segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Família Acolhedora é tema do Fórum da Criança e do Adolescente na Pampulha


A Regional Pampulha, por meio do Fórum da Criança e do Adolescente, realizou, no dia 17, no auditório da Regional, à Avenida Antônio Carlos, 7.596, São Luís, um encontro para discutir sobre Família Acolhedora, serviço da Gerência de Proteção Especial de Alta Complexidade da Secretaria Municipal de Assistência Social (GEPE/SMAAS). Compareceram mais de 50 pessoas, entre servidores da Regional, representantes da sociedade civil, do Conselho Tutelar e estudantes de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais.

Os participantes assistiram à palestra da técnica da GEPE/SMAAS Valéria Cardoso que explicou sobre o serviço Família Acolhedora, previsto na política de Assistência e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A proposta do serviço é fazer o acolhimento de crianças, adolescentes, idosos e adultos com deficiência que sofrem violação de direitos e necessitam serem retirados de suas famílias. O trabalho de acompanhamento é feito pela equipe técnica da GEPE/SMAAS juntamente com a Pastoral do Menor em Belo Horizonte, coordenado pela sra. Maria Margareth Pereira, e a família de origem da criança. Para Valéria, o grande desafio é a mudança de paradigma: “O acolhimento é um serviço de alta complexidade no SUAS. Temos experiências muito positivas, mas é preciso que mais pessoas conheçam o serviço e sintam vontade de participar”, disse.

Os presentes ouviram o depoimento de Maria do Carmo Martins, que foi a primeira família acolhedora em Belo Horizonte a receber uma criança em casa, estando atualmente no oitavo acolhimento. Maria do Carmo cuida de um casal de gêmeos de 3 anos e 9 meses e conta com o apoio das duas filhas, já adultas, que colaboram nesta tarefa. Ela relatou suas experiências, as dificuldades encontradas, os desafios e as alegrias: “Filho temporário exige as mesmas responsabilidades que um filho biológico. As dificuldades, como por exemplo crianças agressivas ou que querem ficar invisíveis, são superadas quando começam a se sentir seguras”, disse. Maria do Carmo conta também com o apoio do que ela chama de ‘comunidade acolhedora’ que envolve familiares, amigos, vizinhos e a equipe técnica do serviço. “Muitas pessoas me ajudam com a doação de brinquedos, roupas, entre outros itens. O mais satisfatório de tudo é dar a esta criança uma identidade, ajudá-la a se reconstruir como pessoa”, concluiu.

A seguir, o público se divertiu e se emocionou com a esquete teatral “Um lugar no coração” encenada pelo grupo de teatro Mobs da SMAAS que abordou o tema de maneira lúdica. Gerente de Políticas Sociais na Pampulha, Nádia Sueli de Paula Alves ressaltou que é preciso conhecer a metodologia para colaborar na divulgação do serviço: “Cada um de nós pode ser um multiplicador do serviço, promovendo sensibilização em seu lugar de trabalho”. Estudante do 3º período de Psicologia na UFMG, Rebeca Mendes Fonseca achou que participar do Fórum foi esclarecedor: “Foi muito bom saber que uma criança em situação de direito violado tem outra opção além do abrigo. Acho que esta é uma forma de causar menor impacto na vida da criança".

Famílias Acolhedoras: No seu coração cabe mais um!

O serviço Famílias Acolhedoras é uma iniciativa em que famílias voluntárias se comprometem a receber e cuidar, temporariamente, de crianças e adolescentes afastados de sua família de origem até que elas possam voltar para casa ou ser encaminhadas para adoção. Alguns dos critérios para que uma família possa se cadastrar no serviço, são:

- Morar em Belo Horizonte há mais de dois anos;
- Ter, no mínimo, 21 anos de idade;
- Não ter antecedentes criminais;
- Concordância de todos os membros da família;
- Estar disposto ao acolhimento temporário, não tendo a intenção de adotar;
- Não ter dependentes químicos na família;

- Aceitação e comprometimento com as diretrizes do serviço.

Orçamento Participativo da Pampulha reúne membros da Comforça


A Regional Pampulha, por meio da Gerência de Orçamento Participativo, reuniu, no dia 10, no auditório da Regional, à Avenida Antônio Carlos, nº 7.596, bairro São Luís, mais de 40 membros da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização da Execução do Orçamento Participativo (COMFORÇA) com o objetivo de apresentar um panorama das obras do Orçamento Participativo na região e das ações de despoluição da Lagoa da Pampulha realizadas em parceria com a Copasa. O encontro, coordenado pela gerente do Orçamento Participativo, Miriam Félix Nogueira Lôbo, teve ainda as presenças do Chefe de Gabinete da Pampulha, Carlos Alberto Damasceno, da técnica da URBEL, Adriana Duval, do engenheiro da Sucedap, Paulo Ribeiro e do engenheiro da Copasa Marcos Flávio de Almeida. 

A convite da Regional Pampulha, o engenheiro Marcos Flávio de Almeida apresentou o Programa de Saneamento de Recuperação da Bacia da Pampulha, realizado em parceria com as Prefeituras de Belo Horizonte e Contagem e esclareceu as dúvidas em relação ao lançamento de esgoto na Lagoa da Pampulha. Para o engenheiro, o esforço deve ser conjunto: “O trabalho está sendo realizado para que a despoluição da Lagoa aconteça o mais breve possível. Por isso, são necessárias a contribuição e conscientização de todos, tanto poder público e quanto população”, disse.

Gerente do Orçamento Participativo na Pampulha, Miriam Félix Nogueira Lôbo apresentou um panorama das obras do Orçamento Participativo na região. Os presentes puderam também observar um painel de fotos mostrando as obras que estão em andamento na Pampulha.

Participando como membro da COMFORÇA Pampulha pela 4ª vez, Manoel Jorge do bairro Jaraguá está satisfeito com os resultados: “As conquistas ao lado da Prefeitura de Belo Horizonte foram de muita importância para toda a comunidade”.


As reuniões da Comforça Pampulha são realizadas mensalmente. Mais informações pelo telefone 3277-7927.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Pampulha define ações de promoção da igualdade racial para o segundo semestre de 2013



A Regional Pampulha, por meio do Grupo Gestor de Promoção da Igualdade Racial (GGPIR), realizou, no dia 21/08, uma reunião para definir as ações que serão realizadas pelas diversas gerências durante o 2º semestre de 2013 sobre esta temática. Participaram representantes das gerências de Saúde, Políticas Sociais, Comunicação, Educação, Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) Confisco, Centro Cultural Pampulha e da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial (CPIR).

A reunião foi aberta pela representante da Gerência de Educação e uma das coordenadoras do GGPIR Pampulha, Rosane Pires que falou sobre a necessidade de organização do Plano Regional de Promoção da Igualdade Racial. Representante da CPIR, Valéria Jane Almeida Dutra ressaltou a importância do envolvimento de todas as gerências da Regional nesta etapa, avaliou positivamente as ações do GGPIR Pampulha realizadas durante o 1º semestre deste ano e informou que a nova gestão do COMPIR terá representantes governamentais da Pampulha, sendo eles Raimundo Teles e Rosane Pires.

A seguir, cada gerência apresentou propostas de atividades que serão desenvolvidas junto a seu público específico até o final do ano como oficinas, exibição de filmes para reflexão, mostra de curtas, workshops, seminários, formação para servidores, entre outras relativas à temática da promoção da igualdade racial. As atividades serão intensificadas durante o mês de novembro, quando se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra.  Gerente de Políticas Sociais e uma das coordenadoras do GGPIR Pampulha, Nádia Sueli de Paula Alves falou sobre a importância de se transversalizar a temática para que as ações não fiquem concentradas somente no mês de novembro: “Precisamos incluir esta discussão em todas as oportunidades: nas reuniões, fóruns e demais ações da Regional para que seja construída outra maneira de pensar a questão da igualdade racial em nosso ambiente de trabalho”, disse.

A educadora Rosane Pires destacou que as ações planejadas devem ter um caráter mais reflexivo e profundo: “É importante pensar ações que tenham raízes para promoção da igualdade racial, pois as ações temporárias não se solidificam”, disse.  Para finalizar o encontro, houve um momento de formação dos presentes, com uma dinâmica de leitura interpretativa de termos e conceitos como segregação racial, apartheid, cotas raciais, discriminação, entre outros.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Fórum da Saúde Bucal na Pampulha recebe técnicos do Barreiro





A Secretaria Regional Pampulha, por meio do Fórum da Saúde Bucal, realizou, nos dias 21 e 22/08, um encontro voltado para profissionais que trabalham nos centros de saúde da região da Pampulha com o tema Promoção e Educação em Saúde. Com a presença de aproximadamente 80 participantes, entre dentistas, técnicos e auxiliares de saúde bucal, o Fórum aconteceu no auditório da Regional Pampulha, à Avenida Antônio Carlos, 7.596, no bairro São Luiz.

As dentistas e técnicas da Gerência de Atenção à Saúde no Barreiro, Grace Abijaode Abras Guimarães e Márcia Jabace Maia, foram as convidadas deste encontro e apresentaram, por meio de slides, um relato dos trabalhos de Promoção de Saúde realizados  nas unidades localizadas naquela região.  Foram apresentados também diversos materiais educativos utilizados em dinâmicas de grupo nos centros de saúde, nas escolas, creches e UMEIs desenvolvidos para usuários, educadores e escolares.

Coordenadora do Fórum e referência técnica de saúde bucal na Pampulha, Rosilene Aparecida Menezes Silva explicou a importância desta troca de experiências com outras Regionais: “A presença das colegas Márcia e Grace foi muito importante para os profissionais da Pampulha que tiveram a oportunidade de conhecer várias técnicas de educação em saúde que poderão ser utilizadas em nossas unidades. Serão beneficiadas crianças, jovens, adultos e idosos em atividades que partem de seu conhecimento e experiência para estabelecer novas atitudes em relação à saúde”, disse.

Dentista do Centro de Saúde Jardim Alvorada, Carmem Regina Balsa Coelho ressaltou a importância de participar destes encontros: “Aqui podem ser debatidos vários assuntos sobre a saúde bucal dos moradores. Outro aspecto importante é a troca de experiências durante estes eventos”, falou.

O Fórum de Saúde Bucal, realizado bimensalmente, é um espaço que proporciona atualização de conhecimentos e troca de experiências, bem como oportunidades de discussão dos processos de trabalho dos profissionais das unidades de saúde da Pampulha. Mais informações pelo telefone 3277-7940.

 

Estagiários do Programa Família Escola participam de formação na Pampulha


A Secretaria Regional Pampulha, por meio da Gerência Regional  de Bolsa Escola, realizou, no dia 12/08, o Encontro de Formação do Programa Família Escola para estagiários que atuam no programa em escolas da região. Participaram 12 estagiários, a gerente do Bolsa Escola na Pampulha, Ana Chaves de Castro, as técnicas Cynthia Martins Ribeiro e Wânia Maria de Carvalho Veras, a referência do Programa Saúde na Escola (PSE), Eline Martins da Silva Ribeiro e Darci Teixeira Viveiros Cruz, responsável pelo acompanhamento do Programa Família Escola na Secretaria Municipal de Educação (SMED).

O encontro objetivou qualificar as ações dos estagiários que atuam no Programa Família Escola, possibilitar conhecimentos e análise crítica da realidade social, contribuir para a formação humana e profissional do estagiário, promover a reflexão entre a teoria acadêmica e a prática no estágio, desenvolver atitudes e habilidades para o trabalho em equipe e possibilitar a troca de experiências na perspectiva da relação interpessoal.

Os participantes receberam dicas para melhorar o ambiente de trabalho. Foi realizada avaliação do trabalho desenvolvido durante o 1º semestre do ano e apontadas perspectivas para o 2º semestre. Os estagiários foram orientados quanto à importância do monitoramento da frequência dos alunos às aulas, da importância do diálogo com as famílias e a escola e sobre as ações do Programa Saúde na Escola (PSE) nas escolas da Pampulha.

Para finalizar, houve a exibição de um vídeo motivacional para enfatizar valores como união e solidariedade, além do filme “Vida de Maria” que proporcionou um momento de reflexão sobre a importância do empoderamento das famílias, sua responsabilidade e direitos enquanto cidadãos. Estagiária do Programa Família Escola há três meses e atuando na E.M. Aurélio Pires, Eliza Cunha Nunes aprovou a formação: “Foi fundamental participar desta formação para conhecer os equipamentos que fazem parte das redes de proteção às crianças, além de aprender a lidar as famílias com as quais trabalhamos”, disse.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Estudante da rede municipal vence Concurso Nacional de Redação e faz viagem para Amsterdam



Estudante do 8º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Anne Frank, Lívia Fernanda de Souza Mendes, 13 anos, foi a vencedora, em sua categoria, da edição 2013 do Concurso Nacional de Redações da Rede de Escolas Anne Frank Brasil com o tema ”Anne Frank e a Cultura de paz”. Participaram do concurso 180 estudantes do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental das escolas públicas Anne Frank de Belo Horizonte, Palmas, Rio de Janeiro e São Paulo.

Intitulada “Carta para Anne Frank”, a redação de Lívia abordou temas como preconceito, bullying e cultura de paz. Para se preparar para o concurso, a estudante assistiu a filmes, fez pesquisas na internet, leu livros sobre o tema e exercitou a arte da escrita através de cartas para os colegas durante as aulas de Língua Portuguesa. Lívia contou que, no início não sabia o que escrever, mas à medida que pesquisou sobre o tema, as ideias foram surgindo. “Resolvi participar do concurso porque seria uma bela homenagem para minha escola. A gente vai escrevendo, corrigindo, mas não imaginava que ganharia o 1º lugar”, disse.

A cerimônia de premiação aconteceu no dia 3 de junho. A estudante ganhou uma viagem à Holanda e a escola onde ela estuda ganhou um tablet, pelo empenho da direção da escola, no incentivo à participação dos alunos no concurso e nas atividades realizadas com professores, estudantes e famílias.

A viagem aconteceu no período de 09 a 16 de junho. Lívia contou que passeou bastante e conheceu muitos lugares como a Casa Anne Frank que atualmente é um museu, a escola onde a adolescente judia estudou, fez passeio de barco e andou de bicicleta. Para Lívia, a viagem foi inesquecível: “Achei legal e muito interessante. O que mais me chamou a atenção foi a quantidade de bicicletas nas ruas. Foi uma experiência incrível que vai me ajudar a não fazer discriminação, pois reforçou ainda mais que a gente deve respeitar sempre a opinião dos outros”, concluiu.

O concurso foi criado pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), em conjunto com a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) com o apoio do Arquivo Histórico Judaico Brasileiro (AHJB) e do Instituto Plataforma Brasil (IPB). Entre os objetivos do concurso, está o de incentivar a divulgação de conhecimentos sobre a vida e o legado de Anne Frank, estabelecendo relações com a sociedade brasileira contemporânea; relacionar conhecimentos históricos da experiência de Anne Frank para construir uma argumentação consistente sobre a relevância de uma atitude ativa na defesa da democracia, dos direitos humanos e da diversidade sociocultural.

Festa da Família anima moradores da Vila Novo Ouro Preto


O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Novo Ouro Preto promoveu no dia 09/08, a Festa da Família, ação voltada exclusivamente para as famílias beneficiárias dos serviços oferecidos pelo CRAS no território. O evento, realizado no espaço anexo do CRAS que fica na Capela Nossa Senhora Aparecida, à Rua Arnaldo Bueno Azevedo, nº 517, no bairro Novo Ouro Preto, beneficiou cerca de 150 pessoas, entre crianças, jovens, adultos e idosos.

A programação estava bem diversificada e envolveu todos os profissionais que atuam no CRAS, desde a equipe técnica até o pessoal de apoio. Os participantes conheceram a nova equipe de trabalho e se divertiram com brincadeiras de roda, pintura de rosto, peteca, gincana de perguntas, além da exposição de trabalhos manuais confeccionados pelas integrantes do Grupo de Convivência “A Arte de Ser Mulher”. Tudo isso, enquanto degustavam pratos preparados especialmente para a ocasião como canjica, caldo de feijão, cachorro quente, entre outros.

A Coordenadora do CRAS, Alessandra de Sousa Figueiredo Costa explicou a proposta da ação: “Nosso objetivo é proporcionar a mobilização social, o fortalecimento dos vínculos entre as diversas famílias do território e o protagonismo da comunidade através do estímulo à participação cidadã”, disse.

Para a usuária Ângela Maria Lopes é muito bom participar destes momentos de confraternização. Ela contou que, desde que se aposentou, frequenta o grupo de terceira idade três vezes na semana: “É muito bom para a saúde. Enquanto estou aqui participando e aprendendo, vou me divertindo também.”