quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Karaokê de Natal na Pampulha

 
A confraternização de Natal entre os funcionários da Secretaria Regional Pampulha foi animada por um ingrediente inusitado: o karaokê de Natal. Aproximadamente 60 pessoas se reuniram ao cair da tarde de sexta-feira, dia 14, no estacionamento coberto da sede da Regional Pampulha para saborear os caprichados churrasquinhos e mostrar talentos musicais.
 
A princípio tímidos e resistentes, à medida que a noite avançava, muitos se descontraíram e soltaram suas vozes. O secretário municipal da Pampulha, Humberto Pereira de Abreu Júnior, prestigiou a festa e se mostrou bem à vontade: “É bom participar de momentos assim, em que as pessoas estão descontraídas e se soltam, revelando seus talentos.”
 
A confraternização teve um momento de beleza e emoção: o gerente regional de Promoção de Eventos Esportivos, de Recreação, de Lazer e Feiras Pampulha, Cláudio Augusto de Souza, apresentou três estudantes de escolas municipais da região que praticam ginástica aeróbica esportiva. O trio, formado por Caroline Santiago, Maria Eduarda Oliveira e Thamires Silva, é treinado pela técnica e professora Kátia Lemos e faz parte da equipe de Ginástica Aeróbica Esportiva da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG. Os presentes assistiram a um vídeo com a apresentação feita pelo trio durante o campeonato realizado na Bulgária em maio/2012, onde alcançaram o 6º lugar na categoria infanto-juvenil, concorrendo com mais de 40 países.
 
A secretária adjunta da Pampulha, Júnia Márcia Bueno Neves, ficou encantada com o profissionalismo das meninas e falou da importância de se incentivar a prática esportiva para as crianças. Para Cláudio Augusto, é fundamental divulgar este trabalho e conseguir o apoio de entidades: “Me emociono com a força de vontade destas meninas, que estudam e treinam todos os dias. Elas podem representar o Brasil em competições internacionais, pois estão muito bem preparadas. É maravilhoso também ver a dedicação de suas mães e avós, que são incansáveis para conseguir apoio financeiro para as viagens”, explicou.
 
Para finalizar a confraternização, todos os cantores que participaram do karaokê receberam brindes por sua performance. Servidora da Gerência Regional de Manutenção Pampulha, Maria Aparecida Lima, a Cidinha, aprovou a experiência: “A festa ficou diferente com o karaokê, que animou bastante o pessoal. Foi muito bom participar”, disse.

Papai Noel “tropical” anima confraternização de Natal na Pampulha

 
Em clima de descontração, aproximadamente 90 pessoas, entre usuários, alunos e parceiros se reuniram no auditório do Centro de Apoio Comunitário-CAC São Francisco para a tradicional Festa de Natal, que acontece há 11 anos. A gerente do CAC, Maria Célia Nogueira, falou da importância de se promover a interação entre pessoas com idades e interesses tão diferentes: “Esta é uma oportunidade única para se confraternizar; é um momento muito rico de troca de experiências.”
 
A seguir, todos participaram de um momento de oração feita por Mônica Carôla, membro da Comissão Executiva do CAC e funcionária da Gerência Regional de Promoção de Eventos Esportivos, de Recreação, de Lazer e Feiras Pampulha. Na sequência, o público assistiu à apresentação do Coral Vozes da Pampulha sob a regência do Maestro Edson Félix que, além da habilidade com os coralistas, mostrou que sabe cativar o público com seu entusiasmo. O Coral, composto por funcionários da Secretaria Regional Pampulha e pessoas da comunidade, encantou o público com a cantata natalina “Papai Noel chegou!”, preparada exclusivamente para esta época. A secretária adjunta da Pampulha, Júnia Márcia Bueno Neves, e o chefe de Gabinete, Cláudio Mota Campos, também compareceram para prestigiar o evento.
 
Após a apresentação do coral, os presentes se deliciaram com o almoço feito com capricho pelas mãos habilidosas de Eni das Graças Silva, membro da Comissão Executiva do CAC. Frequentadora das aulas de Lian Gong e da Academia da Cidade que funciona no CAC São Francisco, Ângela Maria Moreira de Carvalho trouxe o neto Pedro Henrique, 10 anos, para aproveitar cada momento: “É a primeira vez que participo desta festa. Estou achando maravilhoso. É difícil ter coisas assim e quando acontece, ficamos encantados”, disse. De sobremesa, todos puderam se refrescar com deliciosos picolés.
 
Terminado o almoço, o público se divertiu com a chegada do Papai Noel “tropical”. O funcionário da Gerência de Atendimento ao Cidadão Pampulha, Roberto Carlos Alves Sousa, pelo segundo ano consecutivo caracterizado como o bom velhinho, distribuiu balas e abraços a todos. “Encontro aqui um espaço para realizar meu sonho de criança. Além disso, é mais uma oportunidade para promover a igualdade racial e quebrar aquela imagem de Papai Noel branco”, disse Roberto Carlos.
 
Para finalizar a confraternização, houve o sorteio de vários brindes. Marriete Alves Evangelista, funcionária terceirizada da empresa MGS e que presta serviço no CAC, estava animada: “Achei o máximo. É importante realizar este evento porque traz união entre as pessoas. Me diverti muito e até ganhei uma caixa de bombom no sorteio”, contou.

Promoção da saúde da população negra é discutida na Pampulha



A saúde da população negra foi tema de work shop realizado nos dias 05 e 06/12, com a participação de 133 profissionais das áreas de saúde e educação, entre eles os Agentes de Combate a Endemias-ACE, Agentes Comunitários de Saúde-ACS e os assistentes de apoio ao Programa de Saúde na Escola-PSE. A ação, realizada pelo Grupo Gestor de Promoção da Igualdade Racial na Pampulha-GGPIR, finalizou as comemorações do mês da Consciência Negra para os diversos públicos atendidos pela Regional Pampulha.

Com o objetivo de produzir diagnóstico para traçar perfil epidemiológico da população negra, a ação teve caráter formativo e foi conduzida de maneira a provocar os profissionais presentes a promover a igualdade racial no seu ambiente de trabalho. Para Cláudia Rodrigues Miranda, referência técnica da Gerência Regional de Atenção à Saúde Pampulha e membro do GGPIR-Pampulha, esta formação foi muito importante: “Nosso objetivo foi fornecer elementos para que estes profissionais tenham uma visão crítica da realidade, se tornando agentes de transformação que contribuem para uma sociedade menos discriminatória”, disse.
 
A ação teve início com a exibição do vídeo do Unicef “Por uma infância sem racismo”, que traz dados da vulnerabilidade de crianças negras no Brasil e questiona sobre a discriminação racial. Os presentes contribuíram com depoimentos sobre seu cotidiano, no qual observaram ou vivenciaram situações de racismo. Hilda Camilo de Almeida, agente comunitária de saúde do Centro de Saúde Santa Amélia, relatou uma experiência pessoal e concluiu: “As pessoas são intolerantes às diferenças, é por isso que vemos tantos absurdos por aí.”
 
A seguir, a educadora e coordenadora do GGPIR-Pampulha, Rosane Pires propôs reflexões, mostrando imagens do continente africano que desmistificam preconceitos sobre o povo e a cultura afro. Júlio Cézar Pereira, agente de combate a endemias do Centro de Saúde Padre Maia, contribuiu muito com a discussão e disse entender que, mesmo com tanta desigualdade racial, houve avanços: “Apesar das diferenças, hoje temos negros ocupando importantes cargos na sociedade, na esfera jurídica, cultural e política. Mesmo que isso já demonstre alguma mudança, sei que precisamos avançar mais”, falou.
 
Cláudia Miranda apresentou dados da saúde da população negra, segundo o IBGE. A doutora Cecília Accioly, médica generalista da Secretaria Municipal de Saúde e a professora Míriam Oliveira da Secretaria Municipal de Educação, ambas atuando em função do Programa Saúde na Escola-PSE, abordaram sobre este programa na cidade e, especificamente na Pampulha. Míriam explicou que a proposta é fazer com que a escola também seja promotora da saúde de seu público: “Nossos alunos estão na faixa etária de 6 a 14 anos. É fundamental acompanhá-los a fim de detectar precocemente possíveis problemas de saúde e evitar agravos”, disse.
 
A agente comunitária de saúde do Centro de Saúde Santa Amélia, Joelma de Oliveira Firmino, aprovou a formação: “Valeu muito estar aqui porque entendi a importância de se preencher o quesito raça/cor no nosso cadastro. Além disso, aprendi bastante com as informações que nos passaram.”
 
Para Valéria Jane de Almeida Dutra, técnica da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial-CPIR que acompanha as ações de promoção nas Regionais Norte, Pampulha e Venda Nova, explicou sobre o trabalho da CPIR: “Belo Horizonte tem avançado na política de promoção da igualdade racial voltada tanto para a população negra quanto para outros segmentos étnico-raciais na cidade. Este tem sido o trabalho da CPIR que, integrada com outros órgãos da Prefeitura, realiza ações afirmativas para a superação das desigualdades e combate ao racismo”.
 
No dia 06/12, pela manhã, a secretária adjunta da Pampulha, Júnia Márcia Bueno Neves, e a gerente do Distrito Sanitário Pampulha, Vanessa Maria Wilke, participaram do work shop, parabenizando os profissionais pela presença e incentivando-os a promoverem a igualdade racial no local onde atuam.

Violência Sexual é tratada em reunião na Pampulha

 
No último dia 11 de dezembro, 28 representantes das comissões operativas locais das regionais Barreiro, Nordeste, Oeste, Pampulha e Venda Nova se reuniram para tratar sobre o tema Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes.
 
As reuniões ampliadas da COL acontecem anualmente em todas as regionais. Em cada uma delas, uma Regional é convidada para apresentar as ações realizadas em seu território. A COL-Pampulha organizou este encontro em que a COL-Barreiro apresentou os desafios superados em 2012 e as metas para 2013.
 
Para sensibilizar o público e contextualizar sobre o tema, foi exibido o filme “Sonhos Roubados”, que mostra a vida de três adolescentes que se prostituem. Após a exibição, os presentes comentaram sobre a situação de cada personagem, como isso acontece na vida real e o papel do poder público nas questões de violência sexual.
 
Para Silvana Zocratto, gerente Regional de Transferência de Renda Pampulha, a reunião é importante porque auxilia o profissional que lida com as vítimas de violência sexual a estar mais atento para as mudanças no comportamento das mesmas: “Muitas pessoas passam por este tipo de situação, mas não se sentem seguras para contar. Existe o medo de admitir que sofrem o abuso, pois elas acham que isso irá fazer a sociedade e sua família olhá-las de forma diferente”, explicou.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Natal inspira exposição de artesanato no Centro de Saúde Santa Amélia



Botas e renas de feltro, guirlandas e velas de tecido coloriram o saguão do Centro de Saúde Santa Amélia, no período de 12 a 14/12, com a exposição de artesanato com motivos natalinos produzidos pelas artesãs do grupo Fuxicando.

O grupo Fuxicando, coordenado por Rosana Tavares, gerente do Centro de Saúde e por Elizete Amaral, assistente social, é composto por dez artesãs e promove a inserção das participantes no mercado de trabalho. Elizete Amaral ressalta que o Fuxicando tem um papel muito importante na vida das artesãs: “O objetivo da formação do grupo é melhorar a autoestima dessas mulheres, proporcionando a troca de experiências e um meio de aumentar a renda familiar”, explicou.

O trabalho tem alcançados outros resultados: a melhora da qualidade de vida das artesãs tem contribuído positivamente para o tratamento de saúde de cada uma delas. Sabrina Lisboa, servidora da PBH e integrante do Fuxicando, destacou como o trabalho tem ajudado a todas: “O curso aguça a nossa criatividade e melhora a memória”, disse.


Marlene da Silva Bernardo, usuária do CSSA, trabalha vendendo os artesanatos que aprende a fazer nos encontros. “Eu já fazia pinturas em pano de prato, mas era um trabalho muito solitário. Aqui no Centro de Saúde eu posso conversar e ensinar tudo o que eu sei. E posso aprender coisas novas também”, disse.

Força tarefa para o combate à dengue na Pampulha


A Regional Pampulha continua atenta no combate à dengue. Desde o dia 03 do corrente mês, a Gerência Regional de Controle de Zoonoses Pampulha conta com o apoio da força tarefa em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde para as ações de intensificação e combate à dengue. As ações previstas no plano de intensificação são baseadas nos indicadores obtidos a partir dos resultados da pesquisa larvária realizada na região e das notificações de casos suspeitos nas áreas de abrangência da Pampulha. Moradores do bairro Paquetá já receberam as visitas domiciliares dos 28 agentes da equipe da força tarefa que fizeram a remoção de reservatórios que favorecem a reprodução do mosquito Aedes aegypti. Nos próximos dias, a equipe irá percorrer os bairros Urca e Confisco. A previsão é de que sejam vistoriados aproximadamente 2000 imóveis.

O roteiro de visitas contempla as áreas de abrangência dos centros de saúde, consideradas como prioritárias na Pampulha devido aos altos índices de infestação predial e do perfil dos reservatórios disponíveis no ambiente. O Gerente de Controle de Zoonoses Pampulha, Cristiano Fernandes da Costa, explicou que esta ação é importante no sentido de ampliar as ações de vigilância e controle da dengue no período mais crítico do ano em relação à dengue. “A experiência destes profissionais e sua dedicação ao trabalho são exemplos a serem seguidos por todos que atuam na área de saúde, principalmente para os Agentes de Combate a Endemias do Município”, disse. Cristiano ressaltou que os profissionais da força tarefa são agentes de saúde do Ministério da Saúde que atuam no Estado e, há mais de vinte anos, exercem um importante papel na história da vigilância em saúde do País.

O trabalho dos agentes é bastante específico e envolve a remoção de criadouros, tratamento focal no ambiente e a educação em saúde para o morador. Ao longo de 2012, a equipe visitou aproximadamente 15 cidades em Minas Gerais. O agente de saúde Olivar Ramos Ferreira contou que há um alto nível de aceitação com o trabalho que desenvolve: “As pessoas nos recebem bem, normalmente não temos nenhum problema para entrar nas residências”. Olivar só fica triste quando percebe que em alguns locais a situação tem piorado: “Se não houvesse divulgação e informação, a gente entenderia, mas infelizmente o mau hábito dificulta o alcance de resultados melhores”, disse. 

Moradora no bairro Confisco há mais de 36 anos, D. Liberina Maria da Silva colaborou com a ação dos agentes permitindo a entrada deles em sua casa e disse que apoia o trabalho: “Esse pessoal trata a gente muito bem. O trabalho é bom porque evita da gente adoecer.” 

Além da vistoria em caixas d’água e remoção de lixo e possíveis criadouros de larvas do mosquito, os agentes ainda orientam o morador a evitar risco de doenças e distribuem material informativo sobre os cuidados adequados para se manter um ambiente mais saudável. A ação está prevista para ser realizada até o próximo dia 21/12/2012.

Roda de Conversa na Pampulha discute sobre consciência negra

 A Secretaria Regional Pampulha, por meio do Grupo Gestor de Promoção da Igualdade Racial, realizou uma Roda de Conversa sobre Consciência Negra que teve a participação de servidores da Regional e o pessoal terceirizado, entre eles, motoristas, estagiários das diversas gerências e os prestadores de serviço de limpeza e cantina. Aproximadamente 40 pessoas estiveram presentes. 
 
Formada em Psicologia Social e mestranda em “Religiões de matrizes africanas”, Luanda Queiroga coordenou a atividade e iniciou a conversa falando sobre a importância de Zumbi dos Palmares como símbolo de resistência contra a escravidão e, que por isso, se tornou referência na luta contra as diferenças impostas pelo racismo. A seguir, foram discutidas questões da africaneidade no Brasil ou seja, a influência africana na cultura brasileira. Os participantes puderam comentar sobre a influência da cultura afro no nosso cotidiano, que é repleto de africanismos como nas estampas das roupas, adereços, vocabulário, culinária, ritmos, dentre outros. 
 
Para Mônica Carola, servidora que trabalha na Gerência de Promoções de Eventos Esportivos, de Recreação, de Lazer e Feiras Pampulha, a cultura afro trouxe a diversidade brasileira: “Podemos ver que nossas cores são uma mistura riquíssima, fruto dessa combinação tão diversificada”, disse.
 
Outro momento importante do encontro foi a conversa sobre o racismo. Os participantes assistiram ao filme “Vista minha pele” que traz uma inversão da situação de racismo, mostrando uma menina branca que estuda em um colégio de negros. Após o filme, alguns funcionários relataram experiências pessoais em que se sentiram discriminados. Luanda lembrou que, para combater o racismo é fundamental a criação de políticas de ações afirmativas que contribuem para acabar com a desigualdade racial, como as cotas para inclusão da população negra nas escolas de curso superior, nos concursos públicos, etc. Para Luanda, estão havendo mudanças governamentais positivas, mas ainda há muito a avançar: “O processo de inclusão é válido porque dá condição de incluir quem sempre foi historicamente excluído. Ainda temos muito o que fazer, mas são as pequenas ações que fazem as grandes transformações”, finalizou.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

1° Educarte mobiliza usuários de Centros de Convivência

 
 
Os Centros de Convivência Pampulha e Carlos Prates realizaram, no período de 28 a 30/11, o 1º Educarte, uma iniciativa inovadora que integrou usuários de ambos os centros de convivência e os alunos da Educação de Jovens e Adultos-EJA Amilcar Martins e Carlos Gois.
 
Devido às crises mentais e por não conseguirem mais se adaptar às exigências do ensino regular, muitos usuários da saúde mental abandonaram seus estudos. A implantação das turmas de EJA nos centros de convivência possibilitou que os usuários retornassem para as salas de aula. A proposta do 1º Educarte era permitir que estes alunos participassem do processo de preparação de uma feira de ciências, considerando suas particularidades.
 
A abertura da exposição foi feita pela gerente do Centro de Convivência Pampulha, Wilma dos Santos Ribeiro, que esclareceu sobre a EJA nos centros de convivência, destacando a importância de se desenvolver um trabalho voltado para a inclusão. “Incluir é permitir o acesso e o que estamos fazendo aqui retrata bem a nossa prática”, destacou.
 
 

Para o Professor Rogério Duarte, coordenador do 1º Educarte, a proposta foi muito desafiadora: “Unir educação, ciência e arte foi desafiante e inovador. Foi uma forma diferente e prazerosa de se aprender ciências. O resultado pode ser comprovado aqui: cada um, dentro de sua capacidade, guardou um pouquinho do conteúdo estudado e vai poder isso pra vocês”, explicou.
 
O evento foi prestigiado também por gerentes de diversos setores da Regional Pampulha, dentre eles a saúde, educação e políticas sociais. Rosane Pires, coordenadora da EJA na Pampulha, ressaltou que cabe à educação em sua interface com a saúde o desafio de quebrar preconceitos em relação às pessoas que possuem algum tipo de limitação física ou mental: “Apostamos no papel das instituições que acolhem os sujeitos com comprometimento mental, possibilitando que eles assumam o papel de protagonistas de sua história. Este é um espaço para além da convivência, é também de construção de identidade e exercício da cidadania”, disse.
 
A seguir, houve a apresentação do cordel “Ecologia Cultural” com os alunos da oficina de música e da EJA Pampulha. A letra da música foi uma construção coletiva dos alunos que escreveram frases sobre a natureza, que foram transformadas em versos pelo professor Helvécio Viana; a melodia foi composta pela cantora e compositora Luna Mattos que acompanhou as vozes dos alunos com seu violão.
 

Após a abertura, o público foi convidado a acompanhar a apresentação dos trabalhos preparados pelos alunos. Para demonstrar conceitos de distância e tamanho, foi pintado um grande painel em uma das paredes representando o sistema solar. Ali, os alunos explicaram as características de cada planeta, sua distância em relação ao sol e compararam seu tamanho. Em outro estande, havia a demonstração do conceito de proporção de água doce em relação à água salgada que há no planeta Terra e da quantidade de água em relação à porção de terra seca.
 
A professora da EJA Amilcar Martins, Maiza Cardoso Araújo, estava emocionada com o resultado: “Tive medo da ousadia, mas a convivência com estes alunos-artistas me fez encarar o desafio. Houve muito empenho de todos e pude entender melhor o que é trabalhar em equipe”, declarou. A mesma opinião foi compartilhada pela professora da EJA Carlos Gois, Ely Roselane Santos: “O conhecimento transforma; por meio dele nos tornamos sujeitos, quando há uma intensa troca de saberes”, disse.
 
A aluna da EJA Pampulha, Alzerina Maria Olimpio, falou da alegria de frequentar novamente a escola e incentivou todos a fazerem o mesmo: “Minha vida mudou depois que entrei para a EJA! Aqui você aprende e ensina; por isso, não fique desanimado em casa, onde você pode adoecer. Estude! Sua família vai notar as mudanças em você.”
 
 Ao final das apresentações, houve uma confraternização para os presentes. As atividades continuaram no dia seguinte, quando os alunos assistiram mostra de vídeos com temática voltada para a preservação ambiental. A exposição dos trabalhos e a visitação ao Planetário permaneceu aberta até o dia 30/11.

Candidatos ao Conselho Tutelar na Pampulha participam de debate

 
Dez dos dezoito candidatos ao Conselho Tutelar da Pampulha participaram, no dia 30 de novembro, de um debate com os representantes da Rede de Proteção Socioassistencial da região. Compareceram aproximadamente 60 pessoas, entre funcionários das gerências regionais e pessoas da comunidade, que puderam conhecer os candidatos e ouvir seu posicionamento a respeito das questões relativas à política pública dos Direitos das Crianças e Adolescentes.
 
No início do debate, promovido pela Comissão Regional Organizadora do 7º Processo de Escolha de Conselheiros Tutelares juntamente com o Fórum Regional da Criança e do Adolescente na Pampulha, cada candidato presente teve cinco minutos para se apresentar e falar de sua experiência na área. Após as apresentações, o público elaborou perguntas por escrito e os candidatos responderam através de sorteio. As perguntas abordaram a questão da violência sexual contra crianças e adolescentes, uso de drogas, redução da maioridade penal, procedimentos específicos do Conselho Tutelar, dentre outras.
 
Para Nádia Sueli de Paula Alves, gerente regional de Políticas Sociais na Pampulha e Presidente da Comissão Regional Organizadora, o debate atingiu seu objetivo: “Foi uma boa oportunidade para que os representantes da rede de proteção conhecessem o perfil dos candidatos, pois eles, além de formadores de opinião, são operadores das políticas sociais de proteção à criança e ao adolescente. Portanto, para que esta rede funcione, é importante termos um Conselho Tutelar composto por bons conselheiros”, esclareceu.
 
Candidato a conselheiro tutelar pela primeira vez, Marcelo Derussi achou que o debate foi importante para o fortalecimento da democracia: “Todos que compareceram puderam expor suas ideias, metas e projetos para o Conselho. Foi uma boa oportunidade de sermos mais conhecidos”, disse.
 
 
 
O Conselho Tutelar é o órgão encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, orientar e tomar providências em situações de ameaça ou violação de seus direitos, definidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), conforme a lei federal 8.079/90. As atribuições do conselheiro tutelar estão preconizadas no artigo 136 da mesma lei.
 
O Conselho Tutelar Pampulha funciona na Avenida Otacílio Negrão de Lima, nº 2.220, São Luís. A eleição para os novos membros do Conselho Tutelar acontecerá no dia 09 de dezembro, das 8 às 17 h, nos locais relacionados abaixo.

Locais de votação:

- Administração Regional Pampulha: Avenida Presidente Antônio Carlos, nº 7596 - São Luiz
- E.M. Professora Alice Nacif: Rua Expedicionário Paulo de Souza, nº 721 - Sarandi
- E.M. Aurélio Pires: Rua Barrinha, nº 171 – Liberdade
- E.M. Carmelita Carvalho Garcia: Rua Aluízio Davis, nº 5 - Ouro Preto
- E.M. Dom Orione: Rua Benvindo de Lima, nº 500 – Ouro Preto
- E.M. Maria de Magalhães Pinto: Rua Senador Virgílio Tavara, nº 15 - Santa Terezinha
- E.M. Marlene Pereira Rancante: Rua dos Comerciantes, nº 38 – Alípio de Melo
- E.M. Professor Amilcar Martins: Rua Prelúdio, nº 50 - Santa Amélia
- UMEI Braúnas: Rua Áurea Elisa Valadão, nº 40 - Braúnas
- UMEI Castelo: Rua Castelo de Alcazars, s/n - Castelo

Centro de Saúde Ouro Preto realiza 1º Encontro para a Saúde da Pessoa Idosa

Entretenimento, interação e promoção da saúde da pessoa idosa. Este foi o eixo de trabalho do Centro de Saúde Ouro Preto na realização do 1º Encontro para a Saúde da Pessoa Idosa, que aconteceu no dia 24/11. Aproximadamente 80 pessoas, entre idosos, familiares e funcionários do Centro de Saúde, participaram da atividade. 
 
O encontro teve programação diversificada que contemplou teatro, apresentações musicais e momentos de informação sobre questões voltadas para a promoção da saúde física, bucal e direitos dos idosos. Dentre as apresentações musicais, destacaram-se o Sarau da Esperança com o grupo Sonoridade formado por 16 idosos e profissionais do Núcleo Assistencial Caminhos para Jesus e a apresentação com voz e violão da psicóloga Pricila Leão. A fisioterapeuta Fabiana Accorinte do Nasf-Pampulha brindou os expectadores com apresentação de dança sênior. O público demonstrou interesse e interação durante a peça teatral “A próxima porta” com a Companhia de Arte e Mobilização da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social.
 

Fátima Regina Mendonça Brites, assistente social e uma das coordenadoras do evento, explicou que o encontro foi pensado com o objetivo de viabilizar maior adesão da população idosa e de seus familiares aos diversos serviços oferecidos no centro de saúde: “Queríamos que os usuários vissem este espaço como um local de promoção da saúde associado à questão do entretenimento. Nosso objetivo era proporcionar momentos divertidos, colaborando com a saúde física e mental deste público e incentivando-os a utilizarem mais nossos serviços”, disse. A gerente Cristina Kapitzky reiterou: “Em meio a tantas dificuldades, pensamos em uma forma de reinventar o SUS, mostrando alguns serviços pouco conhecidos.”
 
Para que tudo ocorresse de maneira tranquila e organizada, os funcionários do centro de saúde formaram equipes de trabalho para divulgar, preparar e atuar no dia do evento. “Preparamos uma manhã com várias atividades diferentes. A ideia de realizar este encontro surgiu em razão de a equipe perceber a inexpressiva participação dos usuários nos trabalhos de grupo, especificamente o grupo voltado para o Projeto ‘Cuidador de Idoso Frágil’, que será trabalhado junto aos familiares”, explicou Fátima.
 
Ao final do encontro, houve sorteio de brindes, distribuição de material informativo e um caprichado lanche. No encerramento, todos receberam balões nas cores laranja e branco e se emocionaram, cantaram juntos a música “O que é, o que é” do compositor Gonzaguinha.
 
Para Maria das Mercês da Cruz, 69 anos, foi um grande prazer participar: “Nós da terceira idade temos muitas dificuldades então, quando achamos alguém que se preocupa conosco é muito bom. É gratificante saber que o pessoal do centro de saúde tira um dia de sábado, quando deveriam estar descansando, para cuidar dos idosos”, disse emocionada. Opinião compartilhada também pelo Sr. Geraldo Honorato Alves, 76 anos: “Me senti valorizado. Muitas vezes somos discriminados por causa da idade ou das dificuldades que temos, mas aqui fomos muito bem recebidos.”
 
Atenta à questão da igualdade, a funcionária Maria Goretti destacou: “Devemos ampliar as políticas públicas voltadas para a saúde para todos os níveis ou seja, apoiar, proteger e dar oportunidades iguais a todos, não importando a idade da pessoa. Deus nos ama por igual, sem distinção. É assim que devemos agir também. Lindo momento! Quero mais.”

Centro de Saúde Ouro Preto promove atividade para portadores

 
Os cuidados com a saúde do diabético foram o tema do encontro “Sua saúde e o auto-cuidado” realizado pelo Centro de Saúde Ouro Preto, no dia 03/12, que teve a participação de 11 usuários da região do bairro São José.
 
Seis acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade José do Rosário Vellano – UNIFENAS, coordenadas pela professora Maria Luciene Guimarães, falaram sobre o uso da insulina, a forma correta de aplicação, conservação e descarte da agulha, abordando a questão dos mitos e verdades do uso deste medicamento. Outro assunto tratado por elas foi a importância da escovação correta, já que a diabetes aumenta as chances de ocorrência de gengivites que podem levar até à perda dos dentes. 
 
As Educadoras em Diabetes Paloma Braga e Nathália Fenner, nutricionistas com formação pela Sociedade Brasileira de Diabetes, conversaram com os presentes sobre os cuidados e a importância de se manter uma alimentação saudável.
 
A coordenadora da atividade, Drª Karine de Andrade Silva, explicou que a atividade foi pensada para alcançar os usuários que moram distante do centro de saúde e que tem dificuldades para ir até a unidade. “Acredito que foi um momento muito importante para eles, alguns não sabiam como utilizar a insulina, outros tinham medo de utilizar devido aos mitos sobre esta medicação. Tivemos poucos usuários neste primeiro encontro, mas esperamos que muitos outros possam participar dos próximos e ter acesso às informações que melhoram sua condição de vida”, disse.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Orçamento Participativo Pampulha aprova obras na Pampulha

 
A Secretaria Regional Pampulha realizou no domingo, 25/11, a eleição das 12 obras prioritárias que serão executadas através dos recursos do Orçamento Participativo 2013/2014. 
 
A votação tem como objetivo eleger obras e projetos prioritários indicados pela comunidade. Durante o processo de escolha e eleição, as obras são representadas por delegados de cada região, que defendem sua execução junto a uma plenária. Os delegados estão divididos nas categorias de natos, titulares e suplentes, entretanto, somente os delegados natos e titulares podem votar. 
 
 A Gerente Regional de Orçamento Participativo Pampulha, Miriam Félix Lobo, explica que o OP é um importante instrumento para o exercício da cidadania porque mobiliza a população e mostra sua expectativa na escolha das obras. “A execução destas obras vai melhorar a qualidade de vida de vários moradores, por isso elas são tão importantes. No final da reunião, saímos com o sentimento de satisfação, de dever cumprido”, disse.
 
Para Roseni Schmidt, que defendeu a aprovação e construção do Centro de Referência da População em Situação de Rua no bairro São Francisco, o OP traz a oportunidade de a população conquistar obras importantes: “Todos tem necessidade de acesso ao serviço público. A população de rua não tem local para acolhimento aqui na região; com esta obra, eles vão poder tomar banho, lavar roupa e guardar pequenos pertences. Foi uma conquista muito importante”, afirmou satisfeita.
 
A reunião contou com a presença de 97 delegados, e dentre eles, foram eleitos 27 integrantes para a Comissão de Acompanhamento e Fiscalização da Execução do Orçamento Participativo (Comforça). O recurso previsto para a execução das obras é de R$ 10.500.000,00 aproximadamente.

Sexualidade na terceira idade é tema do Fórum do Idoso

 
Falar sobre sexo com as pessoas que estão na terceira idade ainda é um tabu. Mas, para mudar esse paradigma, a Secretaria Regional Pampulha realizou na quarta-feira, dia 28, o Fórum do Idoso com o tema “Sexualidade na terceira idade”. A palestra tratou de vários temas de interesse desse público como a disfunção erétil, uso de medicamentos para melhorar o desempenho sexual, as mudanças no corpo de homens e mulheres, entre outros.
 
Para a palestrante Tatiane Kelly de Oliveira, enfermeira do Hospital das Clínicas, é muito importante falar sobre sexo com a terceira idade, pois os tabus que eles tiveram na juventude ainda são muito fortes em suas vidas. “Quando eles eram jovens, era errado falar sobre sexo. Entretanto, hoje se tem uma outra concepção e a palestra foi pensada para mostrar isso. Sexo é natural e bonito, envolve respeito mútuo e carinho, nesse sentido, deve ser comentado”, disse.
 
Casados há 50 anos, Antônio Zico e Lenisse Germana Zico não tem problema em falar de seu relacionamento, avaliado por ambos como muito bom: “Não é a mesma coisa de quando éramos jovens. Hoje não se trata mais de excitação, mas sim de carinhos, flores e confiança. Não é amor baseado no corpo, e sim na mente do casal”, garantem.
 
A reunião contou com a participação de aproximadamente 30 pessoas. Para finalizar o encontro, os participantes aprenderam alguns movimentos ritmados para dar mais mobilidade ao corpo e degustaram de um lanche coletivo.

Centros de saúde da Pampulha avaliam resultados dos Contratos Internos de Gestão

 
Implantado desde 2011 nas unidades básicas de saúde da rede municipal, o Contrato Interno de Gestão (CIG) teve sua primeira avaliação de resultados feita pelos centros de saúde da Pampulha. O encontro, realizado no auditório do Centro Pastoral Santo Antônio, reuniu aproximadamente 90 pessoas, entre gerentes e funcionários dos 12 centros saúde, além de autoridades como o secretário municipal de saúde, Marcelo Teixeira, a gerente de Assistência da Secretaria Municipal de Saúde, Maria Luiza Tostes, a secretária adjunta da Pampulha, Júnia Márcia Bueno Neves, e o 1º secretário do Conselho Distrital de Saúde Pampulha-CODISAP, Leandro de Moura Rocha. 
 
Na abertura do encontro, o público se emocionou com os músicos do Centro de Convivência Pampulha (CCP): Helvécio Viana, professor da oficina de música, Luna Mattos, cantora e compositora e João Paulo dos Reis, flautista e usuário do CCP, que apresentaram três músicas de sua composição. A secretária adjunta da Pampulha, Júnia Neves, se encantou com os talentos dos músicos do Centro de Convivência Pampulha e, na oportunidade, parabenizou toda a equipe da saúde na Pampulha, destacando seu profissionalismo e competência.
 
Em seguida, os gerentes dos centros de saúde apresentaram o balanço dos resultados alcançados ao longo do primeiro ano de implantação do CIG, fazendo um levantamento dos desafios encontrados em 2011, os que foram superados e os que ainda enfrentam, apontando também as expectativas para o próximo ano.
 

Para a gerente do Centro de Saúde Confisco, Celi Costa, a implantação do CIG foi um instrumento de grande eficácia para a prática do serviço de saúde: “A pactuação do Contrato pela equipe veio como uma nova metodologia de processo de trabalho diferente do nosso cotidiano, melhorando a nossa prática”, disse. Destacado pelos gerentes como um ponto positivo, o envolvimento da equipe nesta nova forma de trabalho foi ressaltada em todos os centros de saúde: “O maior avanço que tivemos foi o Agente Comunitário de Saúde poder digitar os dados coletados; isso trouxe maior responsabilização no trabalho porque ele passou a se sentir parte do processo”, destacou o gerente do Centro de Saúde Itamarati, Enir da Silva Braga.
 
Vanessa Maria Wilke, gerente do Distrito Sanitário da Pampulha, explicou que esta é uma forma de conhecer os avanços e desafios na gestão do trabalho: “Tivemos muitas conquistas, mas o processo precisa ser sempre revisto. Agradeço o compromisso da equipe e sei que temos tudo para continuar crescendo”, disse.
 
O secretário municipal de Saúde, Marcelo Teixeira, destacou o papel da atenção primária na questão da saúde pública e a importância da troca de experiências: “Todos temos o que aprender e compartilhar, o que nos permite a apropriação coletiva das boas práticas em processo de diálogo intenso e contínuo. Precisamos dar visibilidade aos pactos, aos esforços e resultados, pois nosso compromisso com a saúde é único, ou seja, há um só pacto da cidade com o cidadão, que é o de construir uma cidade mais saudável”, finalizou.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Sabenças Negras no CAC São Francisco



Para quebrar o preconceito e promover a igualdade racial, o Centro de Apoio Comunitário-CAC São Francisco comemorou, no dia 22 de novembro, o Mês da Consciência Negra com seus usuários e parceiros. Aproximadamente 90 pessoas, dentre eles os integrantes do grupo de convivência Reviver, os alunos do Pro Jovem Santa Rosa, da Educação de Jovens e Adultos-EJA e dos cursos de cabeleireiro, estética facial e oficial da construção civil prestigiaram o evento.

Maria Célia Nogueira, gerente do CAC São Francisco, deu as boas-vindas aos presentes e destacou: “É muito importante comemorarmos esta data porque ainda hoje convivemos com o preconceito velado. Quem dera não precisássemos de uma política pública para tratar da igualdade racial. O ideal é que todos se tratem como iguais.” Célia explicou que existe na Prefeitura de Belo Horizonte uma Coordenadoria específica para cuidar das ações de promoção da igualdade racial na cidade e, na oportunidade, apresentou os membros do Grupo Gestor de Promoção da Igualdade Racial na Pampulha: “Este é um grupo que trabalha com a cabeça e com o coração”, disse.

Informação, reflexão e histórias

O público presente pode aprender um pouco sobre alguns conhecimentos africanos e sua contribuição para a formação do povo brasileiro com a palestra da professora Rosane Pires, Educadora de Jovens e Adultos e coordenadora do GGPIR-Pampulha. Ela lembrou que o governo municipal tem empreendido várias ações afirmativas para promover a igualdade racial com o objetivo de retirar este grupo da situação de desvantagem histórica vivenciada por seus representantes e incentivou: “Sejam curiosos e busquem mais informações sobre o continente africano. Vocês vão descobrir coisas diferentes do ensino preconceituoso que recebemos na escola. E lembrem-se: Quem não tem passado, não tem futuro”, afirmou.

Utilizada como meio de preservação da sabedoria dos ancestrais, a tradição oral sempre foi muito comum nas civilizações africanas para repassar conhecimentos. Familiarizada com esta oralidade africana, a professora e vice-diretora da UMEI Professora Acidália Lott, Fernanda de Sena, trouxe descontração e emoção para os presentes com duas histórias, escolhidas a dedo para a ocasião: “O pastor de pássaros” e a “Lenda do sabiá”. “Acho que a contação de histórias aproxima mais as pessoas da cultura afro, pois é uma forma carinhosa de repassar conhecimentos”, disse. Fernanda, que já se apresentou no programa Arrumação do Saulo Laranjeiras, na Feira Brasil África realizado no Expominas e na Livraria Sabá com contos africanos, destacou: “Somos todos afrodescendentes independente da cor da pele.”

Momento literário

O tema da igualdade racial foi trabalhado, ao longo do mês, com os alunos da EJA, que funciona no CAC São Francisco. A professora Lourdinha Castro explicou que o trabalho envolveu pesquisa, leituras, conversas e depoimentos pessoais sobre situações de preconceito vivenciadas pelos alunos. O aluno Ídamo Vaz de Paula, 56 anos, leu o texto “Laços Negros”, uma construção coletiva de todos os alunos, fruto dos debates e pesquisas realizados em sala de aula.

Para Márcia Araújo, do Centro Cultural Pampulha e também membro do GGPIR-Pampulha, o preconceito se esconde até em expressões rotineiras que repetimos sem pensar e lembrou: “Somos fruto de uma mistura. Nossa alegria e nosso ritmo vêm da África. Além do vocabulário, fomos influenciados também nos saberes e na culinária.” Para constatar esta influência, os participantes puderam apreciar gostosuras de origem africana como sucos de abacaxi e caju, biscoitos de polvilho e broas de fubá.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

História e roda de samba alegram a tarde do CRAS Confisco


Contação de história e roda de samba movimentaram os usuários do Centro de Referência em Assistência Social-CRAS Confisco na tarde do dia 20 de novembro, data em que se comemora o Dia da Consciência Negra.

O grupo Samba de Terreiro, que trabalha os ritmos de matrizes africanas, principalmente o samba, esteve no local para mostrar um pouco da influência das tradições afro na cultura brasileira. Na contação de história, os participantes ouviram com interesse narrações sobre o povo nigeriano e, logo após, todos integraram uma animada roda de samba, cantando e dançando várias músicas ao som de pandeiro, pratos e palmas ritmadas.

Ana Cláudia Durães, moradora do bairro confisco, aproveitou cada momento da atividade: “As histórias contadas são boas para conhecermos um pouco do passado dos escravos. Dancei e me diverti muito. Quando houver outra oficina como essa quero participar”, disse.

Ações de promoção da igualdade racial no Confisco

Cristina Aparecida Pimenta, assistente social no CRAS Confisco, explicou que, ao longo deste mês, o CRAS vem desenvolvendo ações de promoção da igualdade racial para seus usuários. Na semana passada, os integrantes dos grupos Pro Jovem e De Mãos Dadas com a Convivência tiveram um momento para reflexão e discussão através da mostra de vídeo com o tema Discriminação Racial e o Estatuto da Igualdade Racial: “Nós conversamos sobre a igualdade racial e o preconceito nos grupos de convivência familiar e comunitário, em que os adultos participam. E hoje, no dia da Consciência Negra, apresentamos as histórias e a roda de samba porque a atividade foi voltada para as crianças até seis anos”, disse.

Para Eliene de Freitas Gonçalves, a roda de samba foi muito interessante: “Eu participo de tudo que tem no CRAS e trago a minha filha também. Acho que apresentações como essa deveriam acontecer mais.”

Durante o evento, foram distribuídas pipocas doce e salgada. Após a roda de samba, os grupos de convivência participaram de uma oficina, coordenada por Eliane Cruz (do grupo Samba de Terreiro) em que aprenderam a montar bonequinhas de pano.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Exposição de fotografias abre as comemorações do Mês da Consciência Negra na Pampulha



Em comemoração ao mês da Consciência Negra, a Secretaria Regional Pampulha, por meio do Grupo Gestor de Promoção da Igualdade Racial na Pampulha, realizou, no dia 13 de novembro, a abertura da exposição de fotografias Reinados Negros e Irmandades do Rosário. A exposição é fruto do Projeto de Memória da religiosidade afrobrasileira em Belo Horizonte desenvolvido pelo Centro de Referência Audiovisual-CRAV da Fundação Municipal de Cultura. O acervo é composto por fotos que registram a prática das tradições religiosas de matriz africana, envolvendo as irmandades Nossa Senhora do Rosário, suas guardas de Congo, Moçambique e seus reinados negros.

Márcia Borges, assistente social e membro do Grupo Gestor de Promoção da Igualdade Racial na Pampulha-GGPIR Pampulha, fez um resgate histórico desta tradição cultural e religiosa celebrada em várias regiões de Minas e do Brasil.“Trabalhamos tanto a questão da consciência quanto do conhecimento da história, sua influência e contribuição africana para a cultura brasileira. É importante conhecer para então respeitar”, disse.

Valéria Regina Neves Coelho, Gerente da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial, esclareceu que Belo Horizonte é o único município que possui política própria de promoção da igualdade racial, que trabalha não só a questão dos negros, mas inclui também os representantes de outras culturas como a judaica, indígena e dos ciganos. Para Valéria, não se trata de uma política compensatória, mas sim reparatória.

O visual da exposição ganhou cor e significado com os painéis pintados pelos alunos da E.M. Aurélio Pires nas oficinas de artes com temática voltada para cenas comuns ao cotidiano dos negros. Outro momento que valorizou a abertura da exposição foi a apresentação do Coral Vozes da Pampulha que, sob a regência do maestro Edson Félix, emocionou os expectadores com repertório diversificado.


O secretário municipal da Pampulha, Humberto Pereira de Abreu Júnior, prestigiou todo o evento e ressaltou a importância de se promover ações afirmativas na questão da igualdade racial. Ao final, houve um momento de confraternização entre os participantes.

Centro de Saúde Jardim Alvorada comemora Dia Nacional do Diabetes



Para comemorar o Dia Mundial do Diabetes, o Centro de Saúde Jardim Alvorada reuniu aproximadamente 60 usuários dos serviços oferecidos naquele equipamento público.

Patrícia Ferreira Torres, enfermeira do Programa de Saúde da Família, conta que o objetivo da atividade não era apenas comemorar o Dia Mundial do Diabetes, mas incentivar o controle da doença nos usuários do Centro de Saúde: “Queríamos promover uma proximidade maior com o paciente, mostrando que ter diabetes não pode representar uma tragédia na vida da pessoa. É importante que o paciente troque experiências, se conscientize e perceba que ele pode ter uma vida mais saudável. Assim, conseguimos uma intervenção mais eficaz”, disse.

Para que os resultados esperados fossem alcançados, foi necessário o envolvimento de toda a equipe. Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) participaram ativamente da mobilização dos usuários, preparação, organização do evento e até da decoração do espaço, cedido pela Igreja Católica Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. 

Durante o encontro, os participantes puderam medir sua glicemia e obter muitas informações acerca de uma alimentação mais saudável e adequada para quem tem esta doença. A palestrante, Paloma Braga, educadora em Diabetes da Sociedade Brasileira de Diabetes, alertou sobre os hábitos saudáveis para um diabético, ensinou algumas dicas de combinação alimentos para uma dieta correta e aconselhou: “Não adianta se privar de todos os alimentos. É preciso cuidar da saúde e aprender a comer, sem abusar”, disse. 

Para Paloma, este tipo de trabalho é muito importante porque dá a oportunidade do paciente tirar muitas dúvidas e destacou: “Os centros de saúde devem incentivar a participação dos usuários. Às vezes, durante a consulta, não sobra tempo para o paciente esclarecer todas as dúvidas. Neste espaço, eles podem questionar à vontade e aprender hábitos saudáveis.”

Outro momento que trouxe muitos esclarecimentos foi a conversa com Rogério Guimarães, Técnico em Higiene Dental (THD), que explicou sobre os cuidados com os dentes, ensinou como fazer a escovação correta e como higienizar adequadamente as próteses dentárias, lembrando: “É fundamental estar com a boca bem higienizada, pois isto também reflete na saúde do paciente em geral.” Ao final, os participantes receberam escovas de dentes, fio e creme dental, além de um kit com alimentos light.

Para Maria do Socorro Pires Nunes, moradora do bairro Jardim Alvorada e usuária, foi ótimo participar do encontro: “Tive oportunidade de perguntar e aprender mais. No consultório o médico já explica direitinho, mas aqui foi mais legal. Percebi o risco que corremos quando não damos a devida importância ao tratamento para cuidar do diabetes. Ruim é a doença”, finalizou.

Saúde do homem é tema de roda de conversa na Pampulha



Com o objetivo de sensibilizar o público masculino quanto aos cuidados com a saúde e estimular hábitos saudáveis de vida, o Centro de Saúde São José realizou uma roda de conversa com o tema “Saúde do Homem”. Os participantes, predominantemente homens acima de 30 anos, aprenderam um pouco sobre a prevenção de doenças do coração, câncer e as sexualmente transmissíveis-DST, os problemas causados pelo tabagismo e a importância da prática de atividade física.

Anar Walter Maro, gerente do Centro de Saúde São José, explicou que, tradicionalmente, os homens são os que menos procuram os serviços de saúde, por isso, a ação foi pensada especificamente para atingir este público: “Através da análise de dados sobre a mortalidade na área de abrangência do centro de saúde, percebemos que morrem mais homens do que mulheres e que estes tem expectativa de vida reduzida em comparação com as mulheres do território. Aliado a este fato, há ainda a questão do preconceito dos homens para realizar a prevenção de doenças. Normalmente, eles procuram a Unidade de Saúde apenas para remediar, ou seja, quando estão sentindo alguma coisa ou com uma doença já instalada”, disse.

Durante a conversa, os participantes puderam esclarecer dúvidas de maneira lúdica e problematizadora. Foi feita aferição da pressão arterial, levantamento de homens que necessitam realizar exames preventivos, distribuição de preservativos e kits de saúde bucal, dentre outras ações educativas. Para Ronaldo de Souza, 36 anos, foi muito interessante participar da atividade: “Achei as informações muito úteis pois as pessoas podem correr riscos por não saber sua situação. Acho que todos devem se informar sobre sua saúde”, disse.

A ação possibilitou identificar entre os participantes, aqueles que não realizaram nenhum exame de prevenção nos últimos dois anos. Estes foram encaminhados para realização de exames laboratoriais, agendamento de consulta com a equipe de saúde bucal e de enfermagem. O evento teve a parceria do CRAS São José e será realizado regularmente.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Grupo da terceira idade da Academia da Cidade visita cidades históricas


As igrejas de São João Del Rey e a tranquilidade do passeio de Maria Fumaça em Tiradentes foram as atrações do passeio de 40 alunos do Grupo da terceira idade da Academia da Cidade no bairro Universitários, que aproveitaram o dia de sol para apreciar a beleza das cidades históricas.
 
Com o objetivo de resgatar lembranças, o casal Aderbal Teixeira e Iris Maria Alves se divertiu bastante com a oportunidade: “A paisagem é linda, os boizinhos e a Maria Fumaça trouxeram lembranças da infância, uma época de total alegria. Há anos não fazíamos um passeio tão agradável”, disseram.




 
Zelida Maria da Cunha, 66 anos, aproveitou cada segundo. “Foi o melhor passeio da minha vida. Visitei a casa do Tancredo Neves e as igrejas. Sempre irei me lembrar do apito do trem e o vento batendo no meu rosto. Estou ansiosa para o próximo passeio”, comentou.



Geralda Rodrigues, organizadora da viagem e coordenadora da oficina de “Memória” do Centro Universitário Pampulha, explicou que a oficina tem como objetivo exercitar a mente dos alunos através da Ginástica Cerebral, utilizando exercícios escritos, leituras, jogos, brincadeiras e passeios. Para Geralda, resgatar as lembranças através do lazer é muito importante e favorece os resultados: “Cada um tem a oportunidade de contar suas próprias histórias, exercitando a mente e relembrando com alegria e entusiasmo os tempos de outrora”.


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Apresentação de flauta na sala de espera do Centro de Saúde São José



Em uma ação inusitada, usuários do Centro de Saúde São José se surpreenderam com harmonioso som de flauta enquanto aguardavam atendimento na sala de espera. Esta foi a estratégia utilizada para o lançamento do projeto “Esperar aprendendo” realizado na manhã do dia 22/10.

O gerente do Centro de Saúde São José, Anar Walter Castilho Maro, explica que o espaço da sala de espera constitui uma ótima oportunidade para se desenvolver atividades que extrapolam os serviços oferecidos nas unidades de saúde: “Sabemos que este local é ponto deflagrador de conflitos provocados pela ansiedade da espera. Assim, podemos explorá-lo como um importante espaço de comunicação mais amplo entre o profissional e a população.”

O projeto, pensado pelo gerente em conjunto com as equipes de Saúde da Família, tem o objetivo de oferecer atividades educativas aos usuários que aguardam por atendimento, favorecer a promoção da saúde e o empoderamento do cidadão, transformando o período de espera pelo atendimento clínico em momento de alívio da ansiedade.

Aproximadamente 100 usuários estiveram na unidade de saúde pela manhã, sendo recepcionados pelo som de músicas clássicas tocadas pela musicista Aline Parreiras, mestranda na Escola de Música de Paris, que proporcionaram um ambiente acolhedor, provocando emoções no público.

O projeto está em fase experimental e propõe diversas ações que serão desenvolvidas pelos próprios trabalhadores da unidade e parcerias com universidades e artistas da comunidade.

Anos 60 é tema de festa na Academia da Cidade do CAC São Francisco


Tubinhos e vestidos de bolinhas para as mulheres. Calças justas e cinturões para os homens. Este foi o figurino utilizado pelos alunos da Academia da Cidade no CAC São Francisco que participaram da badalada “Festa dos Anos 60”.

Com o objetivo de promover a interação entre os alunos, as professoras Aline Paiva e Iara Ferreira organizaram a festa que reuniu aproximadamente 130 pessoas. Os participantes aprenderam uma coreografia típica dos anos 60 e concorreram a premiações de melhor caracterização e maior animação.
 
Aline Paiva, professora da Academia da Cidade e organizadora do evento, conta que os alunos tem se envolvido cada vez mais nas festas temáticas: “A maioria deles se preocupou em vir caracterizado de acordo com a época e todos entraram no ritmo dos anos 60 durante as coreografias. Foi um momento especial que nos permitiu levar alegria e descontração aos alunos e promover a interação entre as turmas de todos os horários”, disse.

Para a professora Iara Ferreira, as festas contribuem não só para a interação, mas também para a autoestima: “Buscamos em nossos eventos proporcionar descontração aos nossos usuários, ensinando danças e coreografias de acordo com o tema da festa. Além disso, a caracterização do figurino deixa o clima muito mais divertido. Por isso todos participam com muito entusiasmo”, explica.

As festas na Academia da Cidade do CAC São Francisco são realizadas a cada três meses, com temas variados que incentivam a pesquisa para o conhecimento de estilos e épocas.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Oficina de marmorização na Pampulha desperta para a questão ambiental

 
Tintas coloridas, embalagens vazias de latas, vidros ou plástico, velas e papel craft. Com esta variedade de materiais, participantes da oficina de “Marmorização por imersão” aprenderam a técnica para decorar objetos. A oficina aconteceu no Centro de Educação Ambiental/Propam da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, localizado em uma extensa área verde no bairro Castelo, em parceria com a Gerência de Educação Ambiental/ Sala Verde (GEEDA) e o Consórcio de Recuperação da Bacia da Pampulha.
 
A artista plástica Nilza Cendon, funcionária da GEEDA/Sala Verde e uma das coordenadoras da oficina, explicou que o objetivo é aproveitar as embalagens vazias que teoricamente iriam para o lixo: “Com esta técnica, podemos trabalhar o tridimensional e criar lindas embalagens para presentes reutilizando materiais que temos em casa, ao invés de descartá-los. O papel craft marmorizado, por exemplo, se torna uma embalagem ecológica ótima para presentear.”
 
 
Durante a oficina, as doze participantes vindas de diversos segmentos da sociedade trocaram experiências. Márcia Aparecida dos Santos Silva, residente no bairro Alípio de Melo, trabalha com educação ambiental para crianças no Restaurante Paladino. Ela explicou que há algum tempo participa das atividades oferecidas no Propam e utiliza as técnicas para a criançada que frequenta o restaurante. “Enquanto os pais fazem suas refeições, as crianças se divertem, aprendendo a ter mais respeito pelo meio ambiente”, disse.
 
Com foco no cuidado com o meio ambiente, Isabel Correia de Sá, professora de artes do Centro de Educação Ambiental/Propam e que coordenou a oficina juntamente com Nilza, explicou como o trabalho deve ser finalizado: “Após a aplicação da técnica, a tinta se separa da água, formando uma espécie de nata do verniz que deve ser recolhida com o uso do cabo de um pincel ou por papel toalha; em seguida, pode-se descartar a água diretamente na rede de esgoto.”
 
Para Ceni Silva Alvarenga, da Gerência Regional de Manutenção Pampulha a técnica de marmorização foi novidade: ”Não conhecia este tipo de trabalho e achei muito válida. Aprendi coisas interessantes e, além disso, tem a questão da interação. Quero participar de outras oportunidades”, comentou. 
 
Multiplicadores de ideias
 
Entre as participantes, o clima era de descontração e curiosidade. Todos queriam aprender e repassar o conhecimento adquirido. Beatriz Miranda, coordenadora da Escola Integrada Amilcar Martins achou interessante a técnica: “Esta é uma boa opção para ornamentos de Natal. Pretendo ser multiplicadora desta oficina nas atividades da Escola Integrada”, disse. Mesma ideia teve Marília de Araújo, monitora da Escola Integrada Marlene Rancante, no bairro Castelo: “Tenho aprendido muita coisa aqui no Propam e, a partir do dia 27/10 haverá exposição com os trabalhos em artesanato dos alunos de nossa escola.”
 
Rosângela Antônio Oliveira trouxe a colega Silvana Fátima, ambas funcionárias do Centro de Saúde Vale do Jatobá, no Barreiro,e ficou entusiasmada com as diversas possibilidades: “É a primeira vez que participo. Achei lindo, pois gosto muito de artesanato e vim conhecer o trabalho; meu objetivo é multiplicar esta oficina para os colegas do posto”, comentou animada.
 
Em novembro, o Centro de Educação Ambiental/Propam oferecerá oficinas de Natal com produção de peças decorativas reutilizando materiais.