quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Jardim Alvorada recebe mutirão de limpeza contra a dengue



A Regional Pampulha, por meio das gerências de Limpeza Urbana e Controle de Zoonoses e com o apoio da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), realizou, no dia 01/10, um mutirão de limpeza para o combate à dengue no bairro Jardim Alvorada. Participaram 12 garis, sete Agentes de Combate a Endemias (ACE) e 01 encarregado, com o apoio de seis caminhões para recolhimento dos resíduos, beneficiando uma população de 2.600 pessoas aproximadamente.

Para que a população fizesse o descarte corretamente, foi realizada uma campanha educativa nos dias 29 e 30 de setembro pela equipe de ACEs que circularam pelas ruas do bairro, alcançando em torno de 620 moradias. Os moradores receberam panfletos informativos e orientações sobre o tipo de material que seria recolhido. O trabalho de mobilização alcançou resultados positivos. Foram recolhidas 12,48 toneladas de materiais encaminhadas para o aterro sanitário de Maquiné. Os principais resíduos recolhidos foram garrafas do tipo pet e de vidro, pneus, móveis, latas e eletrodomésticos usados. 

Bióloga e coordenadora de Zoonoses na área de abrangência do Centro de Saúde Jardim Alvorada, Daniela Barros acha que a rotina das campanhas tem contribuído para diminuir a quantidade de lixo recolhido: “A população responde bem às campanhas. Observamos que as pessoas estão descartando bastante os inservíveis, ou seja, aqueles recipientes que podem acumular água e se tornarem foco de dengue.”

Gerente de Limpeza Urbana na Pampulha, Osvaldo do Carmo Machado explicou o funcionamento do serviço de coleta: “A cada mutirão, fica evidenciado que parte da população ainda permanece com os antigos hábitos de armazenar em casa e nos quintais, bagulhos diversos, principalmente recipientes que retêm água. Nesta área, a Prefeitura de Belo Horizonte presta o serviço regular da coleta de lixo domiciliar e comercial nas segundas, quartas e sextas, oferecendo alternativa para destinação dos outros tipos de resíduos, como poda de jardins, sobras de reformas, bagulhos volumosos, móveis e eletrodomésticos, materiais recicláveis. Todos esses materiais podem ser destinados para a URPV São José (rua Cristiano Pereira Salgado, 200, quase esquina com av. João XXIII), ou para a URPV Castelo (rua Castelo de Veiros, 315, com av. Atlântica, bairro Castelo).

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Moradores da região da Pampulha entregam os formulários de solicitação de demandas para o OP 2015/2016




Desde o dia 16/09, a Regional Pampulha, por meio da Gerência Regional de Orçamento Participativo, está realizando uma série de reuniões com os moradores da região. O objetivo é orientar a população para o correto preenchimento dos formulários de Solicitação de Demandas para o Orçamento Participativo 2015/2016. Até agora, os encontros foram realizados com moradores dos bairros Aeroporto, Confisco, Copacabana, Santa Amélia, Santa Terezinha, São José e Trevo, com a presença de mais de 150 pessoas.

Gerente do Orçamento Participativo na Pampulha, Miriam Félix Lobo explicou que qualquer pessoa interessada pode participar das reuniões, que são organizadas pela própria comunidade. “É interessante diversificar a participação para que todos entendam o processo e possam dar sua contribuição nas discussões da obra que irá atender melhor a demanda da população e não apenas o interesse de um pequeno grupo.”

Cada bairro pode apresentar apenas uma demanda, ou seja, um único formulário com três opções de obras. Para que não haja exclusão de formulários por erro de preenchimento, todos os formulários serão encaminhados para análise de técnicos da PBH antes de seguirem para a próxima etapa. Os formulários podem ser entregues até o dia 13/10. A próxima etapa é a de triagem e troca de formulários, se houver algum erro no preenchimento. A seguir, todos os formulários deverão passar pelas secretarias de Planejamento Urbano e Regulação Urbana para análise de viabilidade do empreendimento. Os formulários que receberem parecer técnico positivo dos gestores de área seguirão para a 2ª Rodada do OP, que, na Pampulha, começará no dia 25/11.

Abertura do OP na Pampulha
A Regional Pampulha foi a primeira, entre as nove regionais de Belo Horizonte, a iniciar o processo do OP 2015/2016. A abertura aconteceu no dia 04/09 com a presença de cerca de 400 pessoas, na sede da Regional (Av. Presidente Antônio Carlos, 7.596, São Luís) e marcou a primeira etapa do fluxo do processo do OP na região. Os recursos disponíveis para a Pampulha são de R$ 11 milhões e 900 mil reais que serão distribuídos entre os quatro territórios.

Secretário Regional Pampulha, Humberto Pereira de Abreu Júnior, destacou a importância da participação da comunidade na escolha das obras: “Esperamos que as obras indicadas beneficiem a população, trazendo melhoria para a cidade.”

Pampulha discute a importância da Fonoaudiologia na terceira idade



Mais de 80 pessoas, entre membros dos grupos de terceira idade, coordenadores de grupos e gestores públicos participaram, no dia 23/09, no auditório da Regional Pampulha (Avenida Antônio Carlos, nº 7.596, São Luís) do Fórum da Terceira Idade que tratou o tema “A importância da Fonoaudiologia na terceira idade”.

Para animar o público, a dirigente habilitada de Dança Sênior Márcia de Andrade incentivou a todos com uma animada coreografia de Dança Sênior, dança terapêutica que trabalha a coordenação motora, a memória e a musicalidade. A seguir, a Fonoaudióloga especializada em Audiologia, Mariana Serpa falou sobre a audição e os vários aspectos para os quais as pessoas devem estar atentas. Explicou que a perda auditiva na terceira idade causa impactos na vida do idoso tais como a dificuldade de entendimento das palavras, diminuição das relações sociais, isolamento, stress, entre outros. “É importante ficar atento aos primeiros sinais da perda auditiva. Quando a pessoa precisa olhar para a boca de quem está falando para entender melhor, é porque existe a necessidade do aparelho auditivo.” Nestes casos, é preciso fazer exames para diagnosticar os níveis de perda e verificar a necessidade de uso do aparelho auditivo. “O preconceito contra o aparelho auditivo ainda é maior do que em relação aos óculos. É preciso quebrar a resistência quanto ao seu uso.”

O público recebeu orientações sobre atitudes importantes para preservar a audição, dentre elas a de evitar o uso de cotonetes. Foram abordadas outras questões como o aparecimento do zumbido e da vertigem, queixas comuns após os 65-70 anos de idade, que precisam ser devidamente investigados, já que algumas das possíveis causas destes quadros são doenças no sistema vestibular, cardiovasculares, neurológicas ou problemas no sistema endócrino, entre outros. A Presbifagia, que é a dificuldade para mastigar e engolir e a Presbifonia, que são as alterações na voz do idoso devido aos processos de envelhecimento físico também foram abordadas. Para Mariana, o idoso deve procurar sempre o apoio da família, que tem a responsabilidade de acompanhá-lo para saber o que está acontecendo com ele. “Envelhecer é uma dádiva. Todos devem envelhecer com qualidade de vida. Por isso, é importante cuidar do corpo, pois tudo que a gente cuida dura mais”, finalizou.

Gerente de Políticas Sociais da Pampulha, Heliane Guadalupe ressaltou a importância do Fórum no esclarecimento de temas importantes que promovam um envelhecimento saudável e qualidade de vida na terceira idade.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Nova sede de Centro de Saúde prioriza o conforto e a praticidade do ambiente


Dia 18 de outubro, às 11h, a Prefeitura entregou à população o Centro de Saúde Santa Terezinha (Rua Senador Virgílio Távora, 157, Santa Terezinha), totalmente revitalizado e ampliado. A PBH investiu R$ 1,24 milhão na obra, que foi eleita pelos moradores da região por meio do Orçamento Participativo de 2009/2010.

O Centro de Saúde Santa Terezinha, que já está em funcionamento e faz, em média, 344 atendimentos por dia, teve reformados o saguão e os sanitários femininos e masculinos, a recepção, as salas de observação e de espera. O número de consultórios foi aumentado de cinco para seis, e foram construídas novas salas de utilidades, de desinfecção, de acolhimento, de coleta e de reunião. A farmácia, as salas para curativos, de higienização e de vacina foram ampliadas. Todos os locais são acessíveis às pessoas com deficiência.

A qualidade do atendimento e o compromisso da equipe de profissionais da área foram lembrados pelo prefeito Marcio Lacerda. “BH é hoje a capital brasileira que mais investe em saúde, por habitante. Paralelamente a isso, temos uma equipe altamente comprometida e bons projetos, que foram aperfeiçoados ao longo dos anos. Não é à toa que conseguimos reduzir a taxa de mortalidade infantil e alcançamos, com muita antecedência, uma das metas de 2015 que foram traçadas pela ONU com Objetivos de Desenvolvimento do Milênio,” afirmou.

A unidade conta com cinco equipes completas do Programa Saúde da Família (PSF), totalizando cinco médicos generalistas, cinco enfermeiros, dez auxiliares de enfermagem e 20 agentes comunitários. Além disso, o quadro funcional é composto por 48 profissionais: um psiquiatra, um psicólogo, um assistente social, dois clínicos de apoio, um pediatra, um ginecologista, dois dentistas, dois auxiliares de consultório odontológico, um enfermeiro de apoio, seis auxiliares de enfermagem de apoio, seis administrativos, três estagiários, quatro funcionários “posso ajudar”, dois porteiros, duas faxineiras, uma bióloga, 11 agentes de endemia e um farmacêutico.

Desde 2009, a PBH já entregou 42 obras na área da saúde, entre construções, reformas e ampliações de centros de saúde. Atualmente, estão em andamento 15 obras, que incluem centros de saúde, unidades de pronto-atendimento (UPAs), centros de referência em saúde mental (Cersam) e centros de reabilitação (Creabs).

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Pampulha abre rodada de audiências públicas sobre a IV CMPU




A Regional Pampulha foi a primeira a receber a audiência pública com os desdobramentos da IV Conferência Municipal de Política Urbana. Esta é mais uma etapa de aproximação entre a sociedade e a Prefeitura de Belo Horizonte no processo. O encontro foi realizado na terça, dia 07, no auditório da Escola Municipal Dom Orione, no bairro Ouro Preto, e contou com a presença do secretário municipal de Planejamento Urbano, Leonardo Castro, do secretário adjunto da Regional Pampulha, João Gualberto Filho e do gerente de Participação Social da Secretaria Municipal de Gestão Compartilhada, Gilmar Evangelista.

O evento que teve como finalidade divulgar para os moradores as propostas votadas e aprovadas da região durante a Conferência pelos delegados representantes dos setores popular, técnico e empresarial da sociedade civil. Os participantes também puderam expor e esclarecer questões com os representantes das secretarias. Para o gerente de Participação Social da Gestão Compartilhada, Gilmar Evangelista, este é um importante retorno para a sociedade. “Tornar público este trabalho é contribuir efetivamente para o fortalecimento da democracia participativa em Belo Horizonte”, avaliou.

A realização da audiência pública foi elogiada pela líder comunitária Edna Barbosa. “Nunca na história dessa cidade foi dado tanto retorno para a população e isso é um grande avanço. Infelizmente todos não podemos participar da Conferência, mas com essas audiências todos poderão saber sobre tudo que foi decidido. Mas para isso, as pessoas precisam querer participar da cidade onde vivem”, disse Edna, que é também delegada do setor popular.

Este é o caso de Oscar Machado Filho e Marco Aurélio Bernardes. Como outros moradores da Pampulha que não participaram da IV CMPU, eles comparecerem à audiência para se informarem mais sobre como havia sido o processo. “Achamos a reunião esclarecedora. Vivemos aqui e queremos saber as mudanças que serão feitas”, afirmou Oscar.

Na avaliação do secretário de Planejamento Urbano, Leonardo Castro, para que a população se sinta parte das mudanças é necessário seu envolvimento na realidade da capital. “A Conferência foi encerrada mas a discussão precisa ser contínua. É o futuro da nossa cidade que está em jogo”, finalizou.

Durante o encontro, os moradores se interessaram mais pelas propostas que se relacionam com aspectos ambientais e culturais – características fortes da região devido à candidatura da Pampulha ao título de Patrimônio Cultural da Humanidade.

Os interessados em saber mais sobre os resultados da IV CMPU podem se informar no site da PBH: www.pbh.gov.br/IVCMPU. Todas as informações das etapas do processo, apresentações, fotos e detalhamento das propostas votadas e aprovadas estão disponíveis na plataforma desde o início desta edição. Podem também entrar em contato com a Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano pelo email conf.politicaurbana@pbh.gov.br ou pelos telefones 3246-0016 e 3246-0020.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Fórum da Criança e do Adolescente na Pampulha discute a questão do abrigamento institucional de crianças e adolescentes em situação de risco



A Regional Pampulha, por meio da Gerência de Políticas Sociais, realizou, no dia 18/09, no auditório da Regional Pampulha (Avenida Antônio Carlos, 7596, 2° andar, São Luís), o Fórum da Criança e do Adolescente com o tema “Abrigamento”. Compareceram aproximadamente, 30 pessoas, entre representantes do poder público e da sociedade civil que compõem a rede de proteção às crianças e adolescentes na região da Pampulha.

Psicóloga, conselheira no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e coordenadora da Comissão de Medidas de Proteção, Sandra Regina Ferreira falou sobre o Abrigamento Institucional, uma das medidas protetivas aplicadas para crianças e adolescentes em situação de risco e direitos violados que necessitam ser afastadas do convívio familiar. “Devido à sua complexidade, o abrigamento é o último recurso da medida protetiva e deve ser aplicado de maneira excepcional e provisória”, explicou.

Dois grandes desafios a serem enfrentados pelo poder público são o preconceito que a maioria tem em relação às crianças abrigadas e a permanência nos abrigos de jovens até os 18 anos, quando chega-se à idade limite e não têm para onde ir. “Por melhor que seja a estrutura, estar em uma condição de abrigamento gera inexistência de identidade e falta de vínculo afetivo. Quem está nesta situação é a vítima e não o seu violador.” Além disso, Sandra explicou que deve haver uma discussão ampla sobre as políticas públicas para este indivíduo. “Cabe a nós, sociedade civil e governo, a proteção das nossas crianças e dos nossos adolescentes. Temos ainda muito trabalho a fazer, mas como rede articulada podemos fazer a diferença”, finalizou.

Os participantes esclareceram dúvidas e contribuíram com sugestões. Psicóloga do Centro de Saúde Confisco, Silvana Raquel alertou sobre o papel do poder público para mudar paradigmas em relação à adoção de crianças abrigadas: “Os casos negativos têm muita repercussão e acaba gerando temor em casais que querem adotar, dificultando a saída das crianças dos abrigos.” Para Cinara Alves de Oliveira que trabalha com Formação Profissional na AMAS, é importante que o poder público divulgue mais os casos positivos de crianças abrigadas e que foram adotadas: “Não temos dados específicos, mas relatos de jovens que conseguiram superar os traumas e vivem suas vidas normalmente. Este tipo de informação ajudaria a quebrar preconceitos”, disse.

Acolhimento institucional

O acolhimento institucional ainda é uma medida protetiva necessária, aplicada pelos conselhos tutelares e pela Vara da Infância e Juventude, em casos em que crianças e adolescentes precisam ser afastadas do convívio familiar. O acolhimento se dá em unidades acolhedoras, onde as crianças recebem proteção integral como alimentação, vestuário, cuidados de higiene, entre outros, e tem seus direitos à saúde, educação, transporte, esporte, lazer garantidos a partir da intersetorialidade entre as políticas públicas.

Identidade de gênero e sexual é tema do Fórum de Capacitação LGBT na Pampulha



Com a proposta de promover uma abordagem pedagógica para os profissionais da assistência social para o atendimento do público LGBT, realizou-se no dia 18/09, por meio da Gerência Regional de Políticas Sociais da Pampulha (GERPS-P), o Fórum de Capacitação LGBT. O evento aconteceu no auditório da Regional Pampulha (Avenida Antônio Carlos, 7596, 2° andar, São Luís) com a participação de mais 30 pessoas, a maioria de servidores da área de assistência social da Pampulha.

Coordenador do Centro de Referência LGBT da Prefeitura de Belo Horizonte, Roberto Chateaubriand explicou como funciona o trabalho do Centro no atendimento do público LGBT e apresentou o programa “BH sem Homofobia” destinado a combater o preconceito. “Cabe a nós dar respostas às diversas questões, tanto de maior ou menor complexidade, destas pessoas”, afirmou.

Mestre em Educação pela UFMG e pesquisadora da área de Formação de Professores, Gênero e Diversidade Sexual, a palestrante Isabella Elian apresentou um estudo sobre a identidade de gênero e sexual, trazendo as diferentes formas de identificação deste público. Segundo Elian, este tema tem exigido muitas pesquisas e estudos especiais devido aos avanços ocorridos na sociedade que não mais trata este tema como tabu ou de forma velada.

Gerente Regional de Políticas Sociais, Heliane Guadalupe ressaltou a necessidade das políticas sociais e seus agentes públicos estarem preparados para lidar com as demandas advindas do público LGBT, bem como de atuarem de forma efetiva na prestação dos serviços sócio-assistenciais a ele destinados: “Existem ainda muitos preconceitos no trato dos problemas que envolvem o público LGBT, e é chegada a hora de superar todos eles”, disse.

Mais de mil voluntários participam da 12ª edição do Programa Pampulha Viva



Em comemoração ao Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias, o Programa Pampulha Viva reuniu, em sua 12ª edição, no dia 20/09, mais de mil voluntários distribuídos em 14 pontos ao longo da orla da Lagoa da Pampulha para coleta simbólica de lixo e resíduos. O evento, coordenado pelos Núcleos Manuelzão Cascatinha, Brejinho e engenho Nogueira, teve o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, além de outras empresas parceiras.

Por se tratar de uma ação de responsabilidade social, mobilização e educação ambiental na bacia hidrográfica da Pampulha, estudantes de escolas municipais de Contagem e de Belo Horizonte fizeram a coleta de resíduos em 14 pontos da orla previamente definidos. Munidos de luvas e sacos plásticos, os estudantes foram auxiliados por uma equipe de 48 garis, responsáveis por coletar os resíduos cortantes, pesados e volumosos. A Gerência de Limpeza Urbana da Pampulha ficou responsável pela pesagem do lixo e destinação dos resíduos ensacados para serem reciclados (somente aqueles passíveis para reciclagem). Além da coleta, outras atividades foram programadas para entreter o público. A Superintendência de Limpeza Urbana promoveu a oficina de garrafas pet para hortas suspensas. O Centro de Educação Ambiental/Propam trabalhou a oficina de bilboquê, feita com garrafas pet.

Os resíduos mais encontrados foram coco verde, garrafas pet's, sacolas plásticas, garrafas de vidro e embalagens de alimentos, em um total de 370 quilos de resíduos coletados. Gerente de Varrição e Serviços Complementares Pampulha, Jamir Nunes Coelho destacou a responsabilidade de todos na preservação do ambiente: "É necessário despertar tanto população quanto poder público sobre a importância de manter nossos recursos hídricos livres de poluição. É dever e obrigação de cada cidadão proteger o meio ambiente. Cada um pode fazer sua parte. Não jogar lixo na rua e nos cursos d'água contribui para preservar nossa Lagoa."

O Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias foi criado pela fundação australiana Clean Up the World em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. De acordo com Nirma Damas, membro do Núcleo Integrado Cascatinha, Brejinho e Engenho Nogueira, a iniciativa é importante para que as pessoas observem a grande quantidade de lixo que é jogada não apenas ao redor da lagoa, mas também pelas ruas da cidade, causando entupimento dos bueiros e, consequentemente, inundações. “A intenção é contribuir para sensibilizar e incentivar a população para que não haja despejo de resíduos fora das lixeiras, reforçando que um ambiente melhor depende, principalmente, de atitudes individuais.”