Tornar o público para trabalhadores e representantes das Comissões Locais de Saúde o diagnóstico que aponta a situação da infra-estrutura das unidades básicas da saúde. Explicar a metodologia aplicada para essa avaliação e validar as propostas do Projeto de Qualificação da Infraestrutura da Atenção Primária à Saúde de Belo Horizonte-PPP foram os objetivos da reunião realizada no último dia 26, no auditório da Regional Pampulha.
Aproximadamente 65 pessoas, entre gerentes e enfermeiros de centros de saúde, agentes de zoonoses, representantes do Conselho de Saúde Pampulha, usuários do SUS/Belo Horizonte e trabalhadores da Rede Municipal de Saúde, participaram das discussões, apontando sugestões e levantando questões a serem consideradas neste mega projeto que propõe a modernização dos atuais 147 centros de saúde da cidade.
Denise Viana Amador, coordenadora do Projeto, explicou que com a PPP será possível adequar a área física e equipamentos dos centros de saúde, proporcionando melhores condições de trabalho à equipe de saúde: “O projeto está focado principalmente na estrutura física, mas esbarramos também na questão da organização. As normas técnicas serão aplicadas para adequação das estruturas já existentes e serão feitas intervenções em várias unidades, considerando espaço físico, logísticas, entre outros”, disse.
O objetivo do PPP é aumentar a satisfação dos usuários dos serviços de saúde de Belo Horizonte, através do aprimoramento da qualidade dos serviços prestados à população nos centros de saúde e potencializar os esforços da Secretaria Municipal de Saúde para a melhoria da rede municipal. O convênio é firmado entre a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o International Finance Corporation (IFC), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Maristela Nascimento Silva, gerente do Distrito Sanitário Pampulha, destacou a maturidade das discussões: “É importante perceber na participação destas pessoas um grau de maturidade, demonstrando preocupação com a forma de aplicação do recurso”, aponta. Para Sângela Márcia Hilarino (foto ao lado), membro do Conselho de Saúde Pampulha, o momento é de se conscientizar sobre as responsabilidades dos atores sociais : “Este é um momento histórico. Precisamos inaugurar uma nova era onde a responsabilidade seja de toda a cidade, mas incorporando primeiro a responsabilidade da gestão”.
A PPP contemplará investimentos em infraestrutura, manutenção e operação de serviços não clínicos, tais como segurança, manutenção predial, lavanderia, fornecimento e logística de materiais e medicamentos e esterilização em vários centros de saúde na cidade. Na Pampulha, pelo menos seis dos nove centros de saúde serão reconstruídos. O investimento privado deverá ser da ordem de R$ 200 milhões.
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