sexta-feira, 5 de maio de 2017

Professores participam de formação pedagógica para a realização de eventos de caráter científico



As Feiras de Ciências podem ser entendidas como oportunidade para (re)construção do conhecimento, por meio da pesquisa, tanto de professores quanto de estudantes, uma vez que contribuem para a socialização e trocas de experiência de ensino-aprendizagem e conhecimentos diversos. 

Com a proposta de refletir sobre a importância de orientar e construir projetos de pesquisa com os estudantes e estimulá-los a participar de eventos de divulgação científica, a Escola Municipal Dom Orione realizou, no dia 11/04, a oficina de Formação Pedagógica sobre Feira de Ciências que teve a participação de trabalhadores em Educação e de estudantes. O convidado para coordenar a formação foi o professor dr. Paulo Cézar Santos Ventura, Consultor com ênfase em Educação Tecnológica, graduado em Física pela UFMG, pós-graduado em Física pela Universidade de São Paulo e com Doutorado pela Universidade de Bourgogne. 

O professor Paulo Ventura falou sobre a importância das Feiras de Ciências organizadas dentro e fora das escolas para motivar o aprendizado do aluno e divulgar temas científicos, atuais ou não, para a comunidade escolar. No processo de construção de um trabalho de pesquisa o professor ensina e aprende muito, pois realiza etapas muito importantes para produzir novos conhecimentos, como: definição de um tema de pesquisa que tenha relevância para comunidade escolar; definição da metodologia de pesquisa, ou seja, dos caminhos a serem percorridos durante a investigação; organização do trabalho; observação; investigação; adoção de critérios para a pesquisa utilizando a ética; experimentação e validação de resultados de cada fase da pesquisa. Tudo isso é feito com muito cuidado e dedicação para garantir total segurança e qualidade durante a elaboração da pesquisa. Por fim, é importante fazer uma boa apresentação e comunicar para a sociedade quais foram os resultados encontrados no processo de conclusão da pesquisa.

Para o professor de Geografia, José Álvaro Pereira da Silva, que atualmente está na coordenação pedagógica da escola e foi um dos organizadores da Formação, as feiras de ciências estimulam muito os alunos: “Só conseguimos aprender verdadeiramente quando colocamos em prática os conhecimentos adquiridos. Um trabalho de pesquisa amplia as situações de diálogo entre aluno e professor e possibilita diferentes situações de aprendizagem”, explicou. 

O professor ressaltou ainda outros aspectos positivos da realização deste tipo de trabalho, tanto para os professores quanto para os alunos: “Produzir um trabalho para uma Feira de Ciências melhora muito a autoestima dos estudantes, pois elas se sentem encorajadas a produzir conhecimento e comunicar os resultados encontrados durante o trabalho. Outro aspecto importante é que, com a pesquisa, o professor sente mais confiança no seu trabalho, pois observa os alunos mais motivados e com mais interesse em participar do processo de produção do conhecimento.” Para finalizar, o professor sorteou entre os participantes o livro Mistérios de Marte de sua autoria.



“Quando os professores estimulam os estudantes a produzirem um trabalho pesquisa, todos aprendem juntos, pois o caminho da pesquisa sempre produz conhecimentos novos.” É o que pensa a Diretora da escola Maria de Fátima Claudio Anselmo. “É através da pesquisa que o professor coloca em prática sua principal função: a de orientador do processo de ensino-aprendizagem – e não a de detentor absoluto do saber”, disse.

Para o professor José Álvaro, a formação alcançou o objetivo: “A avaliação e o envolvimento dos participantes foram importantes! Pretendemos dar continuidade com essa temática de Formação na perspectiva de que os professores se sintam estimulados a construir projetos de pesquisa com os estudantes e os estimulem a participar das Feiras de Ciências.”

A próxima formação acontecerá no dia 09/05 com o relato de experiência da história do Professor de Física Giezi Reginaldo, coordenador de vários projetos premiados pela UFMG, entre eles o da bicicleta inteligente, elaborado por estudantes de Prudente de Morais. 



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