As nove regiões de Belo Horizonte continuam recebendo os mutirões intersetoriais de combate ao mosquito Aedes aegypti. A cada semana, a ação é realizada em um bairro diferente da capital com o objetivo de recolher das residências e comércios os recipientes que podem acumular água e se tornar criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, principalmente aqueles expostos nas áreas abertas dos imóveis.
Na Pampulha, os mutirões acontecem sempre às terças-feiras. O mais recente foi no bairro São Francisco, no dia 05, que abrangeu 2.313 residências e estabelecimentos comerciais em 63 quarteirões. Mais de 100 pessoas fizeram parte da equipe, entre elas, agentes de saúde da Regional Pampulha e da Defesa Civil, voluntários da comunidade e dos Conselhos Distrital e Local de Saúde, além de servidores da Regional Pampulha e do CRAS Santa Rosa.
Além do recolhimento de 19.370 toneladas de materiais depositados nas calçadas, foi feita também a operação pente-fino, ou seja, a vistoria mais minuciosa nas residências e nos comércios e tratamento focal com aplicação de larvicidas nos locais com potencial para se tornarem criadouros de mosquito.
Gerente do Posto Chaves, Sandra Márcia Oliveira apoia a iniciativa da Prefeitura: “Acho excelente. A orientação dos agentes ajuda a esclarecer bastante. Às vezes a gente fica atento a algumas coisas, mas se esquece de outras.”
Resultados efetivos
Este foi o 12º mutirão realizado na região da Pampulha. O trabalho integrado entre os diversos setores da Prefeitura juntamente com o apoio da comunidade está rendendo ótimos resultados na região. O mutirão já passou pelas áreas de abrangência das Unidades de Saúde São José, Jardim Alvorada, Serrano, Santa Terezinha, Confisco, Ouro Preto, Itamarati, Dom Orione, Padre Maia, Santa Rosa, Santa Amélia e São Francisco.
Até agora foram recolhidas 792 toneladas de material inservível. Mais de 300 imóveis foram tratados com aplicação de larvicidas. Os principais materiais recolhidos foram garrafas de vidro (26.500), latas (31.200) e pneus (21.600). Mas há outros tipos de materiais bem diversificados como carcaças de geladeiras e tanquinhos, tambores, vasos de plantas, caixas d’água quebradas, restos de armários, computadores danificados, entre outros. Aproximadamente 60 mil pessoas foram beneficiadas com estas ações.
Gerente do Distrito Sanitário na Pampulha, Cláudia Capistrano ressaltou a importância dos mutirões: ”O mutirão de limpeza representa a concentração de ações de várias gerências da Regional no território. A população tem colaborado e se faz presente, mas o desafio continua. É importante a realização do check-list semanal no interior de cada imóvel, por parte do próprio morador para a eliminação dos criadouros e focos de mosquito.”
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