segunda-feira, 18 de julho de 2016

Regional Pampulha faz aplicação de carrapaticida em cavalos



Com o objetivo de controlar a população do Amblyommasculptum ou carrapato-estrela nos equídeos, a Regional Pampulha, por meio da Gerência de Controle de Zoonoses, realizou, nos dias 14, 15 e 16/06, a aplicação de carrapaticida em animais de propriedade dos carroceiros que atuam na região. A ação aconteceu nas URPVs Dona Clara, Castelo e Garças, tendo sido tratados 83 animais.

O programa de Controle Estratégico do Amblyommasculptum, transmissor da febre maculosa, consiste no tratamento dos animais com aplicação de carrapaticida por meio de banhos realizados periodicamente. Os animais são banhados com o produto (carrapaticida) a cada sete dias, no período de predominância de larvas e ninfas do carrapato. São dois ciclos de tratamento, o primeiro de abril a junho e o segundo ciclo de julho a setembro, com um intervalo entre eles.

A aplicação do carrapaticida é feita pelos Agentes de Combate a Endemias (ACE’s) capacitados para esta atividade. Por questões de segurança, durante a aplicação do produto, o animal deve permanece no tronco de contenção. Se houver necessidade do proprietário permanecer próximo ao animal durante a aplicação do produto, serão fornecidos a ele máscara facial descartável, capa de chuva e luvas descartáveis.

Carroceiro há 40 anos, César Damião, proprietário da égua Estrela de 07 anos, participa sempre que pode: “É importante trazer o animal, pois ajuda a matar os carrapatos, mantendo o animal mais limpo e saudável.” Para Renato F. Lopes, carroceiro há 15 anos, aplicar o medicamento é uma questão de economia: “Tenho dois cavalos. O serviço da Zoonoses facilitou porque a gente economiza com remédio”, disse.
Alguns carroceiros são receptivos e participam de acordo com sua disponibilidade, outros são resistentes e não participam ou por não entenderem a importância dos banhos ou por terem receio de punição por irregularidade na atividade de carroceiro.

Veterinária e técnica superior de saúde da Gerência de Controle de Zoonoses na Pampulha, Luciane Rodrigues Coutinho explicou que, embora o tratamento do animal seja muito importante para o controle da febre maculosa, ainda existem algumas dificuldades para uma ação mais eficaz: “As principais dificuldades são a oscilação no número de animais participantes no decorrer do ciclo devido à indisponibilidade de alguns carroceiros para levar os animais em todos os banhos, a não adesão de alguns carroceiros, a grande rotatividade dos animais devido à compra e venda e a não apresentação do cartão de acompanhamento pelo carroceiro”, disse.

A próxima ação está prevista para a segunda quinzena de Julho.






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