quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Regional Pampulha faz balanço de mutirões contra a dengue realizados em 2012

A Regional Pampulha, por meio das gerências regionais de Controle de Zoonoses e Limpeza Urbana, realizou, durante o ano de 2012, 45 mutirões de prevenção e combate à dengue na região, tendo recolhido um volume de 630m³ de lixo, correspondentes a 120 toneladas. Sempre que possível e desde que não esteja contaminado (sujo), o material reciclável recolhido, tais como vidro, garrafas pets, latas e similares SAP triados e enviados para a Cooperativa dos Trabalhadores com Materiais Recicláveis na Pampulha (COMARP).

As ações se constituem não apenas do recolhimento de lixo, mas também de campanhas educativas junto à população. Aproximadamente, 18.800 pessoas foram abordadas nas campanhas porta a porta com o objetivo de conscientizá-las quanto à prática correta de acondicionamento e descarte do lixo doméstico.


Ao longo dos anos, os mutirões na cidade eram realizados em grandes áreas de abrangências, onde se recolhia entulho, terra, poda e outros resíduos que, mesmo não sendo caracterizados como acumuladores de água, não contribuíam para a redução de focos do mosquito. Em 2012, a metodologia foi modificada e os mutirões passaram a ser realizados em locais apontados pelos mapas de risco que incluem os índices de infestação do vetor, obtidos por meio dos Levantamentos de Índice Rápido (LIRA), que identificam os criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. “Neste modelo, somente são recolhidos recipientes que acumulam água como pneus, latas, garrafas pets, etc. Assim, a eficiência no combate à dengue é maior, pois estamos reduzindo o número de locais que servem de possíveis criadouros”, explicou o gerente de Limpeza Urbana Pampulha, Osvaldo do Carmo Machado.

Gerente de Controle de Zoonoses na Pampulha, Cristiano Fernandes da Costa esclareceu que 78% dos focos ainda são encontrados em imóveis residenciais habitados. “Apesar dos índices de infestação do vetor apresentarem percentuais abaixo dos anos anteriores e ter havido redução do número de casos da doença no ano de 2012, ainda há a necessidade de se reforçar as medidas de prevenção e controle para toda a população”, disse.

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