segunda-feira, 30 de maio de 2011

Seminário na Pampulha discute violência sexual infantojuvenil


Dar visibilidade ao fenômeno da violência sexual contra crianças e adolescentes; sensibilizar novos atores para o seu enfrentamento na região da Pampulha; fomentar a participação na Comissão Operativa Local-Col Pampulha. Com estes objetivos, aproximadamente 115 pessoas estiveram reunidas no auditório da Secretaria Regional Pampulha, dia 25 de maio, para discutir sobre os diversos aspectos que envolvem a questão da violência sexual infantojuvenil.

O secretário regional Pampulha, Osmando Pereira, ao dar as boas vindas aos participantes, destacou a importância e a urgência de que toda a sociedade esteja atenta para este tipo de situação que vem se intensificando a cada dia. Lucimara Santana, representante da COL-PAIR Pampulha, reiterou: “Não adianta apenas implementar a política pública para o enfrentamento à violência sexual infantil; é preciso juntar esforços para se combater efetivamente estas práticas”, disse. Ressaltou ainda, a importância da participação coordenada de todas as políticas (saúde, educação , e políticas sociais) e os diversos segmentos da sociedade para a promoção de aços mais eficazes”

O público presente formado por representantes da rede local de proteção da criança e do adolescente, comunidade da região da Pampulha, além de representantes dos diversos setores da Prefeitura como saúde, educação, assistência social, conselho tutelar, dentre outros, assistiu atento à esquete teatral “A cor da impunidade” apresentada pelo grupo de teatro da AMAS, coordenado por Luciano de Oliveira, mestre em teatro. Para Luciano, que já soma 14 anos de experiência em teatro amador e profissional, tem sido um grande desafio trabalhar com temáticas tão complexas como essa: “Criamos as peças de acordo com as demandas que surgem; essa temática da violência sexual infantojuvenil mexe muito com o público”, afirma.

Os participantes ouviram sobre os aspectos histórico-culturais e psicossocias da violência sexual infantojuvenil apresentados, respectivamente, pelo professor Amadeu Roselli Cruz da UFMG e pela Dra. Danielle Starling, da Gerência de Estudo de Casos da AMAS. Após as contextualizações, a sra Robélia Ursine da AMAS atuando como mediadora do debate, destacou: “A intervenção tem de ser de forma articulada, pois sozinhos ninguém consegue avançar.”

O público participou ativamente da discussão apresentando questões, bem como depoimentos emocionados sobre sua prática no enfrentamento a esse tipo de violência. Os participantes avaliaram o seminário positivamente, expressando o desejo de se aprofundar na temática através de novas formações, como declarou Marcília de Jesus, Agente Comunitário de Saúde do Centro de Saúde Dom Orione: “Sugiro que se promovam mais eventos, com palestras riquíssimas como as que tivemos hoje”, disse.


O evento foi encerrado com a promessa da COL Pampulha de promover novos momentos de interação e aprendizado sobre o tema. Para a cidadã Ivani de Jesus Silva este foi um momento de aprendizado: “Aprendi muito com as palestras, agora sei que posso tentar ajudar no enfrentamento à violência infantojuvenil. Fiquei impressionada com o que ouvi hoje”, afirmou.

Outras ações na Pampulha

O Seminário marcou o encerramento das ações do “18 de maio – Dia Internacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, que promoveu atividades variadas como: pesquisa realizada na sede da Regional Pampulha; mobilização conjunta com a COL-Venda nova, na Av. Pedro I com sensibilização de motoristas e transeuntes e distribuição de material informativo da campanha; e sessões comentadas do filme “Preciosa” para usuários do Centro de Apoio Comunitário-CAC São Francisco e Centro de Referência da Assistência Social-CRAS Confisco.


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Projeto "Pampulha ConVida" é nova atração em BH


O início da noite de sexta-feira (20/05), entre 18 e 22h, foi marcado na Praça Dino Barbiero, em frente a igrejinha de São Francisco, na Pampulha, por encontros, entrosamento e informalidade. Era a realização do IIº “Pampulha ConVida”, realização da Gerência de Promoções de Eventos Esportivos, de Recreação, Lazer e Feiras da Regional Pampulha. Fez frio, mas o calor humano, a bossa, o jazz, blues e, a pedido, samba, esquentaram os participantes, com destaque para os integrantes da Escola de Música Celinha Braga.



O gerente de Eventos, Cláudio Augusto de Souza, destaca que o projeto “Pampulha ConVida” será mensal e tem como objetivo divulgar a cultura mineira, seus artistas, a música brasileira, comidas típicas, o folclore regional, bem como proporcionar o lúdico e o entretenimento. Outra finalidade, segundo o gerente, é o aproveitamento do espaço público que é a Praça Dino Barbiero, como lugar privilegiado para desenvolvimento de ações culturais e sociais, atendendo melhor às demandas do turismo e lazer na região. 

Estas finalidades foram concretizadas a partir do segundo evento em que compareceram moradores da Pampulha, turistas e funcionários da Secretaria Regional com seus amigos e familiares que dançaram e cantaram ao som do swing da noite incrementada, também, com churrasquinho e bebidas variadas.


Para o cantor e funcionário da Regional Pampulha, Vlamir Freitas, participante dos dois primeiros “Pampulha ConVida”, o projeto é “interessante e precisa ter continuidade, pois a Pampulha carece de eventos culturais como estes que dão oportunidade ao público do conhecimento e apreciação de vários estilos musicais”, disse.


O próximo encontro está previsto para 10 de junho, com diferença de que o tema musical será o sertanejo, regado a caipirinha, quentão, doce de amendoim e pipoca. Está prevista a apresentação da quadrilha super campeã dos festivais juninos promovidos pela Prefeitura de Belo Horizonte, a Feijão Queimado, do bairro Urca, onde fica o Centro Cultural da Pampulha.

Secretário defende a Pampulha na Assembleia Legislativa


Convidado para audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembléia Legislativa de Minas Gerais que debateu a despoluição da Lagoa da Pampulha, em reunião realizada na terça-feira (24/05) o secretário regional Osmando Pereira da Silva, representando o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, demonstrou o que deve ser feito para preservação da lagoa considerada cartão postal da capital mineira. A Comissão presidida pelo deputado Célio Moreira (PSDB) e composta pelos colegas Fred Costa (PHS), Rogério Correia (PT), Gustavo Correia (DEM) e Luzia Ferreira (PPS) destacou a necessidade de ser informada trimestralmente sobre as obras que estão sendo realizadas na bacia do Rio das velhas e do São Francisco, onde se situa a Lagoa da Pampulha, para melhorar a qualidade da água da represa construída na época do então prefeito Américo René Gianetti, assumida pelo sucessor Otacílio Negrão de Lima e urbanizada por Juscelino Kubistchek de Oliveira nos anos 40.

Além de Osmando Pereira, vários especialistas em meio ambiente participaram da audiência pública, entre eles Weber Coutinho do Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha (PROPAM), da PBH, Apolo Heringer, do Projeto Manoelzão, da UFMG, e Flávio Marcos, da Associação dos Moradores da Pampulha, entre outros. Ao final da audiência compareceu o deputado Neider Moreira (PPS) que repetiu parte do que já havia sido apresentado pelos ambientalistas em busca de soluções para elevar a água da Pampulha ao nível dois, o que representa a possibilidade da prática de esportes náuticos, lazer e turismo. 

Osmando Pereira destacou o cronograma com metas definidas entre a Prefeitura de Belo Horizonte, a de Contagem e a Copasa no sentido da realização de duas das principais intervenções que são: urbanização de vilas e controle de ocupações nas margens dos principais córregos que deságuam na represa. Entre eles o Ressaca, Sarandi e Onça. São estes mananciais que levam esgoto e lixo para a lagoa. As obras estão adiantadas, segundo o secretário regional da Pampulha e a previsão para término é julho de 2013.

Encontram em construção os emissários de esgoto e as estações de tratamento pela Copasa para que a água chegue à represa com qualidade e não carregada de poluição como vem acontecendo há anos. Com estas obras, a lagoa estará limpa o que significa ganho para Belo Horizonte, como reconheceu o deputado Rogério Correia (PT). Todos destacaram a necessidade do tratamento dos córregos que cortam Contagem em direção a Belo Horizonte.

Antes da audiência pública, pela manhã, os deputados da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembléia Legislativa visitaram os locais onde estão sendo realizadas as obras de recuperação da bacia da Pampulha nos municípios de Contagem e de Belo Horizonte. Após a audiência pública na Assembléia Legislativa, todos se mostraram otimistas e prometeram ajudar na captação de recursos para a limpeza da Lagoa da Pampulha, bem como fiscalizar o trabalho de despoluição.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Comunidade discute violência sexual no CRAS Confisco


Um grupo de 26 pessoas entre adultos, jovens e adolescentes se reuniu no CRAS Confisco no dia 19 deste mês para uma sessão de filme comentado no sentido de promover na comunidade a possibilidade de conversar sobre violência sexual contra crianças e adolescentes. Após a apresentação do filme “Preciosa – uma história de esperança”, baseado na novela Pussh Sapphire, 2009”, a integrante da Comissão Operativa LocaI-Col Pampulha Vanessa Fileto, da gerência de Assistência Social da Regional Pampulha, formou uma roda para discutir o tema do filme.

Uma das senhoras presentes iniciou a conversa com um relato da temática apresentada, relatando um fato acontecido em sua família, envolvendo seus filhos e o ex-marido com quem era casada. Em depoimento considerado corajoso pelos participantes, ela permitiu a todos vivenciar o que haviam assistido no filme. Outros grupos falaram de suas experiências demonstrando indignidade e a necessidade de denunciar.

As conversas facilitaram comparações de dados de estatísticas, entre eles os de que os abusadores estão sempre próximos das crianças e que estas são as principais vítimas dos abusos entre dois e 12 anos de idade. Outra constatação é a de que ainda é desconhecido do público os caminhos a serem seguidos para a denúncia e que ainda há muito a ser de desvendado, além de a Justiça brasileira ter muito a avançar para diminuir os abusos.

Em depoimento, Vanessa Fileto afirmou que durante as conversas, ouviu relatos contundentes que nos fazem estar cada vez mais sensibilizados em aderir ao movimento de proteção às nossas crianças e adolescentes.”

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Academia da Cidade comemora Páscoa

Alunos do turno da manhã da Academia da Cidade da Regional Pampulha comemoraram o mês pascal com uma Roda Mística. As turmas A e B se reuniram e e presentearam os funcionários com ovos de páscoa. Os professores de Educação Física Cresío Eduardo e Daniel Triguinelli comentam que os alunos são bem organizados: “Eles estão sempre inovando na Academia e não perdem nenhuma das datas comemorativas. É uma turma muito unida e animada.


Lenir Marciano, aluna e organizadora do evento, leu um texto que diz: “a páscoa não se resume a ovos de chocolate, estes são apenas um dos símbolos que nos ajudam a entender o verdadeiro sentido da páscoa, que é a data que celebra a ressurreição de Cristo e nos convida a ressuscitarmos para uma nova vida com ele”.


Franklim Churchill de Mello, aluno da Academia, acha que estes momentos de partilha são muito importantes para a vida em comunidade: “O homem foi feito para ser social; toda vez que se encontra reunido para momentos de reflexão, lembra o Pai em sua partilha”.


Alunos, professores e funcionários deixaram mensagens de paz e saborearam uma bela cesta de chocolates.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Conscientização de empresários de outdoor melhora resultados na Pampulha

A Secretaria Regional Pampulha, mesmo cumprindo o previsto no Código de Posturas do município de Belo Horizonte que proíbe outdoors na maioria das ruas e avenidas da região, vem trabalhando na conscientização e sensibilização dos responsáveis por este tipo de engenho de publicidade. Apesar de ocupar, no momento, o primeiro lugar no ranking de notificações da Prefeitura de Belo Horizonte, com 122 registros, vem dando oportunidade aos que ainda não retiraram os outdoors irregulares, a maioria nos corredores de tráfego. A Gerência de Regulação Urbana optou por reunir os empresários da mídia externa e conscientizá-los da importância de eles mesmos tomarem a iniciativa da retirada dos outdoors considerando o valor das multas e a melhoria ambiental para a cidade.
Até o final de abril, 34 outdoors foram retirados pelos responsáveis configurando o indicador de que ao fazer a notificação pessoalmente, o fiscal oferece orientação sobre o ganho ambiental e o valor da multa. Uma vez notificados a partir de 11 de abril, 34 optaram pela retirada do engenho de publicidade até o dia 29 seguinte. Este diferencial na região da Pampulha, segundo a gerente de Regulação urbana, Miriam Barreto, se tornou realidade a partir da reunião com empresários da mídia externa para a importância da retirada de um a um dos outdoors. Quando não é feita a retirada a multa é de R$ 5.000,00 dobrando quando houver reincidência e depois mais R$ 15.000,00, sendo que três já foram multados.
A Gerência de Regulação urbana tem em curso 16 pedidos de chamamento público, contemplando 16 faces de quarteirão em análise que não viabilizaram a regularização dos engenhos existentes. Que com o chamamento público podem atingir a 32. As multas podem ser aplicadas ao dono do imóvel onde estiver o outdoor, ao proprietário do engenho, a empresa de publicidade e o anunciante.
Miriam Barreto chama a atenção dos responsáveis pelos engenhos de publicidade “no sentido de que a Regional Pampulha trabalha com afinco, visando à regularização e espera que neste resultado não seja detectado somente o trabalho dos fiscais com imposição de multas e sim uma cooperação do segmento de mídia envolvido em prol de um controle urbano e ambiental que beneficie toda a comunidade.” A retirada dos engenhos de publicidade ilegais terá monitoramento constante para manutenção desta situação de melhoria para a cidade.

Diminuem os casos de dengue na Pampulha

  
Dos 642 casos confirmados de pessoas acometidas com a dengue nas nove regiões do município de Belo Horizonte, no período de 1º de janeiro a 2 de maio deste ano, a Pampulha foi a que registrou o menor número: 39, segundo planilha de controle da doença da Secretaria Municipal de Saúde. É a confirmação do efeito que vem surtindo as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, pela Gerência de Zoonoses da Regional Pampulha, a exemplo da realizada ontem, quando 200 alunos de três escolas municipais participaram da 1ª Passeata com Apitaço contra a Dengue no bairro Santa Amélia e região. Outra ação de comprovada eficiência no combate à doença, em que participaram alunos de três escolas, é o Projeto Pet sem Dengue que recolheu nada menos que 17.890 garrafas pets durante o mês de abril.

A 1ª Passeata com apitaço contra a Dengue teve percurso a partir da Avenida Portugal, 3.377, seguindo pela Avenida Ministro Guilhermino de Oliveira, rua Dr. Jeferson de Oliveira, Avenida Guarapari com final na Praça Iron Marra, no bairro Santa Amélia. Os alunos das escolas municipais Amilcar Martins, Lídia Angélica e José de Madureira Horta gritavam slogans pedindo à população todo cuidado com a dengue, doença que tem matado várias pessoas. A ação das crianças chamou a atenção dos moradores no percurso da passeata, bem como de motoristas que transitavam pela região. Portando faixas, cartazes e balões coloridos, a meninada se animava a cada etapa do percurso em que recebiam apoio e manifestação de carinho de várias pessoas.

Para a diretora da Escola Municipal Amilcar Martins, Cláudia Prais, aquele momento representava a sensibilização dos alunos, de seus familiares e de moradores da região do bairro Santa Amélia no sentido de evitar até mesmo tampinha de garrafas com água parada, o que constitui foco para a desova do mosquito. Entre as professoras que organizaram a passeata, uma das mais animadas era Adriana Cíntia Pereira que comandou os slogans repetidos pela criançada como o “Xô Dengue”.

Pet sem Dengue


No Projeto Pet sem Dengue 2011, promovido pelas equipes de Saúde da Família (PSF) do Centro de Saúde Dom Orione, em parceria com o Conselho Local de Saúde, Gerência de Zoonoses Pampulha, Reciclagem e Garrafaria Castelo, Look Fest e Grupo de Teatro Mobiliza SUS, alunos de uma escola municipal, uma estadual e outra particular recolheram 17.890 garrafas pet. O destaque ficou para a criançada da Escola Municipal Dom Orione que recolheram 16.510 garrafas, seguidos pelos alunos da Escola Estadual Francisco de Menezes com 1.342 garrafas e do Colégio Dom Carlos Sterpi, com 38.

O objetivo do Projeto Pet sem Dengue é o de desenvolver ações de prevenção e promoção da saúde contra a Dengue envolvendo crianças e adolescentes das escolas da região da Pampulha através de educação e mobilização. Com a ação de recolhimento de garrafas pet, visando o combate às larvas do mosquito, o objetivo é a criação de vínculos e parcerias entre as instituições públicas, privadas e sociais na união de forças contra a Dengue dentro do slogan: “Unir, Conscientizar, Sensibilizar e Promover”. O encerramento do Projeto Pet sem Dengue está previsto para o dia 10 próximo, às 14 horas, no auditório da Escola Municipal Dom Orione, na Rua Expedito Benvindo de Lima, 500, bairro Ouro Preto, na Pampulha.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Fisioterapia faz bem às comunidades da Pampulha


Dedicação e paciência tem sido a aplicação básica no trabalho desenvolvido pelos estagiários do 9º período da faculdade de Fisioterapia da UNIBH no Centro Comunitário do Bairro Universitário, região da Pampulha. Atendendo a uma média de 50 pacientes das comunidades dos bairros Dona Clara e Universitários, dentro da disciplina Saúde Coletiva e Preventiva, os alunos são renovados de semestre em semestre. Para os usuários tem sido uma forma de vivenciarem nova forma de atendimento mais humanizado e integrado dentro dos padrões de atenção primária á saúde, como entendem as professoras Taise Lima e Ana Paula de Lima. Já para os alunos, este estágio é considerado muito importante pela experiência adquirida no dia a dia durante seis meses.

Para a estagiária Virgínia Helena, a diversidade dos trabalhos e as aplicações das técnicas terapêuticas são as novidades. Ela destaca que “aprendi a focar não só a doença, mas no indivíduo como um todo.” Como recado aos colegas diz: “Que Deus possa iluminar os caminhos de vocês e que todos alcancem seus objetivos.” Por sua vez, o estagiário Guilherme Gebara fala de sua experiência: “Pude perceber que as pessoas vêm procurar não só tratamento, mas também a convivência com os demais.” 

A usuária do Centro de Saúde do Bairro Universitário, Maria do Rosário Lages, que faz acompanhamento nos grupos de fisioterapia há cinco anos e se diz satisfeita com os trabalhos desenvolvidos pelas professoras e alunos de Fisioterapia da UNIBH, “todos os que passaram por aqui foram espetaculares. Eu tinha um problema no braço e fui curada, a Virgínia cuidou do meu joelho e ele está ótimo. Todos são muito prestativos.” Outro usuário ativo na fisioterapia é Pedro Parreira de Souza dá seu depoimento sobre a atuação dos alunos e professores: Em minha opinião, esta foi a melhor turma de estagiários. Agradeço a todos pelo carinho e paciência.”

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Melhoria nos Centros de Saúde é discutida na Pampulha



Tornar o público para trabalhadores e representantes das Comissões Locais de Saúde o diagnóstico que aponta a situação da infra-estrutura das unidades básicas da saúde. Explicar a metodologia aplicada para essa avaliação e validar as propostas do Projeto de Qualificação da Infraestrutura da Atenção Primária à Saúde de Belo Horizonte-PPP foram os objetivos da reunião realizada no último dia 26, no auditório da Regional Pampulha.

Aproximadamente 65 pessoas, entre gerentes e enfermeiros de centros de saúde, agentes de zoonoses, representantes do Conselho de Saúde Pampulha, usuários do SUS/Belo Horizonte e trabalhadores da Rede Municipal de Saúde, participaram das discussões, apontando sugestões e levantando questões a serem consideradas neste mega projeto que propõe a modernização dos atuais 147 centros de saúde da cidade.

Denise Viana Amador, coordenadora do Projeto, explicou que com a PPP será possível adequar a área física e equipamentos dos centros de saúde, proporcionando melhores condições de trabalho à equipe de saúde: “O projeto está focado principalmente na estrutura física, mas esbarramos também na questão da organização. As normas técnicas serão aplicadas para adequação das estruturas já existentes e serão feitas intervenções em várias unidades, considerando espaço físico, logísticas, entre outros”, disse.

O objetivo do PPP é aumentar a satisfação dos usuários dos serviços de saúde de Belo Horizonte, através do aprimoramento da qualidade dos serviços prestados à população nos centros de saúde e potencializar os esforços da Secretaria Municipal de Saúde para a melhoria da rede municipal. O convênio é firmado entre a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o International Finance Corporation (IFC), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Maristela Nascimento Silva, gerente do Distrito Sanitário Pampulha, destacou a maturidade das discussões: “É importante perceber na participação destas pessoas um grau de maturidade, demonstrando preocupação com a forma de aplicação do recurso”, aponta. Para Sângela Márcia Hilarino (foto ao lado), membro do Conselho de Saúde Pampulha, o momento é de se conscientizar sobre as responsabilidades dos atores sociais : “Este é um momento histórico. Precisamos inaugurar uma nova era onde a responsabilidade seja de toda a cidade, mas incorporando primeiro a responsabilidade da gestão”.

A PPP contemplará investimentos em infraestrutura, manutenção e operação de serviços não clínicos, tais como segurança, manutenção predial, lavanderia, fornecimento e logística de materiais e medicamentos e esterilização em vários centros de saúde na cidade. Na Pampulha, pelo menos seis dos nove centros de saúde serão reconstruídos. O investimento privado deverá ser da ordem de R$ 200 milhões.