contribuição e conscientização de todos, tanto poder público e quanto população”, disse.

Gerente do Orçamento Participativo na Pampulha, Miriam Félix Nogueira Lôbo apresentou um panorama das obras do Orçamento Participativo na região. Os presentes puderam também observar um painel de fotos mostrando as obras que estão em andamento na Pampulha.

Participando como membro da COMFORÇA Pampulha pela 4ª vez, Manoel Jorge do bairro Jaraguá está satisfeito com os resultados: “As conquistas ao lado da Prefeitura de Belo Horizonte foram de muita importância para toda a comunidade”.

As reuniões da Comforça Pampulha são realizadas mensalmente. Mais informações pelo telefone 3277-7927.

Pampulha define ações de promoção da igualdade racial para o segundo semestre de 2013

A Regional Pampulha, por meio do Grupo Gestor de Promoção da Igualdade Racial (GGPIR), realizou, no dia 21/08, uma reunião para definir as ações que serão realizadas pelas diversas gerências durante o 2º semestre de 2013 sobre esta temática. Participaram representantes das gerências de Saúde, Políticas Sociais, Comunicação, Educação, Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) Confisco, Centro Cultural Pampulha e da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial (CPIR).

A reunião foi aberta pela representante da Gerência de Educação e uma das coordenadoras do GGPIR Pampulha, Rosane Pires que falou sobre a necessidade de organização do Plano Regional de Promoção da Igualdade Racial. Representante da CPIR, Valéria Jane Almeida Dutra ressaltou a importância do envolvimento de todas as gerências da Regional nesta etapa, avaliou positivamente as ações do GGPIR Pampulha realizadas durante o 1º semestre deste ano e informou que a nova gestão do COMPIR terá representantes governamentais da Pampulha, sendo eles Raimundo Teles e Rosane Pires.

A seguir, cada gerência apresentou propostas de atividades que serão desenvolvidas junto a seu público específico até o final do ano como oficinas, exibição de filmes para reflexão, mostra de curtas, workshops, seminários, formação para servidores, entre outras relativas à temática da promoção da igualdade racial. As atividades serão intensificadas durante o mês de novembro, quando se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra.  Gerente de Políticas Sociais e uma das coordenadoras do GGPIR Pampulha, Nádia Sueli de Paula Alves falou sobre a importância de se transversalizar a temática para que as ações não fiquem concentradas somente no mês de novembro: “Precisamos incluir esta discussão em todas as oportunidades: nas reuniões, fóruns e demais ações da Regional para que seja construída outra maneira de pensar a questão da igualdade racial em nosso ambiente de trabalho”, disse.

A educadora Rosane Pires destacou que as ações planejadas devem ter um caráter mais reflexivo e profundo: “É importante pensar ações que tenham raízes para promoção da igualdade racial, pois as ações temporárias não se solidificam”, disse.  Para finalizar o encontro, houve um momento de formação dos presentes, com uma dinâmica de leitura interpretativa de termos e conceitos como segregação racial, apartheid, cotas raciais, discriminação, entre outros.

Fórum da Saúde Bucal na Pampulha recebe técnicos do Barreiro

A Secretaria Regional Pampulha, por meio do Fórum da Saúde Bucal, realizou, nos dias 21 e 22/08, um encontro voltado para profissionais que trabalham nos centros de saúde da região da Pampulha com o tema Promoção e Educação em Saúde. Com a presença de aproximadamente 80 participantes, entre dentistas, técnicos e auxiliares de saúde bucal, o Fórum aconteceu no auditório da Regional Pampulha, à Avenida Antônio Carlos, 7.596, no bairro São Luiz.

As dentistas e técnicas da Gerência de Atenção à Saúde no Barreiro, Grace Abijaode Abras Guimarães e Márcia Jabace Maia, foram as convidadas deste encontro e apresentaram, por meio de slides, um relato dos trabalhos de Promoção de Saúde realizados  nas unidades localizadas naquela região.  Foram apresentados também diversos materiais educativos utilizados em dinâmicas de grupo nos centros de saúde, nas escolas, creches e UMEIs desenvolvidos para usuários, educadores e escolares.

Coordenadora do Fórum e referência técnica de saúde bucal na Pampulha, Rosilene Aparecida Menezes Silva explicou a importância desta troca de experiências com outras Regionais: “A presença das colegas Márcia e Grace foi muito importante para os profissionais da Pampulha que tiveram a oportunidade de conhecer várias técnicas de educação em saúde que poderão ser utilizadas em nossas unidades. Serão beneficiadas crianças, jovens, adultos e idosos em atividades que partem de seu conhecimento e experiência para estabelecer novas atitudes em relação à saúde”, disse.

Dentista do Centro de Saúde Jardim Alvorada, Carmem Regina Balsa Coelho ressaltou a importância de participar destes encontros: “Aqui podem ser debatidos vários assuntos sobre a saúde bucal dos moradores. Outro aspecto importante é a troca de experiências durante estes eventos”, falou.

O Fórum de Saúde Bucal, realizado bimensalmente, é um espaço que proporciona atualização de conhecimentos e troca de experiências, bem como oportunidades de discussão dos processos de trabalho dos profissionais das unidades de saúde da Pampulha. Mais informações pelo telefone 3277-7940.

 

Estagiários do Programa Família Escola participam de formação na Pampulha

A Secretaria Regional Pampulha, por meio da Gerência Regional  de Bolsa Escola, realizou, no dia 12/08, o Encontro de Formação do Programa Família Escola para estagiários que atuam no programa em escolas da região. Participaram 12 estagiários, a gerente do Bolsa Escola na Pampulha, Ana Chaves de Castro, as técnicas Cynthia Martins Ribeiro e Wânia Maria de Carvalho Veras, a referência do Programa Saúde na Escola (PSE), Eline Martins da Silva Ribeiro e Darci Teixeira Viveiros Cruz, responsável pelo acompanhamento do Programa Família Escola na Secretaria Municipal de Educação (SMED).

O encontro objetivou qualificar as ações dos estagiários que atuam no Programa Família Escola, possibilitar conhecimentos e análise crítica da realidade social, contribuir para a formação humana e profissional do estagiário, promover a reflexão entre a teoria acadêmica e a prática no estágio, desenvolver atitudes e habilidades para o trabalho em equipe e possibilitar a troca de experiências na perspectiva da relação interpessoal.

Os participantes receberam dicas para melhorar o ambiente de trabalho. Foi realizada avaliação do trabalho desenvolvido durante o 1º semestre do ano e apontadas perspectivas para o 2º semestre. Os estagiários foram orientados quanto à importância do monitoramento da frequência dos alunos às aulas, da importância do diálogo com as famílias e a escola e sobre as ações do Programa Saúde na Escola (PSE) nas escolas da Pampulha.

Para finalizar, houve a exibição de um vídeo motivacional para enfatizar valores como união e solidariedade, além do filme “Vida de Maria” que proporcionou um momento de reflexão sobre a importância do empoderamento das famílias, sua responsabilidade e direitos enquanto cidadãos. Estagiária do Programa Família Escola há três meses e atuando na E.M. Aurélio Pires, Eliza Cunha Nunes aprovou a formação: “Foi fundamental participar desta formação para conhecer os equipamentos que fazem parte das redes de proteção às crianças, além de aprender a lidar as famílias com as quais trabalhamos”, disse.