A fim de conhecer as ações afirmativas para a população negra, a Regional Pampulha, por meio da Gerência Regional de Políticas Sociais Pampulha (GERPS-P), realizou, no dia 02/09, no auditório da regional (Avenida Antônio Carlos, 7.596, 2º andar, São Luís), o Fórum da Igualdade Racial. Aproximadamente 45 pessoas participaram do evento.
Conselheira Municipal de Promoção da Igualdade da Racial e educadora de Jovens e Adultos (EJA), Rosane Pires falou sobre a importância de Belo Horizonte como referência nacional nas ações que promovem a igualdade racial. “Nossa cidade tem um plano de promoção da igualdade racial que envolve todas as secretarias. Essa ação conjunta favorece para que os grupos étnicos raciais tenham seus direitos garantidos”, disse.
O público se encantou com a voz a capella da cantora Dóris, que interpretou canções como “Identidade”, de Jorge Aragão, “Conto de Areia”, de Clara Nunes, entre outras. A cantora desenvolve um trabalho de resgate da cultura afrobrasileira através do Samba. “É importante mostrar a riqueza da nossa cultura, que às vezes fica um pouco esquecida”, afirmou.
A seguir, a Coordenadora da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial (CPIR), Rosângela da Silva apresentou os programas, serviços e ações afirmativas desenvolvidas pela CPIR para a superação das desigualdades, combate ao racismo, promoção da saúde, educação e preservação da memória, cultura e identidade étnica da comunidade negra.
A palestrante e Conselheira Municipal de Promoção da Igualdade Racial, pós-graduada em Política de Promoção da Igualdade Racial na Escola pela UFOP, Mara Catarina Evaristo falou sobre as políticas de ações afirmativas no país, fazendo uma crítica às desigualdades vivenciadas por grupos étnicos. “Se precisamos trabalhar políticas em uma perspectiva afirmativa é porque não estamos em uma sociedade igual. É preciso mudar o jeito de agir de cada um, mas é necessário também modificar as políticas para que a discriminação acabe”, concluiu.
Gerente Regional de Políticas Sociais, Heliane Guadalupe ressaltou que “promover uma instância como o fórum da igualdade racial é primeiro passo para que o respeito à diversidade seja vivenciado em nossa sociedade”.
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