Para comemorar o mês da luta antimanicomial, o Centro de convivência da Pampulha reuniu no auditório da Regional, na última semana de maio, 150 participantes com a proposta de aumentar os espaços de inserção para as pessoas portadoras de sofrimento mental. As atividades tiveram como base o projeto “Diálogos com a Cidade”, que existe desde 2009, com intervenções em toda Belo Horizonte por meio de atividades culturais que contribuam para desconstruir preconceitos sobre a loucura e divulgar os serviços substitutivos da saúde mental.
Um dos grandes momentos do encontro ficou marcado com a exposição do usuário Victor Martins com o depoimento baseado em suas experiências. “O depoimento de Victor e da sua vida foi de grande importância, uma contribuição a partir de sua experiência e fez com que muitas pessoas participassem no final debatendo sobre as possibilidade de acesso dentro dos espaços trazidos”, afirmou o coordenador da mesa de discussão, também usuário Paulo dos Reis. Ele destacou, também, “acreditar na importância da socialização e participação para ficar inteirado naquilo que o usuário pode usufruir das atividades e contribuir com nosso saber nesses espaços, para que o mundo tenha mais inclusão através da música e da arte.”
Wilma Martins destacou: “Desejo que possamos realizar muitos encontros como esse, oportunidade em que representantes de diferentes setores se reconhecerem enquanto parceiros de uma política municipal única que visa atender aos cidadãos melhorando a sua qualidade de vida. Cabe aqui ressaltar a marcante participação dos usuários da saúde mental e seus familiares no encontro.”
Participaram, ainda, do evento a coordenadora da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Regional Pampulha, Rosana Pires; a referência do Lian Gong, Vânia Duarte e a gerente de Políticas Sociais da Pampulha, Nádia Sueli Alves, entre outros.
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