segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Trabalho integrado em bairros na região da Pampulha apresentam ótimos resultados no combate ao Aedes aegypti



Na luta para eliminar criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika, vale todo esforço e criatividade. Na região da Pampulha, os bairros Jardim São José, Liberdade, Confisco, Santa Terezinha, Jardim Alvorada e Ouro Preto já receberam os mutirões intersetoriais de combate ao vetor, alcançando mais de 90 mil pessoas nas áreas de abrangências das respectivas Unidades de Saúde.

 A estratégia adotada contempla dois momentos: no dia anterior ao mutirão, um grupo diversificado de funcionários da Prefeitura juntamente com voluntários da comunidade percorre as ruas do bairro onde está ocorrendo grande transmissão da doença, para distribuir panfletos e sensibilizar os moradores quanto à importância de não deixar água parada em suas residências e quintais. No dia do mutirão, as pessoas depositam os materiais inservíveis nas calçadas para serem recolhidos pelos caminhões.

Em cada mutirão realizado, mais de 100 pessoas estão diretamente envolvidas. São agentes comunitários de saúde, de combate a endemias, da Defesa Civil, coordenadores e encarregados de Zoonoses, gerentes de Unidade de Saúde e da Secretaria Regional da Pampulha, garis, fiscais integrados e sanitários, além dos voluntários de Igrejas, Conselheiros de Saúde, entre outros. Esta turma faz um pente-fino nas residências, não só orientando a população, mas também ajudando a recolher objetos e recipientes que podem acumular água e se tornarem possíveis criadouros do mosquito. Outra ação muito importante é o tratamento focal com larvicida nos locais onde são encontradas larvas do mosquito. Vale destacar ainda a participação do grupo de teatro MOBS SUS que, com bom humor e criatividade, incentiva a participação de todos nesta luta.

Colaboração da população garante resultados

As ações tiveram resultados surpreendentes: no bairro Jardim São José foram trabalhados 7.252 imóveis e recolhidas 74.060 toneladas de lixo. No Confisco, as equipes trabalharam em 4.305 imóveis e recolheram 70.340 toneladas de lixo. No bairro Santa Terezinha, 4.459 imóveis e mais de 81 toneladas de lixo. No Jardim Alvorada, 6.269 imóveis e mais de 270 toneladas de lixo retiradas dos quintais das casas, um verdadeiro recorde. E no Ouro Preto, realizado no dia 16/02, foram mais de 4 mil imóveis e 44.300 toneladas de lixo, totalizando mais de 540 toneladas de lixo.

Agente de Combate a Endemias do Centro de Santa Terezinha, Rodrigo Ramon acha que o trabalho conjunto é bem produtivo. “É muito positiva a troca de experiências com os colegas de outras unidades. Agregar duas formas de trabalho diferentes em torno de um mesmo objetivo amplia o processo de conscientização das pessoas.” Moradora do bairro Jardim Alvorada há dois anos, Eliete Figueiredo sabe da seriedade do trabalho da Prefeitura: “É muito importante pra todos nós este movimento todo. Eu faço a minha parte. Acho que as pessoas estão mais conscientes e colaborando mais”, disse.

Participando ativamente de todos os mutirões, o secretário da Regional Pampulha, José Geraldo Prado destacou a importância do trabalho conjunto e da mobilização de moradores: “Só com um trabalho conjunto conseguiremos enfrentar e vencer o Aedes. Cada pessoa envolvida está fazendo mais do que imagina: está cuidando, de fato, da saúde desta e das futuras gerações”, disse.

Alerta para toda a população

Conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde, na Pampulha já são 652 casos confirmados de dengue de janeiro/2016 até o momento. Segundo a Gerente do Distrito Sanitário na Pampulha, Cláudia Capistrano, as notificações de casos de Dengue estão aumentando na região e por isso, a Prefeitura tem intensificado as ações de tratamento focal em toda área, realizado treinamentos para as equipes de saúde das Unidades e sensibilizado sobre o tema nas diversas reuniões coordenadas pela Regional. “Mas precisamos da participação efetiva da população. Os focos, na sua maioria, estão dentro dos imóveis, por isso cada cidadão deve vistoriar uma vez por semana sua casa, da calha ao quintal, só assim poderemos ganhar esta batalha.” E incentivou: “Vamos, participe, sua atitude faz a diferença!“

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Programa Prefeito Amigo da Criança é tema do Fórum da Criança e do Adolescente na Pampulha



A Regional Pampulha, por meio da Gerência de Políticas Sociais, realizou, no dia 16/02, no auditório da Regional, o Fórum da Criança e do Adolescente, com o tema “Programa Prefeito Amigo da Criança (PPAC). O Fórum teve a participação de 35 pessoas que compõem a rede de proteção à criança e ao adolescente na Pampulha. 

Os aspectos gerais do PPAC foi apresentado pela Analista de Políticas Públicas, Articuladora Municipal do PPAC e Gerente de Coordenação de Projetos Especiais da Secretaria Municipal de Políticas Sociais, Maria Thereza Fonseca que apresentou breve histórico do PPAC na Prefeitura de Belo Horizonte juntamente com os principais impactos desta adesão nas políticas voltadas para a criança no município.

Falou ainda sobre o Plano Municipal para a Infância e Adolescência (PMIA), sendo este um plano de ações estratégicas da Prefeitura Municipal para articular a gestão das políticas públicas que promovem a defesa dos direitos humanos e o exercício da cidadania de crianças e adolescentes.

A seguir, foram apresentados os eixos temáticos do Programa, a saber: Gestão e articulação, Promovendo vidas saudáveis, Acesso à educação de qualidade, Proteção contra maus tratos, exploração e violência, Ações transversais e Controle Social da efetivação dos direitos. “O PPAC não busca a premiação, mas trabalha como um organizador das políticas e dá oportunidade ao município de crescer na macrogestão qualificada das políticas para a criança e o adolescente”, explicou. 

Para finalizar, foi feita uma roda de conversa para discussão do assunto, que teve a participação ativa dos presentes.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Profissionais da saúde na região da Pampulha passam por treinamento sobre diagnóstico e fluxos das doenças causadas pelo Aedes Aegypti


Com o objetivo de discutir sobre a avaliação inicial, o diagnóstico e os fluxos do usuário que apresenta sintomas da Dengue, Chikungunya ou Zika Vírus, a Regional Pampulha, por meio do Núcleo de Educação Permanente da Pampulha (NEP-PAM), realizou, no dia 27/01, em seu auditório (Av. Antônio Carlos, 7.596, São Luís) um treinamento para 75 profissionais médicos e enfermeiros que atuam nas Unidades Básicas de Saúde na região.

Os participantes receberam informações sobre os dados epidemiológicos das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, o fluxo de atendimento do paciente na Regional Pampulha, aspectos clínicos, laboratoriais e tratamento de cada uma das doenças. Enfermeira e referência técnica em Epidemiologia, Camila Carvalho Pequeno apresentou o panorama da dengue, em que foi percebido aumento no número de casos notificados desde a semana 41/2015, que iniciou em 11/10/2015: “Já foram notificados 1.706 casos de dengue, sendo confirmados 236 e 918 ainda estão aguardando resultado de exames.”

A seguir, o Médico Infectologista da Secretaria Municipal de Saúde, Dr. Argus Leão Araújo, ​falou sobre os sintomas clínicos das três doenças, os exames disponíveis e os prazos adequados para solicitação de cada um. “As três doenças tem sintomas muito parecidos e às vezes pode ser difícil diferenciá-las. O tratamento deve sempre levar em consideração a possibilidade de dengue e o cuidado mais importante é a hidratação do paciente”, afirmou.

Médico ginecologista do Centro de Saúde Dom Orione, o dr. Marcus Vinícius Fernandes Lages achou que a palestra foi excelente. “O Dr. Argus é muito didático. Precisamos de uma fonte segura para nos orientar e ele é com certeza uma das pessoas mais capacitadas. Devido à minha especialidade, tenho um interesse especial pelo Zika por causa das pacientes gestantes e daquelas que querem engravidar. Acrescentou muito para o meu trabalho e acho que todos os profissionais médicos das UBS deveriam participar.”


Educação permanente para os profissionais na Pampulha


Todos os anos a Gerência Regional de Saúde Pampulha, por meio do Núcleo de Educação Permanente, realiza a capacitação de seus profissionais para o atendimento aos pacientes com suspeita de Dengue. Este ano, além da dengue, estão sendo abordadas também a Chikungunya e Zika, doenças recentemente introduzidas no Brasil. Gerente de Epidemiologia na Pampulha, Maria Isabel Mendes explicou a necessidade do treinamento: “Este ano, o número de casos notificados de dengue por semana epidemiológica está superior ao notificado em 2013, ano em que tivemos uma das maiores epidemias na região. Nossos profissionais precisam estar bem atentos para o diagnóstico correto dos pacientes.” 

A gerente esclareceu que, em Belo Horizonte, ainda não há caso confirmado de Zika, e com relação ao Chikungunya, por enquanto, não foi confirmado nenhum caso autóctone na região da Pampulha. “Mas precisamos estar atentos. Temos vários casos suspeitos que estão sendo monitorados e aguardando resultados de exames”, disse.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias participam de palestra da Defesa Civil na Pampulha



Com o objetivo de alinhar ações de combate ao Aedes aegypti e valorizar a importância do trabalho integrado, a Regional Pampulha, por meio da Gerência Regional de Saúde, em parceria com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, realizaram, no dia 27/01, uma palestra sobre o Plano de Contingência da Defesa Civil para a Dengue, Chikungunya e Zika em Belo Horizonte. 

Mais de 200 pessoas, entre Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Agentes de Combate a Endemias (ACE), Coordenadores e Encarregados de área e Gerentes das Unidades Básicas de Saúde, lotaram o auditório da Escola Municipal Dom Orione, à Avenida Expedicionário Benvindo Belém de Lima, nº 500, bairro Ouro Preto. 

Proporcionando um momento lúdico para despertar a atenção dos participantes, a bióloga e Coordenadora de Zoonoses do Centro de Saúde Santa Terezinha, Cristina Marques Lisboa Lopes apareceu fantasiada de “mosquito” carregando um de seus filhotes. Enquanto circulava pelo auditório, a “mosquita” lamentava o fato de que o trabalho conjunto e eficaz dos ACSs e ACEs estava eliminando os criadouros e impedindo a eclosão de seus ovos. 

A seguir, o coordenador de Defesa Civil, Cel. Alexandre Lucas falou sobre as ações empreendidas atualmente pela Prefeitura para o combate ao mosquito Aedes aegypti, ressaltou a importância do trabalho conjunto como uma estratégia inovadora e os resultados que se pretende alcançar com a força-tarefa em toda a cidade. “Cada um de vocês desempenha um trabalho importante nesta ação. Não pensem que vocês estão apenas esvaziando recipientes, vocês estão salvando vidas”, disse.

Agente de Combate a Endemias do Centro de Saúde Jardim Alvorada, José Aparecido Barbosa Camargos gostou muito da palestra: “Trouxe uma conscientização sobre a importância que nós temos em relação à sociedade.” Para a Agente Comunitária de Saúde do Centro de Saúde Jardim Alvorada, Renata Santana Magalhães foi uma oportunidade de ver seu trabalho de forma diferente: “Antes eu via meu trabalho como algo rotineiro, agora sou uma salva-vidas.”

Para a Gerente Regional de Saúde Pampulha, Cláudia Capistrano, este momento de união de forças ACE e ACS mudará o processo de trabalho das atividades desenvolvidas diariamente na Unidade de Saúde. “Esta integração de atividades, das expertises está sendo fundamental para o sucesso de nossas ações. Podemos afirmar que temos valorosos agentes a serviço de nossa população.” 


Secretário da Regional Pampulha, José Geraldo Prado destacou a importância do trabalho conjunto e da mobilização de moradores: “Só com um trabalho conjunto das mais diversas equipes da Prefeitura conseguiremos enfrentar e vencer o Aedes. Cada pessoa envolvida está fazendo mais do que imagina: está cuidando, de fato, da saúde desta e das futuras gerações.”

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Balanço do Planejamento Participativo é apresentado no Território 1 da Pampulha



A reunião de balanço do Planejamento Participativo Regionalizado (PPR), que está sendo realizada pela Prefeitura de Belo Horizonte nos 40 Territórios de Gestão Compartilhada, chegou pela segunda vez à região da Pampulha. Na quinta, dia 28, o encontro foi realizado no Cruzeiro Esporte Clube, no bairro Santa Branca, e reuniu moradores do território Pampulha 1 (P1). O território tem uma população de 48.050 habitantes, de acordo com o Censo 2010, e contempla os bairros Bispo de Maura, Braúnas, Conjunto São Francisco de Assis, Garças, Itapoã, Jardim Atlântico, Nova Pampulha, Santa Amélia, Santa Branca, Trevo, Unidas e Xangri-lá, além de parte do Céu Azul, do Conjunto São Francisco de Assis, do Santa Mônica e do Universo. O objetivo da reunião foi apresentar a situação atual de algumas das sugestões levantadas pelos moradores durante as reuniões do PPR em 2011 e explicar de que maneira o cidadão pode acompanhar o andamento das propostas.

A apresentação do status atual de algumas das 45 sugestões dadas pelos moradores do território P1 ficou por conta do secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Josué Valadão, que também mostrou algumas das principais realizações da Prefeitura no território. Valadão falou, por exemplo, sobre a proposta de implantar mais Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis) no território, sugestão atendida com a construção das Umeis Santa Amélia, Braúnas e Santa Branca. Ao final da apresentação, o secretário de Obras e o secretário regional, José Geraldo de Oliveira Prado, responderam questionamentos dos moradores, acompanhados por outros gestores da PBH.

José Novais Neto (na foto, à direita), empresário e morador do bairro Itapoã, fez um balanço positivo da reunião. “Aprovei a transparência dos gestores da Prefeitura em mostrar para a população as realizações e o andamento do que foi planejado. Senti sinceridade e honestidade mesmo quando foram abordados temas polêmicos”, comentou. A reunião também foi aprovada por Lacir Fernandes (na foto. à esquerda), morador do bairro Santa Amélia. “Dividir a região em territórios facilitou para identificar melhor as demandas de cada um. E é exatamente isso que a cidade precisa, de um planejamento feito com a participação de seus cidadãos”, disse.

O PPR, lançado pela PBH em 2011, visa incorporar o conceito de planejamento em médio e longo prazo entre os moradores da capital mineira. Para a realização da iniciativa, a Prefeitura tomou como referência os 40 Territórios de Gestão Compartilhada (TGCs) nos quais a cidade é dividida, levantando e analisando, durante as dezenas de reuniões realizadas em 2011 e em 2012, cerca de 2.500 propostas apresentadas pelos cidadãos de cada localidade. A próxima reunião do PPR, que vai passar pelos 40 territórios da cidade até maio do ano que vem, será realizada no dia 16 de fevereiro, no território Venda Nova 2 (VN2), às 19h, na Escola Municipal Moyses Kalil (Rua Afonso Pereira da Silva, 10, Mantiqueira).

Grupo Parangolé recebeu os participantes com muita animação

Acompanhamento das propostas

De acordo com a metodologia de monitoramento e acompanhamento das propostas, que está sendo apresentada durante as reuniões em cada um dos territórios, os moradores poderão consultar o status das sugestões apresentadas por meio de diversos canais, que envolvem atendimentos presenciais, telefônicos e consultas ao portal da Gestão Compartilhada (gestaocompartilhada.pbh.gov.br). No caso da região da Pampulha, o plantão de atendimento do PPR será feito na secretaria regional (Avenida Antônio Carlos, 7.596, São Luís), pessoalmente ou pelo telefone 3277-7927. As informações sobre as ações do programa em cada território, assim como as agendas de reuniões do PPR, também podem ser acompanhadas pelo portal da Gestão Compartilhada.