terça-feira, 30 de setembro de 2014

Gestão Democrática na Escola é tema do Fórum Regionalizado Família-Escola na Pampulha



Com o tema “Gestão Democrática na escola e os desafios da participação”, a Secretaria Municipal de Educação (SMED), a Gerência de Regional de Educação Pampulha (GERED-P) e Programa Família-Escola na Pampulha (GERBES-P) realizaram, no 21/08, na Escola Municipal Dom Orione (Rua Expedicionário Benvindo Belém de Lima, 500, Ouro Preto), o Fórum Regionalizado Família-Escola. Aproximadamente 120 pessoas participaram do evento.

Gerente Regional de Educação Pampulha, Romênia Ayla ressaltou a importância do fórum, que promove conhecimento, diálogo e interação entre escola e famílias: “Este é um momento de formação e de estreitamento das relações. Discutir gestão democrática é um compromisso de todos, principalmente dos membros dos colegiados escolares”, disse.

Professor de matemática da Rede Municipal de Educação e Gerente de Educação da Regional Norte (GERED-N), Jerry Adriani da Silva conduziu a palestra de forma interativa, instigando o público a participar. Apresentou marcos históricos da construção da democracia no país como a escravidão, abolição da escravatura, conquista de direito ao voto pelas mulheres, período da ditadura militar, a promulgação da Constituição de 1988, entre outros. “Saímos de um modelo autoritário e estamos vivendo a era da democracia. A participação cidadã é capaz de mudar o país, parafraseando o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho.”

Durante a palestra, os participantes tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre a gestão democrática nas escolas. Para Jerry Adriani, o colegiado deve funcionar como subsídio para a coordenação da escola e não se limitar apenas às questões burocráticas, como fazer atas, registrar assinaturas em livros, mas deve atuar como um espaço de discussão, parceria e construção. “É necessário que os membros do colegiado construam juntamente com a escola as novas formas de gestão. O envolvimento do colegiado escolar é também uma possibilidade de mudança do modelo atual de gestão nas escolas”, finalizou.

Centro de Convivência Pampulha promove II Encontro sobre Inclusão Social do portador de sofrimento mental



Considerando a necessidade de uma permanente interlocução entre os profissionais que atuam no atendimento aos portadores de sofrimento mental a fim de encontrar maneiras de promover a inserção social deste público, o Centro de Convivência Pampulha promoveu, no dia 19/08, no auditório da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), à Avenida Antônio Carlos, 7.545, São Luís, o II Encontro de Inclusão Social com o tema “Construindo saídas”. Esta foi mais uma atividade do projeto “Diálogo com a Cidade” que reuniu cerca de 90 pessoas entre usuários, familiares, técnicos e gestores da área.

Para mostrar um pouco do trabalho desenvolvido no Centro de Convivência Pampulha, na entrada do auditório havia um estande com a exposição dos trabalhos produzidos pelos usuários nas oficinas de arte e artesanato. Integrantes da oficina de teatro fizeram a apresentação da esquete teatral “Dr.B”, um experimento cênico baseado na obra O alienista do escritor Machado de Assis, que faz uma crítica aos conceitos de normalidade mental da sociedade contemporânea.

O tema do encontro foi discutido por representantes de diversas áreas que apresentaram experiências pessoais e profissionais: a psicóloga e psicanalista no Centro de Saúde São Francisco, Cristiana Ramos abordou sobre a inclusão social na perspectiva da estrutura psíquica do portador de sofrimento mental. Professora da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Centro de Convivência Pampulha, Danusa Campos explicou o funcionamento da turma de EJA naquele espaço, trazendo relatos de alunos já certificados para o ensino médio. Gestora Cultural de Projetos Acessíveis – Acesso e Acessibilidade, Helen Novais falou da importância de se criar projetos culturais que promovam a inclusão social. Supervisora Pedagógica da Escola Estadual Francisco Menezes Filho, Renata Mairink apresentou o caso de um adolescente com esquizofrenia e uso de drogas e o manejo de toda a equipe para que se tornasse possível a permanência deste aluno na escola.

Além destes, participaram da mesa de debates: a representante da Incubadora de Empreendimento Solidário e Gerente do Centro de Convivência São Paulo, Marta Soares, que fez explanação sobre o funcionamento da Suricato Associação de Renda e Trabalho Solidário para portadores de sofrimento mental que oferece oficinas nas áreas de mosaico, culinária, marcenaria e costura. Uma importante contribuição veio da advogada Dra Laurinda Pama que falou sobre os aspectos legais previstos na Constituição que garantem benefícios para o público da Saúde Mental, esclarecendo também dúvidas a respeito da LOAS, aposentadoria, entre outros temas correlatos às questões jurídicas.

Aos 73 anos e usuário do Centro de Convivência Pampulha, Antônio Carlos Albergaria é um exemplo de superação e inclusão bem sucedida. Durante 33 anos, ele esteve internado em hospital psiquiátrico, mas agora vive a experiência de estar inserido novamente na sociedade. Admirador de poesias, Antônio Carlos declamou o poema “O pássaro cativo” do poeta Olavo Bilac, que reflete a sua própria vida. Para finalizar o encontro, o público assistiu à apresentação de três músicas, entre elas “Amor de Favela” de autoria do usuário José Anacleto, interpretadas pelo Grupo Musical São Doidão composto por usuários dos Centros de Convivência São Paulo e Pampulha.

Gerente do Centro de Convivência Pampulha, Wilma dos Santos Ribeiro destacou o resultado positivo do encontro: “O trabalho desenvolvido pelos profissionais que atuam na saúde mental ajuda as pessoas a lidarem com suas dificuldades no dia a dia. Este é um momento muito fértil, pois amplia a visão tanto de profissionais da área quanto da sociedade civil a respeito da inclusão social deste público”, disse.

Trabalhando de inclusão social do portador de sofrimento mental

Criado em 2009, o Projeto “Diálogo com a Cidade” do Centro de Convivência Pampulha promove intervenções em diversos espaços como escolas, centros culturais, universidades, praças, entre outros, a fim de divulgar a política antimanicomial da Prefeitura de Belo Horizonte e contribuir para a inclusão social das pessoas portadoras de sofrimento mental. Para Wilma Ribeiro, coordenadora do projeto, é muito importante promover atividades que facilitem o acesso do portador de sofrimento mental: “Diariamente, o usuário transita em vários locais como supermercados, ônibus, etc. As pessoas precisam saber como lidar minimamente com este sujeito.”

Fórum da Igualdade Racial na Pampulha discute ações afirmativas



A fim de conhecer as ações afirmativas para a população negra, a Regional Pampulha, por meio da Gerência Regional de Políticas Sociais Pampulha (GERPS-P), realizou, no dia 02/09, no auditório da regional (Avenida Antônio Carlos, 7.596, 2º andar, São Luís), o Fórum da Igualdade Racial. Aproximadamente 45 pessoas participaram do evento.

Conselheira Municipal de Promoção da Igualdade da Racial e educadora de Jovens e Adultos (EJA), Rosane Pires falou sobre a importância de Belo Horizonte como referência nacional nas ações que promovem a igualdade racial. “Nossa cidade tem um plano de promoção da igualdade racial que envolve todas as secretarias. Essa ação conjunta favorece para que os grupos étnicos raciais tenham seus direitos garantidos”, disse.

O público se encantou com a voz a capella da cantora Dóris, que interpretou canções como “Identidade”, de Jorge Aragão, “Conto de Areia”, de Clara Nunes, entre outras. A cantora desenvolve um trabalho de resgate da cultura afrobrasileira através do Samba. “É importante mostrar a riqueza da nossa cultura, que às vezes fica um pouco esquecida”, afirmou.

A seguir, a Coordenadora da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial (CPIR), Rosângela da Silva apresentou os programas, serviços e ações afirmativas desenvolvidas pela CPIR para a superação das desigualdades, combate ao racismo, promoção da saúde, educação e preservação da memória, cultura e identidade étnica da comunidade negra.

A palestrante e Conselheira Municipal de Promoção da Igualdade Racial, pós-graduada em Política de Promoção da Igualdade Racial na Escola pela UFOP, Mara Catarina Evaristo falou sobre as políticas de ações afirmativas no país, fazendo uma crítica às desigualdades vivenciadas por grupos étnicos. “Se precisamos trabalhar políticas em uma perspectiva afirmativa é porque não estamos em uma sociedade igual. É preciso mudar o jeito de agir de cada um, mas é necessário também modificar as políticas para que a discriminação acabe”, concluiu.

Gerente Regional de Políticas Sociais, Heliane Guadalupe ressaltou que “promover uma instância como o fórum da igualdade racial é primeiro passo para que o respeito à diversidade seja vivenciado em nossa sociedade”.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Escola da Pampulha inaugura rádio interna



A Escola Municipal Aurélio Pires (Rua Barrinha, nº 171, bairro Liberdade), está colhendo os frutos de um trabalho que nasceu em 2008, com a oficina de rádio desenvolvida pelo Programa Escola Integrada. Com o slogan “A rádio que educa brincando”, a rádio EMAP Integrada tem a proposta de entreter os alunos durante os horários de recreio e almoço, proporcionando música, educação e conhecimento para seus ouvintes.

Quando o projeto começou, há seis anos, a oficina de rádio dividia um espaço com outras atividades da Escola Integrada. Coordenadora do Programa Escola Integrada, Simone Mol relembra como foi a decisão de mudar a rádio de lugar. “Aquele é um lugar para reuniões de professores, onde também se recebe as famílias dos alunos, o que dificultava um pouco o trabalho da oficina. Chegou um momento em que os monitores precisavam de tranquilidade para produzir os programas”, explicou.

Para criar o ambiente adequado, a ideia era levar a rádio para um lugar mais próximo dos alunos, considerando não só a tranquilidade para produzir os programas, como também possibilitar que as crianças participassem da programação. A solução foi instalar a rádio ao lado do pátio, onde, anteriormente, era um depósito de materiais diversos que, então, foi reformado para receber os equipamentos necessários ao funcionamento da rádio.

Pronto para entrar no ar, o novo estúdio da Rádio EMAP Integrada foi inaugurado com uma grande festa, realizada no dia 07/08, para comemorar também os seis anos de funcionamento do Programa Escola Integrada. O evento teve a participação de, aproximadamente, 300 pessoas, entre estudantes, professores e convidados ilustres, como a Secretária Municipal de Educação, Suely Baliza, a Gerente Regional de Educação na Pampulha, Romênia Ayla de Morais e o radialista Thiago Reis, que se confraternizaram em um almoço especial no final do evento.

Para a diretora da E.M. Aurélio Pires, Renata Maria Silva, a alegria de acompanhar esta conquista é muito grande: “Foi bacana, porque tivemos a integração de toda a comunidade escolar neste projeto, tanto alunos quanto professores, todos participando. O projeto era uma coisa pequena, mas percebemos que ele já cresceu”, disse.

Uma equipe bem integrada

Coordenada pelo monitor do Programa Escola Integrada Guilherme Lopes, o Gui, a equipe da Rádio EMAP Integrada é formada pelos estudantes Mbatkan Gnaman (9º ano), Erick Muniz (6º), Lourdes da Costa (8º), Nicoly Araújo (6º) e João Vitor (EJA). O trabalho vai além da execução de músicas, pois, para se produzir um programa, a equipe define o tema, faz pesquisa sobre o assunto, discute as ideias e escreve os roteiros. A rádio tem alcance limitado, pois funciona somente no ambiente da escola, durante os intervalos para o recreio e almoço.

A programação musical é direcionada pelos demais estudantes, que podem pedir músicas e enviar recadinhos por meio de bilhetes ou pelo WhatsApp da rádio. Enquanto as músicas são tocadas, os radialistas explicam um pouco sobre ela. “Esta é uma maneira de incentivar a participação dos alunos e, ao mesmo tempo, dar informações relativas a vários temas”, explicou Guilherme.

Para Guilherme, o trabalho na rádio tem alcançado resultados muito positivos, principalmente na questão das relações interpessoais e melhora da auto estima dos estudantes. “Na oficina, os alunos conseguem expor suas ideias de maneira mais espontânea. Temos aqui o caso de uma aluna que apresentava dificuldades de leitura e escrita. Através do trabalho na rádio, que envolve leitura, dicção e escrita, esta menina já conseguiu sair do grupo de dependência de Português. Antes ela era tímida e agora é muito popular. É um trabalho gratificante, pois estamos descobrindo talentos”, finalizou.

Centro de Saúde Itamarati promove Dia Sem Açúcar na Pampulha



Com o intuito de reduzir o uso de um ingrediente que, se consumido em excesso, pode gerar doenças crônicas, o Centro de Saúde Itamarati realizou, no dia 25/08, uma troca de receitas e degustação de pratos preparados sem açúcar. O evento aconteceu no Núcleo de Apoio ao Centro de Saúde Itamarati (Rua José Simplício Moreira, 1.144, Braúnas) com a presença de, aproximadamente, 35 pessoas integrantes do grupo de Lian Gong “Sol”.

A proposta foi da nutricionista do Núcleo de Apoio à Família (NASF-P) no Centro de Saúde Itamarati, Mariana Teixeira de Toledo: “A ideia era de que as receitas fossem preparadas sem adição de açúcar e com o mínimo de farinha de trigo branca, sendo substituída pela farinha integral, tendo em vista a contribuição destes alimentos para o aumento do peso e consequentemente, para a obesidade e outras doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial”, explicou.

Durante a atividade, o clima era de muita animação. Além da dinâmica culinária, houve um momento de prática corporal. Os participantes exercitaram a Dança Sênior, orientados pela fisioterapeuta Fabiana Melo. Ao final, foi sugerida a criação de um livreto com todas as receitas preparadas sem a adição de açúcar e farinha branca.

Para Mariana Toledo a experiência foi muito positiva: “Todos aceitaram o desafio e colocaram a mão na massa. O resultado foi uma série de pratos saudáveis e deliciosos para a surpresa daqueles que duvidavam ser possível preparar alimentos saborosos sem açúcar”, finalizou.

Lian Gong no Centro de Saúde Itamarati

A prática do Lian Gong pelo Grupo Sol acontece todas as segundas e quinta-feiras, de 8 às 9h, coordenada pela Agente Comunitária de Saúde Maria do Rosário Arrudas. Frequentemente, os profissionais do NASF-P participam dos encontros, contribuindo com sugestões e práticas sobre promoção da saúde. É importante ressaltar que muitos participantes do grupo que apresentavam queixas de dores corporais e problemas crônicos de saúde como hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia, dores e depressão, hoje tem relatos de melhoras significativas na saúde.

Banda da Guarda Municipal é instalada em nova sede na Pampulha



A Banda da Guarda Municipal de Belo Horizonte está em nova sede, à Avenida Professor Magalhães Penido, nº 770, bairro Aeroporto. A inauguração do novo espaço que será utilizado para os ensaios da Banda aconteceu no dia 14/08 e teve a presença de, aproximadamente, 60 convidados, entre membros da Corporação e autoridades.

Para iniciar o evento, os convidados ouviram a execução das músicas Hey Jude, de autoria da banda inglesa The Beatles e Como uma onda, do cantor e compositor Lulu Santos, mostrando um pouco do talento dos 36 músicos que compõem a Banda. A seguir, o subinspetor da Guarda Municipal José dos Santos Gonçalves de Meira contou sobre o projeto de criação da Banda da Guarda Municipal e as dificuldades enfrentadas no início das atividades, reiterando: “Estar aqui hoje é fruto de uma conquista possibilitada com a ajuda de parceiros e de amigos. É importante lembrar que, se não tivermos persistência, não alcançaremos nossos objetivos.”

Com vasta experiência musical, o Regente Sylvio Francisco do Nascimento, oriundo da Policia Militar de Minas Gerais, falou sobre a satisfação de ter acompanhado a história da Banda desde os primeiros acordes: “O começo sempre é difícil, mas ouvir estes músicos hoje é uma alegria. Fui agraciado com a responsabilidade de criar a banda e hoje estamos aqui comemorando esta aquisição fantástica. Quero agradecer principalmente ao Secretário Humberto Pereira pelo apoio”, disse. Para finalizar, o Maestro Sylvio convidou o ex-guarda Ricardo Luiz do Nascimento, que participou da Banda da Guarda por seis anos desde sua criação, para uma apresentação solo de saxofone.

Comandante da Guarda Municipal de Belo Horizonte, Itamar de Oliveira Pacheco Filho reiterou sobre a importância do apoio que a Corporação recebeu de vários órgãos: “Minha primeira palavra é de agradecimento ao Parque Lagoa do Nado, onde começou difícil, mas com espaço para crescermos. Esta sede aqui é hoje a casa de vocês, que conquistaram um espaço melhor. Vocês são motivos de orgulho para todos nós. Precisamos estar preparados para tudo, seja uma banda em uma cidadezinha do interior, bandas militares ou não. A banda da GM inovou tocando não só os dobrados militares como também as músicas mais modernas. Esta é uma forma de motivar também as crianças para a música.”

Secretário de Administração Regional Municipal Pampulha, Humberto Pereira de Abreu Júnior falou sobre a emoção em proporcionar o espaço para o desenvolvimento das atividades da banda: “É uma via de mão dupla. Somos servidores e temos que nos ajudar. A Regional Pampulha é uma família e vocês agora fazem parte dela”, disse.

Uma trajetória de importantes conquistas

Através do projeto “Incentivo às Potencialidades” da Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial, alguns guardas municipais com interesse e conhecimento na área musical foram convidados para apoiar este audacioso projeto de montar uma banda de música. Na ocasião, vários guardas que tocavam instrumentos diversos como violão, bateria, teclado, guitarra, além das experiências com canto, começaram a ter contato com instrumentos característicos de uma banda. Para a maioria dos guardas, alguns instrumentos eram vistos pela primeira vez. Assim surgiu a Banda de Música da Guarda Municipal de Belo Horizonte.

Para a sua consecução, foi contratado o regente Tenente Sylvio Francisco do Nascimento, do quadro de reservas da PMMG, que contou com a colaboração do Cel. QOR PM Melgaço, Sargento PM Euzébio e, posteriormente, do Subtenente do Corpo de Bombeiros Marcos Aurélio Moura, que muito contribuiu com seu valoroso trabalho nas atividades desenvolvidas pela Banda de Música da Guarda Municipal.

O efetivo inicial foi de 32 Guardas Municipais com conhecimento e interesse em participar da formação do quadro de músicos da Banda. Reunidos, esse grupo foi treinado e instruído durante nove meses. Em 25 de Novembro de 2006, foi realizada a primeira apresentação da Banda de música no salão Nobre da Prefeitura de Belo Horizonte. Posteriormente, a banda participou das comemorações do aniversário da cidade e, daí por diante, não parou mais de contemplar os diversos eventos da Prefeitura e, consequentemente, brindar os cidadãos de Belo Horizonte com a sua musicalidade. Ao longo destes anos, vem participando de várias solenidades tais como Virada Cultural, Encontro de Bandas, inaugurações de Escolas, Umeis, praças, parques, dentre outros.

Atualmente, encontra-se em via de execução o projeto “Adote um Músico” que visa buscar, nas comunidades carentes e de grande vulnerabilidade social, crianças que, por razões familiares, econômicas e sociais, possuem opção cultural restringida. A proposta é, por meio da música, reduzir os índices de alienação, ingresso na criminalidade e o retrocesso de vida para este público.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Envelhecimento e qualidade de vida na terceira idade é tema de Fórum na Pampulha



A Regional Pampulha, por meio da Gerência de Políticas Sociais, realizou, no dia 27/08, no auditório da Regional (Av. Antônio Carlos, 7.596, São Luís) um Fórum com o tema Envelhecimento e Qualidade de Vida na Terceira Idade. Compareceram, aproximadamente, 120 pessoas entre coordenadores e participantes dos diversos grupos de terceira idade da região.

Gerente de Políticas Sociais na Pampulha, Heliane Guadalupe, deu as boas vindas a todos e falou sobre a participação dos grupos de terceira idade nos fóruns mensais: “É importante que cada um de vocês conheçam as políticas públicas desenvolvidas para este público e que se tornem multiplicadores em sua comunidade.” A seguir, a instrutora de Lian Gong do Centro de Saúde São Francisco, Silvana Silveira, incentivou os presentes a se exercitarem nos movimentos da ginástica chinesa, que trazem importantes benefícios para o corpo e a mente.

Educadora Física e especializada em Análise Corporal e Terapias Corporais, a palestrante convidada Ednéia Ferreira Giacomini, tratou sobre o tema proposto, destacando a importância de os idosos estarem inseridos em um grupo de convivência. “Participar ativamente de um grupo é uma boa opção para melhorar a qualidade de vida do idoso. O grupo favorece o desenvolvimento da pessoa, pois incentiva a interação, a troca de experiências, o protagonismo, a comunicação e a liderança”, disse.

A seguir, foram apresentados os resultados do Projeto Elos, uma pesquisa feita pela Coordenadoria da Pessoa Idosa da Secretaria Municipal de Políticas Sociais, aplicada para os integrantes de 70 grupos de convivência na cidade, em que foram apontados os pontos positivos e o que precisa melhorar na coordenação dos grupos. “Chamamos este projeto de Elos porque representa o quanto todos são importantes em um grupo. Cada pessoa e cada coordenador que compõem o grupo estão ligados entre si e são muito importantes para o fortalecimento do grupo.”

Chefe de Gabinete na Regional Pampulha, Angela Macedo destacou a participação significativa dos grupos no Fórum: “Foi uma oportunidade para os membros dos grupos se conhecerem e dar sua contribuição sobre o que pode ser melhorado para a composição do novo plano de ações para este público”, finalizou.