terça-feira, 9 de setembro de 2014

Protagonismo Infanto-Juvenil é tema do Fórum da Criança e do Adolescente na Pampulha



Com o tema “Protagonismo Infanto-Juvenil”, a Regional Pampulha realizou, no dia 12/08, por meio da Gerência Regional de Políticas Sociais, o Fórum da Criança e do Adolescente. O evento aconteceu no auditório da Regional (Avenida Antônio Carlos, 7.596, 2° andar, São Luís) e contou com, aproximadamente, 30 participantes.

Professor, psicólogo e conselheiro municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Belo Horizonte, Azarias Almir Martins palestrou sobre o conceito de protagonismo infanto-juvenil, destacando aspectos importantes no diálogo com crianças e adolescentes. “Devemos envolvê-los com as questões próprias da idade, como a procura por coisas novas, as descobertas, assim como as questões sociais do mundo e da comunidade”, disse. Para o professor Azarias, o compromisso de transformar a sociedade tem que estar presente no trabalho dos profissionais que lidam com este público para surtir efeito no protagonismo social: “São os pequenos gestos de cidadania que mudam a sociedade e que devem ser transmitidos aos nossos jovens”, afirmou.

O Protagonismo deve envolver os jovens em todas as negociações sociais, priorizando a intervenção comunitária, pressupondo sempre um compromisso com os valores da democracia como a justiça, a igualdade social e a liberdade. Um exemplo de incentivo ao protagonismo juvenil é o projeto “Câmara Mirim de BH” em que estudantes nas escolas da rede municipal de educação fazem projetos que são aprovados simbolicamente. “O protagonismo deve acontecer nos espaços onde os jovens estão mais presentes como nas escolas, centros de saúde e grupos organizados pela comunidade. As propostas e soluções para resolver os problemas e necessidades da escola, por exemplo, devem ser buscadas com a participação e ação efetiva dos alunos” disse.

Para finalizar o encontro, o professor destacou que é necessário e urgente abrir espaços e facilitar processos que permitam a participação efetiva do adolescente na dinâmica social da comunidade onde está inserido. “Trocando experiências, aprendizados, construindo novos saberes, democratizando informações, construindo estratégias e desenvolvendo ações em parcerias. É preciso pensar globalmente o planeta e atuar localmente, ou seja, na casa, na escola e na comunidade.”

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