O Mineirinho estava em polvorosa. Enquanto algumas crianças cantavam gritos de guerra, outras agitavam bandeiras e balões. O som de tambores ecoava pelo ar, deixando o público em expectativa. Foi assim, em clima de festa, que a Regional Pampulha, por meio da Gerência de Educação, realizou o encerramento do 7º Festival das Escolas Integradas da Pampulha, evento que reuniu, no dia 25/11, aproximadamente três mil estudantes das escolas da rede municipal de educação.
“Africanidades Brasileiras” foi o tema proposto para o Festival nesta edição, sendo desenvolvido nas escolas por meio de estudos, reflexões, debates, proporcionando vivências culturais, artísticas e lazer que possibilitaram a interação de professoras, coordenadores, monitores, crianças e adolescentes na construção das apresentações artísticas no festival.
“Africanidades Brasileiras” foi o tema proposto para o Festival nesta edição, sendo desenvolvido nas escolas por meio de estudos, reflexões, debates, proporcionando vivências culturais, artísticas e lazer que possibilitaram a interação de professoras, coordenadores, monitores, crianças e adolescentes na construção das apresentações artísticas no festival.
As apresentações artísticas preparadas pelas 14 escolas da Pampulha foram uma mistura de cores e ritmos que, com criatividade, contaram um pouco da influência da cultura afro na construção da cultura brasileira. Maculelê, capoeira e samba com seus movimentos cadenciados, trouxeram a ginga e o charme para as danças no Brasil. E assim, com alegria, disposição e muita organização, os estudantes brilharam em suas performances.
Coordenadora do Programa Escola Integrada na Pampulha, Marília Tavares ressaltou a interação que acontece na comunidade escolar para que o Festival seja realizado com sucesso: “Tivemos a colaboração da professora Rosângela, da E.M. Aurélio Pires, autora do texto que contou a nossa história e conduziu as belas apresentações enfocando as africanidades brasileiras, na perspectiva de potencializarmos positivamente a presença negra na sociedade brasileira.”
Para Marília essa foi a edição mais enriquecedora em aprendizagens, considerando todo o trabalho realizado no, com e pelo coletivo. “A Pampulha trouxe algo a mais com a sua diversidade. Parafraseando Loventhal, podemos dizer que 'O lembrar e compartilhar o passado confirma quem somos'. Assim, com empenho, compromisso e troca de experiências realizamos o 7º Festival das Escolas Integradas com beleza e alegria.”
Circuito Esportivo Cultural
Realizado desde 2010, o Festival das Escolas Integradas da Pampulha promove atividades esportivas, artísticas e culturais para os estudantes que participam do Programa Escola Integrada da Secretaria Municipal de Educação.
Durante os dias 22, 23 e 24 de novembro, as crianças e adolescentes participaram do Circuito Esportivo Cultural em atividades como futsal masculino e feminino, voleibol, maratoninha, queimada, jogos e brincadeiras e oficinas ofertada pelo SESC MG. Os participantes receberam medalhas e as equipes vencedoras foram premiadas com troféus, entregues no dia do encerramento do Festival no Mineirinho. As atividades esportivas foram realizadas na sede da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal de Minas Gerais (APCEF-MG) à Rua Expedicionário Celso Racioppi, nº 185, bairro São Luís, instituição parceira da Regional desde a primeira edição do Festival.
Mostra EJA
Fez parte deste 7º Festival a Mostra Cultural EJA. Realizada no dia 24/11, no auditório da E.M. Dom Orione, a Mostra abordou o tema Africanidades Brasileiras com trabalhos diversificados. Os estudantes apresentaram livros, fotos, pinturas, textos, mandalas, músicas, danças, teatros, flimes, pinturas, artesanato e outros que retrataram um pouco da história de vida deles com o tema proposto.
Para o professor Rogério Correia, um dos coordenadores da Mostra, o evento foi um sucesso. “Mais uma vez pudemos vivenciar o quanto é significativa a EJA para nossos estudantes. Em um mistura de emoção, sensibilidade, espontaneidade e alegria as apresentações e exposições retrataram de maneira simples o complexo quadro social de nosso país. Mostraram também o quanto aprendemos juntos e o quanto vale reconhecer e valorizar a Educação de Jovens e Adultos.”
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