sexta-feira, 3 de junho de 2016

Centro de Saúde Trevo promoveu Circuito da Melhor Idade



O aumento da longevidade da população provoca uma importante reflexão acerca do processo do envelhecimento e seus efeitos na qualidade de vida destas pessoas. Atentos às diversas questões ligadas ao idoso, o Centro de Saúde Trevo (Rua José Simplício Moreira, nº 1.144, Trevo) promoveu, no dia 21/05, o Circuito da Melhor Idade com o tema “O olhar da sabedoria: cuidar do idoso é respeitar o futuro!”.

A unidade de saúde estava especialmente decorada para receber a população. Ao longo do dia, aproximadamente 150 pessoas circularam pela unidade, participando das diversas atividades oferecidas como avaliação odontológica, cognitiva e clínica dos idosos; oficina de prevenção de quedas; orientações sobre atividade física, Direito do Idoso e vida sexual na terceira idade; teste rápido de DST; palestra e exercícios de reabilitação vestibular com a fonoaudióloga Carla Regina Matioli. Houve ainda atividades lúdicas como prática de Dança Sênior e Lian Gong; distribuição de mudas de chás pelo PROHAMA - Programa de Homeopatia, Acupuntura e Medicina Antroposófica; sorteio de mudas de plantas e de cesta com produtos de higiene pessoal. Importante ressaltar a parceria do SESC-MG com oficina de pintura facial, balão pula-pula, cama elástica e aulão de ritmos para diversão das crianças que acompanhavam os avós durante o circuito.

A atividade teve como objetivos estabelecer uma rede integrada de atenção aos idosos entre os níveis primário e secundário, bem como promover o acesso qualificado e de maneira integral às suas demandas nas diferentes necessidades, propiciando a interação com a família, colaboradora ativa na reabilitação do idoso fragilizado. 


“Buscamos realizar ações preventivas que possam dar suporte a uma vida independente, com foco nos aspectos relacionados à fragilidade e qualidade de vida do idoso”, disse a gerente do Centro de Saúde Trevo, Eni da Silva Braga. 

“Nossa intenção era provocar a reflexão de que o envelhecimento vai muito além da idade cronológica, dos sinais físicos, cognitivos e afetivos. É importante compreender o ‘ser idoso’ de uma forma sistêmica, ampliando a atuação profissional para além da doença e contemplando todas as relações e interações que envolvem a pessoa idosa e sua família”, explicou. Para a gerente, a ação também proporcionou maior aproximação dos usuários com os profissionais da unidade da saúde e melhor interação entre a equipe. 

Um dos resultados positivos da ação foi a captação precoce de doenças, pois possibilitou identificar usuários com necessidades de tratamento e acompanhamento imediato. “Identificamos alguns casos de idosos frágeis que precisam de encaminhamento e acompanhamento pelos profissionais do Centro Mais Vida; já os casos lineares serão acompanhados pela própria equipe da unidade”, disse.

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