quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Funcionários da Pampulha aprendem sobre gestão de desastres na cidade

 
Gerentes e funcionários da Secretaria Regional Pampulha participaram, no dia 04/10, de uma palestra ministrada pelo Coronel Alexandre Lucas Alves sobre a gestão de desastres na cidade. Os participantes puderam conhecer também os seis integrantes da equipe que vai atuar na região da Pampulha composta por guardas municipais. A secretária adjunta da Pampulha, Júnia Márcia Buenos Neves, deu as boas vindas a todos, esclarecendo que as informações são oportunas devido à proximidade do período chuvoso, época propícia a situações de riscos: “É importante conhecer as estratégias de ações e sermos multiplicadores delas”, disse.
 
Acumulando vários anos de experiência em situações de risco, Cel. Lucas explicou que é importante trabalhar com a gestão de desastre bem fundamentada: “O poder público concentra pessoas e recursos, por isso, é preciso alinhar as ações e discutir qual a estratégia que dá certo em caso de desastres. Sempre podemos melhorar as respostas do ano anterior.”
O material preparado pelo Cel. Lucas esclareceu pontos importantes quando o assunto é Defesa Civil. Os participantes aprenderam que Defesa Civil é um conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas destinadas a evitar ou minimizar os efeitos de um desastre, que é o resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem.
 
“Quando trabalhamos com gestão do desastre, lidamos com diversos públicos com necessidades diferentes como os afetados diretamente, órgãos públicos que precisam agir, agências de socorro, voluntários, imprensa, dentre outros”, explicou o coronel. Citou também os desafios, que são muitos: socorrer e abrigar pessoas, alimentá-las, vesti-las, limpar as casas e a cidade, além de avaliar danos e reconstruir.
 
Para Andréa Moreira, analista de políticas públicas, as informações foram muito úteis e esclarecedoras: “Aprendi que Defesa Civil não é um órgão mas um sistema no qual todos estão envolvidos e do qual eu também faço parte”, disse.
 
O coronel lembrou que a Regional é a esfera principal das estruturas pois nela deságuam todas as ansiedades. As principais dificuldades são a ausência de coordenação, desorganização e atritos institucionais, que devem ser vencidos com unidade. “Numa situação de desastre, lidamos com muitos riscos e situações imprevistas. Todos podem fazer a diferença, tendo clareza de que é necessário fazer o que precisa ser feito; este é o segredo do sucesso”, declarou.

 


 

O secretário da Pampulha, Humberto Pereira de Abreu Júnior, trouxe palavras de incentivo a todos os presentes: “A Pampulha vai assumir esta causa. A Prefeitura de Belo Horizonte tem feito muitas intervenções em áreas de risco maior, por isso esperamos que eles sejam minimizados, afetando o menor número possível de pessoas”, disse.

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