quarta-feira, 30 de março de 2016

Mais de 400 estudantes de escolas municipais na região da Pampulha participaram de caminhada em combate ao Aedes aegypti


Cornetas, apitos, balões e gritos de guerra. Foi neste clima de euforia que mais de 400 estudantes das escolas municipais José de Madureira Horta e Professor Amilcar Martins participaram, no dia 30, de uma caminhada contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.


Cerca de 300 crianças de 9 a 12 anos da E.M. José de Madureira Horta (Rua Joaquim Raymundo Braga, nº 40, Jardim Atlântico) e 130, de 6 a 10 anos, da E.M. Professor Amilcar Martins (Rua Prelúdio, nº 54, Santa Amélia) participaram da caminhada. As turmas percorreram ruas próximas às escolas, entregando para a população panfletos com orientações sobre os cuidados para evitar as doenças transmitidas pelo mosquito. O ponto de encontro foi na praça da Avenida Guarapari, onde as crianças tiveram outras atividades. 

Músicas contra o mosquito, dança e outras performances animaram a criançada. Os mascotes da Guarda Municipal e o mosquitão Aedes da Defesa Civil também compareceram. Houve ainda a mobilização de comerciantes, pedestres e moradores do entorno da praça.



As estudantes Isadora Butnholi Soares (10 anos) e Gabriela Cavalcanti Oliveira (11 anos), da E.M. José de Madureira Horta fizeram a leitura da “Carta aberta à comunidade”, texto construído por elas em atividade em sala de aula, sensibilizando as pessoas quanto à seriedade das doenças transmitidas pelo Aedes. Para finalizar, em um ato simbólico, as crianças soltaram balões gritando em coro e a uma só voz: “xô dengue, xô zika, xô chikungunya!”.

Moradora no bairro Santa Amélia há mais de 15 anos, Rosimar Pinheiro foi prestigiar a atividade juntamente com seu netinho Gustavo de 1 ano e 6 meses: “Todos na minha casa já tiveram dengue. Achei ótima a iniciativa pois incentiva as crianças que já crescem sabendo dos cuidados necessários para evitar a dengue.” Ela contou ainda que regularmente recebe a visita da equipe de Zoonoses e acha muito importante receber os agentes em casa: “É muito útil. A gente cuida, mas eu não sabia, por exemplo, que a água atrás da geladeira pode se tornar um criadouro”, disse.

Vice-diretora na E.M. Professor Amilcar Martins, Peonia Pires contou sobre o cuidado de todos na preparação da atividade: “Nossa caminhada é para conscientização da comunidade. As duas escolas se organizaram com muito carinho e dedicação.” 

A ação teve o apoio de vários parceiros, envolvidos na organização e articulação do evento: Defesa Civil, Guarda Municipal, Polícia Militar, equipe da Zoonoses do Centro de Saúde Santa Amélia, além de toda a comunidade escolar de ambas as escolas como direção, funcionários, professores, coordenadores e monitores do Programa Escola Integrada, equipe de inclusão, monitoras do Programa Saúde na Escola (PSE), entre outros.

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