sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Coordenadoria de Defesa Civil sensibiliza servidores da Pampulha para situações de desastres



Mais de 40 servidores da Regional Pampulha estiveram reunidos, no dia 28/10, no auditório da Regional (Av. Antônio Carlos, 7.596, São Luís) para participar da sensibilização sobre situações de desastres, promovida pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC).

Coordenador de Defesa Civil no município, o Coronel Alexandre Lucas esclareceu o conceito de Defesa Civil e apresentou dados gerais dos mais recentes desastres ocorridos no Brasil e em Belo Horizonte: “Defesa Civil somos todos nós que fazemos parte deste sistema de ações de prevenção, assistência, resposta e recuperação. Por isso, o envolvimento de todos é fundamental para um atendimento eficaz em situações de desastres.”

Assistente Social na Prefeitura de Belo Horizonte, Rosângela Gomes da Silva exibiu o vídeo “Somando forças com a região Serrana do Rio de Janeiro” e relatou sobre sua experiência de trabalho após o desastre de 2011, quando toda a região foi atingida por fortes chuvas. “Foi a situação mais dramática e mais rica que já vivi em minha vida, que mudou a forma de ver as coisas. Desastre tem a ver comigo, com você e com todos nós. Preciso entender que sou parte de um processo de resposta para amenizar a dor do outro”, disse.

A seguir, a psicóloga do CRAS Vila Biquinhas, Dalila Marques, falou sobre sua atuação na área de assistência social no desastre do viaduto Guararapes em Belo Horizonte ocorrido em junho de 2014. “Foi a primeira vez que atuei em uma situação de desastre. Pra mim, parecia um ambiente de guerra. Meu trabalho ali foi auxiliar para diminuir o sofrimento da família. Saí de lá mais fortalecida como pessoa e como profissional.”

Para finalizar o encontro, o coronel Alexandre Lucas ressaltou a importância de que todos devem conhecer o Plano de Contingência para Enfrentamento de Desastres no Município de Belo Horizonte, alertando ainda para a necessidade de cada um estar de prontidão e agir dentro de sua capacidade: “O grande desafio que enfrentamos é a assistência humanitária. Precisamos de pessoas para servir pessoas.” Gerente do Distrito Sanitário Pampulha, Cláudia Capistrano parabenizou à COMDEC pela iniciativa: “Este encontro foi muito produtivo e esclarecedor. Enquanto servidores, ganhamos um presente bem no dia em que comemoramos o Dia do Servidor.”

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Pais e estudantes da rede municipal de educação visitam Museu de Artes e Ofícios



Familiares e estudantes do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Carmelita Carvalho Garcia, região da Pampulha, participaram de uma visita ao Museu de Artes e Ofícios, realizada pelo Programa Família-Escola, no dia 30/10.

Durante o passeio, os participantes conheceram os espaços do museu como os Ofícios do Transporte, Ofícios do Comércio, Ofícios da Terra, o Jardim das Energias, Ofícios da Conservação e Transformação dos Alimentos, entre outras exposições. O grupo foi conduzido por uma equipe do programa educativo “Trilhas e Trilhos”, capacitada para orientar e direcionar os visitantes pelo universo histórico e extraordinário do acervo.

A estudante Maria Lúcia de Oliveira Cunha se encantou com a excursão: “Conheci instrumentos que eram utilizados pelas gerações antigas. Sugiro que outros estudantes também conheçam este acervo”, disse. Pai de um dos alunos, Alex da Silva Bernardes gostou do que viu: “Foi uma visita muito boa. Certamente eu voltaria mais vezes para novas experiências”, afirmou.

Gerente Regional do Programa Bolsa Escola Pampulha, Wânia Maria de Carvalho Costa pontuou os objetivos da visita ao Museu de Artes e Ofício: “A intenção é oferecer às famílias uma ação educativa, proporcionando aos participantes a oportunidade de conhecer a riqueza da produção popular, os ofícios e as artes que originaram algumas das profissões contemporâneas”, finalizou.

Museu de Artes e Ofício

Instalado no prédio da Estação Ferroviária Central de Belo Horizonte desde janeiro de 2006, o Museu de Artes e Ofícios é um espaço cultural que abriga e difunde um acervo representativo do universo do trabalho, das artes e dos ofícios no Brasil. Possui mais de dois mil objetos, instrumentos e utensílios de trabalho do período pré-industrial brasileiro. É uma iniciativa do Instituto Cultural Flávio Gutiérrez (ICFG) e, atualmente, seu acervo se encontra em processo de tombamento pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Pampulha capacita profissionais da Saúde para a identificação da Hanseníase




A Regional Pampulha, por meio do Distrito Sanitário Pampulha, promoveu, nos dias 07, 16 e 27 de outubro, uma sensibilização sobre Hanseníase para 90 profissionais médicos e enfermeiros que trabalham nos centros de saúde da Pampulha e em dois centros de saúde da Regional Noroeste (São Cristovão e Pedreira Prado Lopes) .

A sensibilização proporcionou momentos de informação e troca de experiências entre os participantes. Referência Técnica da Gerência de Regulação, Epidemiologia e Informação da Pampulha (GEREPI-P), Shirley Lima Tronbin apresentou os dados epidemiológicos da Hanseníase no Brasil, em Belo Horizonte e na região da Pampulha: “O índice de detecção de casos na Pampulha variou de 2,7 a 6,6 casos por 100.000 habitantes, o que caracteriza a Pampulha como coeficiente médio de detecção”, explicou. Os aspectos clínicos da doença, cujo período de incubação varia de dois a sete anos, foram apresentados pelas Médicas Dermatologistas do Centro de Especialidades Médicas Pampulha (CEM-P), Simone Helena da Silva, Gabriela Maria Abreu Gontijo e Laura de Freitas Xavier.

O público se inteirou a respeito do tratamento farmacológico para a Hanseníase apresentado pelas farmacêuticas do Núcleo de Apoio à Família Pampulha (NASF-P), Arlene Lima de Morais, Patrícia Carvalho de Oliveira e Sarah Silvestre dos Santos que falaram sobre os tipos de tratamento indicados para adultos e crianças, as possíveis reações hansênicas e os efeitos colaterais dos medicamentos utilizados no tratamento da doença. A farmacêutica Arlene Morais ressaltou a importância de que o paciente em tratamento esteja bem monitorado: “A transmissão da doença cessa pouco tempo após o início do tratamento medicamentoso. Mas, infelizmente, como o tratamento é longo, ou seja, de 6 a 9 meses para hanseníase paucibacilar e de 12 a 18 meses para a multibacilar, temos muitos casos de abandono.”

Referência Técnica da GEREPI-P, Natália Bruna Campos explicou sobre os fluxos adotados pela Secretaria Municipal de Saúde para o diagnóstico, exames laboratoriais e acompanhamento do paciente. “A Hanseníase é uma doença de notificação compulsória, por isso toda a rede de profissionais da saúde deve estar atenta para as notificações”, disse. Para esclarecer sobre o diagnóstico laboratorial da Hanseníase, as representantes do Laboratório Distrital Noroeste Lucina de Fátima Braga e Maria Aparecida Pimenta Rocha falaram sobre a baciloscopia, classificação operacional, exames e técnicas de coleta nas lesões. “A coleta bem feita permite resultados mais precisos. Por isso deve ser feita por profissional bem treinado.”

Para finalizar, a Médica do Centro de Saúde Padre Maia, Dra Maraísa Salgado Vilela falou sobre sua experiência e os desafios enfrentados na Unidade de Saúde para o acompanhamento de paciente hansênico. Para a Dra Maraisa, embora seja muito importante seguir os protocolos, é preciso individualizar o atendimento, pois cada caso é único. Além disso, é importante incluir o tema da Hanseníase nas ações de Educação em Saúde, já que é uma doença curável, mas o medo e o preconceito que a cercam dificultam o diagnóstico e o tratamento eficaz. “Nosso maior desafio é o diagnóstico precoce. Por isso, temos a necessidade de treinamento e capacitação constante para os profissionais. Uma equipe bem preparada tecnicamente acolhe, diagnostica e trata com eficiência, podendo extinguir uma enfermidade que tem cura e retirar nosso país do patamar de 2º lugar que mais diagnostica Hanseníase”, finalizou.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Educação para as relações de gênero foi o tema do Fórum da Criança e do Adolescente na Pampulha



A Regional Pampulha, por meio da Gerência de Políticas Sociais, realizou, no dia 21/10, no auditório da Regional Pampulha (Avenida Antônio Carlos, 7596, 2° andar, São Luís), o Fórum da Criança e do Adolescente com o tema “Relações de Gênero: Impactos na aprendizagem”. Compareceram representantes do poder público e da sociedade civil que compõem a rede de proteção às crianças e adolescentes na região da Pampulha.

A palestra foi ministrada pela Mestre em Educação pela UFMG, Cláudia Caldeira Soares, pelo doutorando em Psicologia pela PUC Minas, Cláudio Eduardo Resende Alves e pelo especialista em Alfabetização e Letramento pela UFMG, Magner Miranda de Souza. Os palestrantes explicaram sobre as políticas municipais de inclusão da diversidade sexual na educação fundamentadas em legislação nacional: “A Educação para as Relações de Gênero tem como objetivo desenvolver ações pedagógicas de enfrentamento às práticas discriminatórias nas escolas, bem como fomentar estratégias de promoção da equidade de gênero no respeito às diferenças. Por este motivo, cabe à escola e à educação pública instalar práticas e políticas de inclusão social, de democratização e de fortalecimento dos direitos humanos”, finalizaram.

Psicóloga e analista de políticas públicas na Gerência de Políticas Sociais, Maria Anália de Sousa achou que a palestra foi muito esclarecedora: “Houve muitos questionamentos e todas as perguntas foram respondidas com bastante clareza pelos palestrantes, o que permitiu um encontro produtivo e exitoso”, disse.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Mais de 450 pessoas participam do 5º Baile dos idosos da Pampulha



Em clima de muita animação, a Regional Pampulha, por meio da gerência de Políticas Sociais, realizou, no dia 05, no Clube Esporte Sírio de Belo Horizonte, à Avenida Antônio Abraão Caran, nº 350, São José, o 5º Baile dos Idosos da Pampulha. Compareceram 452 pessoas, entre integrantes dos grupos de convivência da terceira idade e seus coordenadores, familiares, entre outros convidados.

Elegantemente vestidas com saias coloridas, integrantes do grupo Realce a Vida do bairro Universitário recebiam os convidados com carinho e atenção. Arranjos de flores ornamentavam o ambiente com muito bom gosto e uma farta mesa de frutas estava à disposição do público. Como atividade de aquecimento, os Educadores físicos Ricardo Donizete do Grupo Vida Ativa e Paula Nadiely da Academia da Cidade do Bairro Universitário fizeram os presentes movimentarem o corpo ao ritmo de músicas animadas.

Enquanto os idosos degustavam algumas frutas, a dupla Liliana Prado e Jefferson tocaram músicas antigas ao som do teclado e bandolim. A seguir, cada grupo de convivência apresentou um número artístico: dança cigana do Grupo de Convivência Cantinho da Amizade, coreografados pela professora Neusa Santos. Dança Specknerin do grupo de Convivência Reviver do CAC São Francisco, coreografados pela professora Márcia Andrade. Mixer das Estrelas e Roda Viva dos grupos SINDIFES e AFAMED com as professoras Maria Regina e Márcia Andrade. Coral do grupo de Convivência Alegria é Viver do CRAS Confisco com a música Beijinho Doce, acompanhados pela oficineira de música Camila Nascimento. Após a apresentação dos grupos, o público participou do sorteio de brindes. E, para finalizar, a cantora Daniela Guerreiro animou a tarde com um repertório variado de forró, rock, entre outros ritmos.

Integrante do grupo Encontro da Felicidade do CRAS São José, Maria Augusta Rocha da Silva participou do baile pela primeira vez: “Aqui está muito bom. A gente se diverte. Nosso grupo é bem grande, tem mais de 50 pessoas. Gosto dos passeios e da convivência com os colegas”, disse. Para Elza dos Santos, 72 anos, integrante do grupo Alegria é Viver, é importante participar das atividades: “A gente aprende muita coisa, tem orientação sobre nossos direitos e muitos passeios também. É muita conquista boa.”

Secretário de Administração Regional Municipal Pampulha, Humberto Pereira de Abreu Júnior ressaltou a importância destes momentos de integração, incentivando os grupos a participarem dos eventos promovidos pela Regional: “Parabenizamos à equipe de organização e principalmente a todos vocês pela alegria e união que vemos aqui.” Para Elisamar Lisboa dos Santos do Núcleo de Cidadania da Gerência de Políticas Sociais Pampulha, esse momento tem o objetivo de promover a socialização e a integração dos grupos de idosos da Pampulha, oportunizando lazer, diversão e interação: “É uma ação de promoção do envelhecimento ativo, que consiste no fortalecimento de vínculos, contribuindo para autonomia e o envelhecimento ativo e saudável.”