A Regional Pampulha continua atenta no combate à dengue. Desde o dia 03 do corrente mês, a Gerência Regional de Controle de Zoonoses Pampulha conta com o apoio da força tarefa em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde para as ações de intensificação e combate à dengue. As ações previstas no plano de intensificação são baseadas nos indicadores obtidos a partir dos resultados da pesquisa larvária realizada na região e das notificações de casos suspeitos nas áreas de abrangência da Pampulha. Moradores do bairro Paquetá já receberam as visitas domiciliares dos 28 agentes da equipe da força tarefa que fizeram a remoção de reservatórios que favorecem a reprodução do mosquito Aedes aegypti. Nos próximos dias, a equipe irá percorrer os bairros Urca e Confisco. A previsão é de que sejam vistoriados aproximadamente 2000 imóveis.
O roteiro de visitas contempla as áreas de abrangência dos centros de saúde, consideradas como prioritárias na Pampulha devido aos altos índices de infestação predial e do perfil dos reservatórios disponíveis no ambiente. O Gerente de Controle de Zoonoses Pampulha, Cristiano Fernandes da Costa, explicou que esta ação é importante no sentido de ampliar as ações de vigilância e controle da dengue no período mais crítico do ano em relação à dengue. “A experiência destes profissionais e sua dedicação ao trabalho são exemplos a serem seguidos por todos que atuam na área de saúde, principalmente para os Agentes de Combate a Endemias do Município”, disse. Cristiano ressaltou que os profissionais da força tarefa são agentes de saúde do Ministério da Saúde que atuam no Estado e, há mais de vinte anos, exercem um importante papel na história da vigilância em saúde do País.
O trabalho dos agentes é bastante específico e envolve a remoção de criadouros, tratamento focal no ambiente e a educação em saúde para o morador. Ao longo de 2012, a equipe visitou aproximadamente 15 cidades em Minas Gerais. O agente de saúde Olivar Ramos Ferreira contou que há um alto nível de aceitação com o trabalho que desenvolve: “As pessoas nos recebem bem, normalmente não temos nenhum problema para entrar nas residências”. Olivar só fica triste quando percebe que em alguns locais a situação tem piorado: “Se não houvesse divulgação e informação, a gente entenderia, mas infelizmente o mau hábito dificulta o alcance de resultados melhores”, disse.
Moradora no bairro Confisco há mais de 36 anos, D. Liberina Maria da Silva colaborou com a ação dos agentes permitindo a entrada deles em sua casa e disse que apoia o trabalho: “Esse pessoal trata a gente muito bem. O trabalho é bom porque evita da gente adoecer.”
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