segunda-feira, 1 de julho de 2013

Técnicos do PAIR na Pampulha participam de capacitação para o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes


A Regional Pampulha, por meio da Comissão Operativa Local (COL-Pampulha) realizou uma palestra, no dia 11, na sede da Regional Pampulha, à Avenida Antônio Carlos, 7.596, bairro São Luís, para promover a capacitação dos membros da COL-P e também dos novos analistas de políticas públicas dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) da Pampulha para atuação no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes na região.

Profissionais de vários setores, representantes das políticas de saúde e assistência social que compõem COL-Pampulha participaram de um momento de formação conduzido por Adriana Ferreira Alberto, representante da Equipe Técnica do PAIR-BH. Os participantes ouviram sobre o histórico do PAIR, seu significativo crescimento desde 2005 e o formato do “Desenho operacional do PAIR” que integra e inter-relaciona seis grupos de trabalho que atuam nos seguintes eixos: análise da situação, atendimento, prevenção, defesa e responsabilização, mobilização e articulação e o protagonismo infantojuvenil.

A técnica Adriana Alberto destacou que a rede de proteção à criança e ao adolescente tem se fortalecido cada vez mais com a adesão de importantes parceiros como a Promotoria da Infância, Polícias Militar e Civil, Guarda Municipal, Conselhos Tutelares, entre outros, ressaltando que as comissões locais que atuam no âmbito de cada região não estão isoladas: “É muito importante saber que fazemos parte de um todo e que é necessário mobilizar a população para que ela acredite no serviço. Neste sentido, a COL-Pampulha tem crescido muito ao discutir o papel das comissões no desenho operacional de trabalho.

A seguir, foram feitos relatos de ações positivas realizadas em hotéis e restaurantes na cidade para sensibilizar funcionários e clientes destes estabelecimentos de que a exploração sexual infantil constitui crime previsto em lei. Os participantes fizeram reflexões sobre a atuação do profissional em casos específicos.

Para a psicóloga Nathalie Divina Cornélio Teixeira, que está atuando no Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) há pouco mais de um mês, foi importante para a participação dos novos técnicos do CREAS: “Este encontro favoreceu a discussão de ações de proteção a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual no contexto do acompanhamento familiar”, disse.Para finalizar o encontro, Adriana Alberto ressaltou a importância de se capacitar os profissionais que atuam na rede de proteção da criança e do adolescente: “A rede tem que estar preparada para atender a demanda. Na questão da exploração sexual de crianças e adolescentes, o trabalho preventivo é o mais importante e está acima de tudo”, disse.

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